O Brasil possui a quinta maior população online do mundo, mais de 139 milhões de pessoas em contato com a internet. Do total de pessoas com acesso à internet, 85% acessam diariamente. As tecnologias digitais se tornaram grandes aliadas no processo de difusão e democratização do patrimônio documental, facilitando a busca e recuperação da informação.

A preservação da memória histórica do setor de energia elétrica é uma das principais missões da Memória da Eletricidade. Pensando nisso, iniciamos o processo de digitalização de nossos acervos textuais, acreditando que o acesso rápido aos documentos e à informação contribui significativamente no desenvolvimento de estudos e pesquisas.

Em parceria com a empresa DocPro, a ação contribui na expansão das opções de busca dentro de nosso site, com possibilidades de recuperação não só de assuntos já identificados, mas, também, palavras e expressões em toda a documentação digitalizada. Por meio do recurso de Reconhecimento Ótico de Caracteres (OCR), as informações contidas nos documentos tornam-se dados eletrônicos recuperáveis, possibilitando uma busca personalizada em todo o acervo. 

 Na ferramenta de busca é possível, por meio de indexadores/tags, (assunto, empresa, pessoa, personalidade, empreendimento) encontrar toda a informação organizada. As tags servem como palavras-chave utilizadas para categorizar/classificar uma determinada palavra, facilitando e agilizando os resultados da pesquisa.

O critério utilizado para a seleção dos acervos a serem digitalizados partiu da análise dos conjuntos documentais mais procurados e consultados pelos usuários, sendo o arquivo pessoal do titular Lucas Lopes o primeiro a passar pela conversão.

O engenheiro Lucas Lopes teve sua história de vida relacionada a momentos históricos na política nacional e em instituições do setor de energia elétrica. Foi secretário da Agricultura do estado de Minas Gerais, primeiro presidente da Cemig e o principal responsável pela sua organização. Foi também ministro de Viação e Obras Públicas, ministro da Fazenda e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, então chamado de BNDE. Durante sua trajetória profissional produziu e acumulou uma documentação de grande valor. O fundo Lucas Lopes é composto por 15 séries documentais contendo 141 dossiês textuais que refletem sua trajetória profissional e política dentro do setor de energia elétrica. A divulgação e democratização desse acervo contribui para o desenvolvimento de pesquisas e na salvaguarda do patrimônio histórico documental da história do Brasil e do setor de energia elétrica.

O processo de tratamento do acervo passou por momentos como a identificação de dados importantes para a digitalização, incluindo o tamanho dos suportes. Esses documentos em grandes formatos, como A3, A2, A1 e A0, foram digitalizados em equipamentos adequados de acordo com suas dimensões. Após a digitalização do fundo, foi realizada uma conferência minuciosa para garantir que os representantes digitais reflitam a qualidade da documentação física.

A conversão dos acervos para formato digital contribui com as ações de preservação e conservação do suporte físico do documento, mitigando as questões relativas à deterioração do material causada principalmente pela manipulação do item. Entre outros benefícios, essa técnica é fundamental para a gestão da informação dos documentos custodiados pela instituição.

A digitalização de nossos acervos textuais está sendo feita de maneira gradual, e tem como objetivo final expandir cada vez mais o acesso dessas importantes fontes documentais ao público.

Clique aqui e navegue pelos registros textuais do Fundo Lucas Lopes.