O Renascimento do Impresso
Estamos vivendo tempos de grande efervescência digital, em que tudo parece girar em torno de telas, cliques e interações virtuais. Mas em meio a essa revolução tecnológica, algo curioso vem ganhando força: o retorno dos materiais impressos. Em uma época que celebra a velocidade e a efemeridade, o impresso ressurge como um contraponto, valorizando a permanência, a reflexão e o toque humano.
O retorno do impresso não é apenas uma questão de nostalgia. Ele reflete uma busca por experiências mais significativas e menos dispersas. Livros, revistas, cadernos e outros materiais táteis oferecem algo que o digital não pode substituir: a possibilidade de desconectar para se conectar. Quando folheamos uma página, não apenas lemos, mas sentimos. A textura do papel, o cheiro da tinta e o peso do material trazem um senso de intimidade e profundidade que falta ao digital.
O impresso representa também a permanência. Em uma era em que informações digitais podem ser editadas ou apagadas com facilidade, os materiais físicos têm o poder de resistir ao tempo. Eles não dependem de atualizações de software, da energia elétrica ou de conexão à internet para existirem.
Na Memória da Eletricidade, sempre buscamos maneiras eficazes de engajar diferentes públicos e promover o aprendizado. Nunca deixamos de produzir materiais impressos e eles sempre complementaram nossas estratégias digitais.
As empresas do setor elétrico também podem aproveitar essa tendência para fortalecer suas memórias empresariais. Investir em publicações é uma forma de registrar sua história, celebrar conquistas e reforçar sua identidade com colaboradores, parceiros e a sociedade. Livros comemorativos e materiais educativos impressos podem se tornar marcos tangíveis de um legado que ultrapassa o campo digital, perpetuando valores e contribuindo para a construção de uma narrativa corporativa autêntica e duradoura.
O ressurgimento do impresso é uma oportunidade de repensarmos o equilíbrio entre o digital e o físico. Ele nos convida a desacelerar, a valorizar o que é palpável e a reconhecer que nem tudo precisa ser consumido na velocidade de um clique.
