Este trabalho aborda a evolução institucional do setor de energia elétrica ao longo do período compreendido entre as décadas de 1950 e 1980. Os autores analisam os mecanismos financeiros que viabilizaram a expansão do setor sob a égide das empresas estatais a partir da década de 1950, a experiência de autofinanciamento propiciada pela política do realismo tarifário após 1964, o recurso crescente ao financiamento externo na década de 1970 e a crise de virtual não-financiamento nos anos 1980.