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As lições de Shakespeare para vivermos bem em quarentena
O que nós, cidadãos e cidadãs comuns, temos em comum com William Shakespeare? A resposta é simples e objetiva para o professor Igor Capelatto, doutor em Multimeios, professor da Unicamp e colaborador do Instituto Shakespeare do Brasil: as mesmas angústias, incertezas e dilemas. Quinhentos anos atrás, ele também conviveu com pandemias e pestes. E nos mostrou que é possível sublimar estes infortúnios através da criação teatral. Suas peças expõem de tal maneira e com tamanha crueza as entranhas da natureza humana, que um crítico inglês qualificou-o de “inventor do humano”.
Por isso, Shakespeare é um clássico, ou seja, sua obra é “atemporal”, toca cada geração com um impacto sempre renovado, porque expõe no palco dramas, alegrias e realizações de todo ser humano.
E nós, anônimos atores da pandemia que abraça o planeta, podemos encontrar alento na leitura de suas peças e também em adaptações para o cinema e para a TV disponíveis no YouTube.
A série #CulturaeMemória
Durante a vigência das medidas de isolamento social, as artes e a cultura assumiram um espaço significativo nas nossas vidas - as tecnologias digitais e de rede quebraram o último portal que separava os espectadores, leitores e alunos das manifestações artísticas.
Mas, nesse processo, quais mudanças de paradigmas na nossa relação com as artes foram operadas? E, indo além, como acontecerão os concertos, peças de teatro, e exibições de filmes ao final do isolamento social?
Para pensar sobre esses temas, a série Arte & cultura em busca de uma reinvenção permanente, com a curadoria de João Marcos Coelho, trouxe especialistas nos temas para refletirmos juntos, em 10 episódios, sobre esses caminhos e possibilidades.