O enchimento da bacia de decantação de Paulo Afonso teve início em 20 de setembro de 1954, sendo concluído em oito dias. A operação foi realizada com o fechamento progressivo das comportas no braço principal do rio São Francisco, sem maior impacto a jusante, graças à liberação d’água pelas comportas instaladas nos braços do Quebra, Taquari e Capuxu. Ao final da operação, a bacia de decantação não estava completamente cheia, mas já acumulava água sufi ciente para o início dos testes das unidades geradoras da usina. Note-se a forma afunilada do reservatório com a tomada d’água no vértice das barragens Oeste e Leste. As barragens foram concebidas de modo a permitir a ampliação do aproveitamento, efetivada com a construção de duas tomadas d’água vizinhas e das casas de máquinas de Paulo Afonso II e III, também subterrâneas. No lado direito aparecem as comportas do Taquari e a ponte de madeira entre a margem baiana e o braço principal do rio, desmontada em 1956.