Entre o colecionismo e a preservação

01/03/2022

No acervo sonoro sob a guarda do Arquivo Nacional, há uma diversidade de tipologias documentais que escapa à tradicional divisão que opõe músicas a discursos. Entre os 68 fundos e coleções documentais, há gravações de campo, de eventos, seminários, radionovelas, jingles, comerciais, músicas, poemas, esquetes humorísticos e também, em sua maioria, discursos em inaugurações de obras públicas.

Aproximadamente 70% do acervo está registrado em um suporte pouco conhecido do amplo público e que gera confusão mesmo na hora do tratamento técnico: o disco de goma-laca. Trata-se de um disco produzido a partir de uma mistura de componentes, cujo ingrediente principal é a resina de goma-laca, material secretado pelo Kerria lacca, pequeno inseto de origem asiática. Esse suporte sucedeu os antigos cilindros de cera a partir das primeiras décadas do século XX, e tornou-se o padrão da indústria musical até meados do século, quando foi suplantado pela maior viabilidade comercial e estética dos discos com suporte em policloreto de vinilo (popularmente conhecido como vinil, ou PVC).

Os discos de goma-laca, consolidados como novo padrão internacional de gravação, aos poucos ganharam mercado e registraram o surgimento de uma incipiente indústria musical brasileira, com produção, gravação e distribuição nacionais. Nessas gravações — conhecidas popularmente como “78 rotações” — entram em cena, por um lado, os cantores, cantoras, poetas, humoristas, muitos oriundos das rádios, e, por outro, a tentativa de se compactar em 3 minutos (capacidade de cada lado de um disco de goma-laca) os sotaques, ritmos e epistemologias musicais de um país com enorme população rural e que vinha se urbanizando.

Para a compreensão da história do suporte “disco” no Brasil, alguns nomes foram fundamentais por pesquisarem a fundo os bastidores da criação dessa indústria nacional de gravação e distribuição de discos, que definiu comercialmente os gêneros musicais brasileiros. Um deles foi o pesquisador, colecionador de discos, fotógrafo e escritor Humberto Franceschi, cujas coleções hoje estão disponíveis ao público em instituições de memória da cidade do Rio de Janeiro.

Franceschi é um nome inescapável para a preservação da memória musical brasileira, ao lado de Miguel Ângelo de Azevedo (o “Nirez”), Almirante, Leon Barg, Airton Pisco, José Ramos Tinhorão e Ricardo Cravo Albin, entre outros. Em 1975, ocorria em Curitiba o I Encontro de Pesquisadores da Música Popular, em que já se comentava sobre o grande desafio de reunir toda a produção brasileira de discos de 78 rotações. O encontro teve suas edições seguintes em 1976 e 1982, ambas no Rio de Janeiro. No terceiro evento, os esforços coletivos de unificar as pesquisas renderam a publicação de uma obra monumental, viabilizada pela Funarte em parceria com a empresa Xerox do Brasil no mesmo ano: Discografia Brasileira em 78 rpm, em cinco volumes, foi organizado por Alcino Santos, Grácio Barbalho, Jairo Severiano e Nirez.

Nascido em 1930, em sua vida adulta Humberto Franceschi dividiu-se entre algumas paixões intelectuais: a fotografia, pesquisas sobre a história da indústria fonográfica brasileira – que resultaram em dois livros essenciais – e a busca por discos de 78 rpm. A coleção, iniciada como um passatempo, acabou por se tornar um dos maiores acervos sonoros do país, com gravações que abrangem toda a primeira metade do século XX.

Sem sua intensa produção intelectual é difícil traçar o panorama dos primórdios das gravações no Brasil, tema que resultou em uma de suas mais importantes publicações, o livro Registro sonoro por meios mecânicos no Brasil, publicado em 1984 em um trabalho luxuoso de capa dura, com lindíssimas imagens de arquivo. É uma pedra basilar para os estudos da área, trazendo informações de patentes e diversos documentos de registro dos equipamentos de reprodução sonora no final do século XIX e início do XX. Infelizmente saiu em edição única e hoje está esgotado, podendo ser encontrado apenas em sites de venda de livros usados pela bagatela de meio salário mínimo.

Na área da música, há que se citar outro livro já clássico, também esgotado: A Casa Edison e seu tempo, sobre a referida gravadora. Neste, Franceschi disserta com eloquência e o apoio de muitos documentos de arquivo sobre aquela que foi provavelmente a primeira gravadora em território nacional, situada à época na famosa Rua do Ouvidor, berço da Belle Époque no centro da cidade do Rio de Janeiro. É um trabalho de intensa pesquisa em contratos de cessão de direitos autorais, dados encontrados na Junta Comercial do Rio de Janeiro, listas de músicas gravadas, contatos da Casa Edison com gravadoras europeias, entre outros documentos. Já se tornou, por sua abrangência, uma publicação de referência, que veio a público em 2011 por meio do projeto “Cantares Brasileiros”, financiada pela Petrobras em parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS) e com a gravadora Biscoito Fino.

Toda biografia, por ser escrita a posteriori, corre o risco de encadear informações e relatos como se a narrativa de uma vida corresse inequivocamente, desde seu início em direção ao conhecimento que temos hoje, no presente. No que toca nosso tema, sabemos que o rosto do biografado muda de acordo com as escolhas do biógrafo, mas também com as escolhas e atos em prol de sua própria memória, ainda em vida. Que tipo de pistas sobre seus próprios atos deixa uma pessoa que viveu no “breve século XX”, na consagrada expressão do historiador Eric Hobsbawm? São outras as pistas quando essa pessoa assume no seu cotidiano uma presença notadamente pública, sendo uma ou um intelectual que incide nos grandes debates da sociedade? Como apreender as dimensões do contato de um indivíduo com as instituições de que faz ou quer fazer parte, quando não há documentos ou estes se perdem?

Costumamos pensar nos fundos e coleções documentais privados como um conjunto de documentos que acumulamos, ou que colecionamos por interesse profissional ou pessoal, mas há, para além desta documentação mais tradicional, uma série de contatos com indivíduos e instituições que não se materializam em documentos físicos. Escrever sobre Humberto Franceschi é escrever sobre um homem que, entendendo sua função pública de pesquisador e, mesmo sendo bastante pessimista e mesmo “ranzinza” (palavra usada por vários interlocutores) em relação aos rumos da música e da sociedade, desenhava em sua cabeça um futuro cultural brasileiro que abarcasse as grandes formações socioeconômicas e seus conflitos, com pesquisa consistente, dados e informações. Humberto cristalizou, por toda a sua vida — e com bastante afinco ao final dela —, contatos com diversas instituições de memória, na tentativa de eternizar uma fração de seu trabalho e conformar os perfis que escolheu de sua própria faceta pública. Cabe a quem tenta reconstruir estas memórias entender que, como no mito grego de Sísifo, a ousadia cobra preços, e que memórias sempre as há, mas no momento mesmo de sistematizá-las e alçá-las ao infinito lá vem as mesmas rolando montanha abaixo.

Humberto Franceschi manteve diálogo constante com o Arquivo Nacional nos últimos dez anos de sua vida. Foram conversas e visitas tanto do pesquisador ao Arquivo, como de técnicos do Arquivo à sua residência. O pesquisador, fotógrafo, escritor e colecionador procurava a instituição pública interessado em proteger e avaliar o estado de suas coleções, e a instituição o procurava tentando entender seus desejos, ciente da relevância de manter contato próximo com o pesquisador. Para tentar compreender este relacionamento, podemos partir dos documentos que restaram de seu contato com a instituição: relatórios de visitas técnicas, processo de doação de acervo, memorandos internos, fotos de sua presença em eventos, e-mails. Cabe pontuar, em relação a estes últimos, que são, e cada vez mais serão, imprescindíveis para a compreensão de nosso tempo, embora também sejam alvo de intermináveis debates a partir dos conceitos de privacidade e intimidade. Fato é que parte das trocas de e-mails entre Franceschi e o Arquivo Nacional se perdeu em uma mudança institucional recente da plataforma de correio eletrônico. São mensagens do início do século XXI até o ano de 2017, que poderiam revelar indícios das relações afetivas que procuramos enxergar para além dos “frios” relatórios e documentos que marcam o ofício do historiador. Há, entretanto, outros pontos de apoio para a difícil tarefa de entender o que foi a busca do titular desse acervo em eternizar seu trabalho.

A doação do acervo Humberto Franceschi ao Arquivo Nacional é precedida em sete anos pela transferência de parte significativa de seus discos para o Instituto Moreira Salles, ainda no início do século XXI. No ano 2000, de sua vasta coleção de discos de goma-laca, 6 mil foram incorporados mediante venda ao acervo do IMS, além de 5 mil fitas com conteúdo de outros discos e “milhares de documentos escritos, partituras e fotografias, disponíveis ao público desde 2002 no IMS do Rio de Janeiro_._ Boa parte de tudo o que foi gravado pela Casa Edison se encontra nesses discos_._ A negociação foi efetivada “depois de muito procurar um local a que confiasse seu valioso acervo”, como nos conta reportagem do Jornal do Brasil de 25 de agosto de 2001. Humberto explicita ao jornal sua vontade de dar publicidade ao acervo, visto que “colecionador não pode ter uma postura de dono do mundo. Isso é bem comum, por mim nem ficaria preso em museu, deveria ir para a rede”. São aproximadamente 22 mil canções que retratam o que se chama de “Era de Ouro” da história da rádio brasileira: canções, sambas, modinhas, tangos, maxixes, batucadas que abrangem desde os primeiros anos do século XX até o fim da década de 50. Esta valiosa janela para os primórdios da canção brasileira está disponível no site www.discografiabrasileira.com.br, que congrega o acervo de Humberto Franceschi e outros pesquisadores e colecionadores dos títulos que rodavam a 78 rotações nos toca-discos do país.

No entanto, colecionista que era, continuou a procurar acervos, preservar e tentar montar o grande quebra-cabeça da época dos discos de goma-laca, tarefa a que se propuseram tantos pesquisadores da música popular. Em 2007, Franceschi inicia conversas com o Arquivo Nacional, instituição pública cuja missão é fazer a gestão, preservar e dar acesso a documentos da administração pública federal, mas também arquivos pessoais que tenham interesse público. O processo se inicia no período de maior entrada de acervos privados/pessoais na instituição, entendidos como fundamentais para a compreensão da sociedade brasileira, não apenas por meio dos arquivos produzidos pelas instituições de Estado, mas também contra ou apesar delas. Foi um período de postura ativa do Arquivo Nacional em procurar acervos, por exemplo, relativos à ditadura militar brasileira, através do projeto “Memórias Reveladas”.

Mesmo após a doação ao IMS, parte considerável dos discos continuava em posse do pesquisador. Em 30 de março de 2007, houve visita técnica de quatro servidores do Arquivo Nacional ao apartamento de Franceschi, situado à rua Senador Vergueiro, número 154, no Flamengo, bairro da zona sul do Rio — coincidentemente, a menos de 300 metros da linda mansão de arquitetura eclética situada à rua Marquês de Abrantes, 99, onde vivera no início do século XX o tcheco Frederic Figner, dono da gravadora Casa Edison e personagem estudado em detalhes por Franceschi. A construção, tombada pelo patrimônio histórico em 1995, abriga hoje o SESC Flamengo, e foi um exemplo representativo do que ficou conhecido como “casa burguesa” urbana, um modelo arquitetônico que aliava distinção social com novos padrões de higiene e sociabilidade da Belle Époque carioca.

A visita, como de praxe, gerou um relatório interno, que nos traz alguns detalhes interessantes sobre o cuidado que o pesquisador devotava aos documentos de seu acervo e a aspectos de sua preservação: “Todas as caixas contêm identificação do número de série dos discos em seu interior (ex.: 34.000, para todos os discos numerados de 34.000 a 34.999)”. Além dessa organização por caixas e números de série, o titular entregou à instituição uma listagem de todos os 2.530 discos, que retratam a produção musical brasileira do início do século XX até finais da década de 40.

Outro detalhe interessante surge no seguinte trecho do relatório: “... gostaríamos de deixar registrado a informação oferecida pela esposa de Humberto. Ela nos disse que fez a limpeza dos discos tempos atrás. Cabe descobrir os métodos adotados por ela naquela ocasião”. É bastante comum, em se tratando de arquivos de titulares do sexo masculino, que os procedimentos de organização, preservação e conservação sejam realizados por herdeiras do acervo (esposas, filhas, irmãs). Neste caso, com o titular ainda vivo e ativo, o relatório aponta a participação direta da esposa de Franceschi na higienização dos discos, embora o nome dela não seja expressamente citado. Muito embora nos faltem informações expressas nos documentos para isso, é de se supor participação em outras atividades, pois nos sobram informações sobre papéis de gênero nas experiências de vida do século XX.

No relatório consta a informação de que o acervo de Franceschi já havia sido digitalizado por ele próprio, em estúdio construído dentro de sua ampla cobertura no bairro do Flamengo. Os arquivos digitais foram feitos em formato WAV e sem qualquer processamento (ou seja, sem intervenções em volume, mixagem ou velocidade da gravação), gravados em CDs. Consta no relatório, entretanto, a dificuldade que seria cotejar os discos destinados ao Arquivo Nacional com o montante dos CDs que ele possuía à época, pois “compõem uma coleção ainda maior, onde estão outros discos doados para o Instituto Moreira Salles”.

Após os tramites necessários, o acervo chegou ao Arquivo Nacional no dia 29 de maio de 2007. Acondicionados de 30 em 30, os discos encheram 115 caixas de papelão, material inadequado à guarda_._ Também vieram sem capa, em atrito direto um com outro. No dia seguinte à chegada, um memorando interno solicita a confecção de 120 caixas de polionda para substituir as de papelão, assim como 2.530 papéis de entrefolhamento, como solução temporária até que se desse a definitiva, em caixas em tyvek, material apropriado_._ As caixas chegaram separadas por plástico-bolha, com os discos de 99 gravadoras e/ou selos diferentes, do Brasil, América Latina, América do Norte e Europa na kombi azul então utilizada pelo Arquivo Nacional para transporte de servidores e recolhimento de documentos

O constante intercâmbio que se seguiu à doação possibilitou a presença de Franceschi, no dia 4 de dezembro de 2009, no “Encontro de Preservação: Coleções Sonoras”. Aos 79 anos de idade, foi convidado para falar sobre a história dos suportes sonoros. A gravação daquela palestra seria utilizada, em 2016, no podcast “Pó-de-Arquivo”, em episódio sobre a gravadora Casa Edison. O resultado é um diálogo que desafia as leis da vida: Humberto Franceschi, dois anos após seu falecimento, em um bate-papo com o especialista Marco Dreer.

Completar 80 anos não foi empecilho para que Franceschi voltasse ao auditório do Arquivo Nacional em 2010, para a segunda edição do mesmo evento, palestrando sobre o lançamento de seu livro, Samba de Sambar do Estácio. Acompanhado de um DVD com 100 músicas remasterizadas, o livro trata da gênese do que se convencionou chamar de samba carioca, em meio à história do bairro citado no título.

Em 1º de fevereiro de 2011, segundo outro relatório interno da Equipe de Documentos Sonoros/Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos, uma comitiva de três servidores visitou, a pedido de Humberto Franceschi, a casa de Ayrton Pisco, colecionador, em Guarará, cidade pequena ao sul de Minas Gerais, com menos de 5 mil habitantes. Pisco mantinha mais de 10 mil discos em um depósito que “fica no piso inferior ao nível da entrada da residência, construída num terreno em declive. Como a casa estava fechada, havia um forte cheiro de umidade e mofo nas salas onde ficam as estantes de madeira com os discos”. Franceschi comprara o acervo da família do recém-falecido Pisco, e procurava o Arquivo Nacional para uma doação, por “parecer a entidade pública com maior credibilidade para guarda e conservação deste material precioso do melhor período da cultura popular”. Apesar da visita e do interesse mútuo manifestado, a doação não se concretizou, e a falta de posterior documentação eletrônica nos impossibilita, no momento, saber o destino que tomou aquele acervo.

Uma troca de e-mails em 13 de abril de 2012 permite acompanhar o caso de alguns discos incluídos por engano na doação para o Arquivo Nacional, pois eram propriedade de um amigo do colecionador. O texto de próprio punho de Humberto Franceschi informa que não ele pôde resolver a situação antes por não conseguir se dedicar “a nada que não seja a saúde de minha mulher que está gravemente comprometida”. É o último contato por e-mail do pesquisador com a instituição. Sua esposa faleceria logo depois. Humberto Franceschi morreu em 22 de junho de 2014, aos 84 anos de uma vida dedicada às suas paixões.

Nos contatos com o Arquivo Nacional transparece o intelectual que, para além do colecionismo individual, entendia a relevância da preservação coletiva do passado musical. Franceschi procurou instituições públicas e privadas nos anos finais de sua longa vida, adotando métodos próprios para higienização, preservação e organização do acervo. Nem sempre suas medidas eram coincidentes com os padrões arquivísticos: certa vez ele comentou, com o autor deste artigo, em visita de técnicos do Arquivo Nacional a seu apartamento, que utilizava determinado tipo de pimenta em pó para a preservação de documentos escritos. Ainda assim, seus cuidados facilitaram enormemente a incorporação do acervo por instituições, como foi o caso do Arquivo Nacional e parece ter sido também parte da história de sua doação ao IMS.

Qualquer pesquisa, entretanto, escancara lacunas que são também material para o historiador interessado. Onde há espaço, na vida de um titular de acervo que constrói sua trajetória, para entender os processos coletivos de institucionalização da memória? Quanto tempo e quais condições materiais são necessários para um indivíduo poder se dedicar a encarar sua própria vida e suas pesquisas, e entendê-las úteis para gerações futuras? Franceschi tentou, em suas intervenções públicas e em sua prática colecionista, empurrar adiante uma música que considerava autenticamente nacional, preservada ao futuro como bastião de um passado mítico, contraponto à crescente influência da música estrangeira que chegava via rádio a partir dos anos 30. Produziu publicamente, em suas escolhas profissionais, editoriais e estéticas, uma imagem de si e da música que admirava, e, principalmente ao final de sua vida, procurou entender a dinâmica dos arquivos e locais de memória. Trata-se de uma trajetória instigante, representativa de certos círculos intelectuais nacionalistas no século XX e que propõe para o presente o debate sobre a preservação de documentos analógicos como os do Fundo Humberto Franceschi, e digitais, como os e-mails que trocou com pesquisadores e instituições. Há mais coisas entre a coleção e o colecionador do que pode sonhar a nossa vã filosofia. ///

Este artigo foi originalmente publicado na Revista Comunicação e Memória, da Memória da Eletricidade, na edição Nº5/ 2022.

Referências Bibliográficas:

ARQUIVO NACIONAL. Equipe de Documentos Sonoros. Relatório interno de visita ao apartamento de Humberto Franceschi, 09 de abril de 2007.

ARQUIVO NACIONAL. Memorando 05, de 01/06/2007, proveniente da Equipe de Documentos Sonoros

ARQUIVO NACIONAL. Equipe de Documentos Sonoros. Relatório Interno de visita à Guarará/MG, 03 de fevereiro de 2011.

ARQUIVO NACIONAL. E-mails internos de Carlos Fábio, Marcelo Siqueira, Mariana Monteiro, Roberto Monteiro, Mauro Domingues.

GONÇALVES, Camila Koshiba. Resenha de FRANCESCHI, Humberto M. A Casa Edison e seu tempo. Rio de Janeiro, Sarapuí, 2002, 312 p. in: Revista de História, nº 149 (2º - 2003), 255-262.

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MILLARCH, Aramis. Pisco, o Homem que acaba com o chiado. Jornal O Estado do Paraná, p. 20, 12/01/1991

Discografia brasileira em 78 rpm (1902-1964). Rio de Janeiro: Funarte, 1982, 5 vol.

FRANCESCHI, Humberto M. A Casa Edison e seu tempo. Rio de Janeiro, Sarapuí, 2002

FRANCESCHI, Humberto M. Registro sonoro por meios mecânicos no Brasil. Rio de Janeiro, Studio HMF, 1984.