Fantasmas de um navio naufragado

01/09/2021

“Daqui a duzentos anos, os historiadores dirão do nosso tempo: ‘A época do Jornal do Brasil’. Pois o velho órgão é um ‘momento da vida brasileira’. Assim como houve a época do fraque, outra do espartilho, uma terceira do charleston, há a do Jornal do Brasil”, escreveu o jornalista Nelson Rodrigues em crônica publicada no jornal O Globo em 1968. Passadas seis décadas, a provocação profética vem se confirmando. O Jornal do Brasil fixou-se como paradigma entre jornalistas e pesquisadores. Numa perspectiva histórica, a trajetória do JB, que completa 130 anos, ajuda a entender o que foi a imprensa brasileira no século XX. Uma imprensa que, nas últimas décadas, distanciou-se do seu ethos missionário, perdeu a dimensão de Quarto Poder e se ampara cada vez mais em efemérides e gestos de memória que reafirmem sua relevância.

Em JB, um paradigma jornalístico: Memória e identidade em narrativas míticas sobre o Jornal do Brasil (Autografia, 2020), adaptação de minha tese em Comunicação (PUC-Rio), apresento o Jornal do Brasil como paradigma de jornalismo, a partir de narrativas sobre o jornal e o fazer jornalístico. Esse material se divide em obras que se inscrevem no campo do testemunho, com o objetivo de não deixar morrer a memória; e estudos históricos, cujas fontes principais são, ao fim e ao cabo, jornalistas. A pesquisa aponta que o tom nostálgico ganha intensidade e volume quanto mais o jornal se afasta da imagem que se guarda dele.

Nas teorias do jornalismo, o tempo é considerado um dos valores-notícia, não só por acontecimentos de última hora mas também por aqueles ocorridos no mesmo dia em anos ou décadas anteriores. Jornais, rádios, programas de TV e sites de notícia e informação costumam preparar reportagens especiais antecipadamente a partir do calendário de efemérides do ano, especialmente em datas redondas: 10, 50, 100 anos... Acontecimentos marcantes fazem parte das pautas de veículos de comunicação e movimentam toda uma cadeia: livros, discos e shows são lançados ou relançados, personagens rememorados. Mais do que um movimento de mercado, o retorno suscita questões sobre memória, nostalgia e construção de vínculos entre meios de comunicação e seus públicos.

Fundado em 9 de abril de 1891, o Jornal do Brazil (na grafia original) circulou por 119 anos, em diferentes fases: a monarquista, com Rodolfo Dantas e Joaquim Nabuco; a republicana de oposição (1892-1893), sob direção de Rui Barbosa; a de perfil popular (1894-1918), na gestão dos irmãos Mendes de Almeida; a do boletim de anúncios (1918-1953), do conde Pereira Carneiro; a moderna (1954-1983), da condessa Pereira Carneiro, em que se consolidou como jornal de referência; e a contemporânea, com Manuel Francisco do Nascimento Brito, genro da condessa, que assumiu em 1983, com a morte da sogra. Em 2001, Brito passou o título ao empresário Nelson Tanure. Este suspendeu a circulação em 2010, mantendo tímida edição online. Em 2017, sublicenciou o jornal a outro empresário, Omar Resende Peres, que relançou o JB em fevereiro de 2018, tirando-o novamente de circulação em março de 2019.

Muitos gestores de empresas de comunicação têm consciência do seu papel como agentes da história, assim como do valor da memória. É neste sentido a afirmação de Danton Jobim (1906-1978), um dos modernizadores do jornalismo no Brasil, sobre o papel da imprensa: “Somos incapazes de inventariar o imenso conteúdo histórico de um jornal de hoje, mas nossos descendentes vão encontrar nele o seu melhor guia e auxiliar na reconstituição destes tempos atribulados em que nos tocou viver. É nele, mais que em qualquer outro documento, que se apoiará o processo de nossa época”.

No Brasil, são exemplos a Rede Globo, com o Memória Globo, e a Folha de S.Paulo, que lança publicações sobretudo desde sua reforma editorial de 1984, apresentada em Mil dias: os bastidores da revolução em um grande jornal, de Carlos Eduardo Lins da Silva (1988). O Jornal do Brasil também apostou nessa estratégia institucional, em edições comemorativas como Jornal do JB, Jornal do Brasil 95 anos; Jornal do Centenário, Jornal do Brasil 110 anos; a coleção Jornal do Século, coletâneas de primeiras páginas, fotos e artigos e até um documentário encomendado em 1965 ao jornalista e cineasta Nelson Pereira dos Santos, então integrante do seu time de redatores: o filmete Jornal do Brasil, um moço de 74 anos.

Marialva Barbosa chama atenção para o fato de que os meios de comunicação exercem papel estratégico no processo de reconstrução do passado na medida em que se apregoam como produtores de uma história imediata e reconstrutores da integralidade desse passado. Nos tempos midiáticos temos, ao lado da construção de um presente estendido, que inclui o futuro, um uso particular do passado. Por outro lado, essas narrativas envolvem um desejo de futuro, e são construídas visando sua reutilização em outro momento. São produzidas como arquivos da e para a história, explica a historiadora no artigo Tempos midiáticos: passado, presente e futuro em modos narrativos, em que faz um balanço das reflexões que há duas décadas realiza sobre o tema.

Faz parte da cultura das organizações forjar a imagem de si a partir do seu passado. Mas impressiona como o Jornal do Brasil contou com a colaboração, voluntária ou involuntária, de centenas de profissionais da imprensa e de historiadores e pesquisadores para construir e estabelecer a sua identidade. A carta do fundador Rodolfo Dantas ao jornalista, jurista e diplomata Joaquim Nabuco, convidando-o a “fundar um grande jornal”, foi lembrada reiteradas vezes nas edições de aniversário, como predestinação. Esta ideia de grandeza é respaldada em História da imprensa no Brasil, em que o historiador Nelson Werneck Sodré (1911-1999) sustenta que o JB era singular, diferente da concorrência: “O diferencial do JB é que ele já nasceu grande e com a intenção de se estabelecer no cenário carioca para enfileirar-se entre os grandes. Fora montado como empresa, com estrutura sólida. Vinha para durar”.

Durou, e foi “grande” em diferentes períodos, entre públicos diversos. Ganhou a alcunha de “O Popularíssimo” nos anos 1920, flertando com o sensacionalismo importado das yellow pages dos EUA (aqui conhecido como “imprensa marrom”). Com a crise econômica na década de 1930, tornou-se quase inteiramente de classificados de emprego e passou a ser chamado, também pejorativamente, de “Jornal das Cozinheiras” – períodos registrados por pesquisadores, mas nunca pelo próprio jornal em edições comemorativas. Foi só a partir da reforma gráfica e editorial na virada dos anos 1950-1960, durante a modernização da imprensa nacional, que o JB se tornou referência da intelectualidade e estabeleceu padrões para outros veículos do país. Isso durou pouco mais que uma década, mas, desde então, o JB é associado a excelência, criatividade, vanguarda, tradição e independência, atributos que o jornal passou a se conferir, e pelos quais se tornou reconhecido. Tais características são mencionadas no perfil de sete páginas da revista Realidade (que faria história como uma espécie de New Yorker nacional) sobre o JB, em 1966, quando estava no seu apogeu; e retomadas nas reportagens dos principais jornais, revistas e programas de rádio e TV que registraram sua saída de circulação em 2010.

Editor-chefe de 1962 a 1973, e em paralelo professor universitário, o jornalista Alberto Dines (1932-2018) estabeleceu a vocação do JB de formar jornalistas. O desejo de estimular um processo de aprimoramento técnico o levou a lançar um curso de formação, um programa de estágio e os Cadernos de Jornalismo, iniciativa pioneira no país a discutir o papel dos meios de comunicação. Ter trabalhado nesse JB é uma distinção profissional, motivo de orgulho externado espontaneamente, fenômeno que qualquer empresa desejaria. Diz-se que o Jornal do Brasil era o melhor jornal do Brasil. Que todo jornalista queria trabalhar lá. E que quem não trabalhou – como Nelson Rodrigues – tinha inveja. Se a memória é elemento fundamental de atribuição de sentidos, este orgulho não ficou restrito aos da época áurea, incluindo jornalistas que atuaram em fases posteriores ou mesmo nem atuaram no jornal – o que indica uma influência no campo profissional.

Jornalistas organizam encontros anuais, criaram uma dezena de sites, blogs e comunidades virtuais reunindo relatos memorialísticos e registros fotográficos, e publicaram três livros sobre o jornal: Jornal do Brasil – Memórias de um secretário, pautas e fontes (Alfredo Herkenhoff, 2010), Jornal do Brasil, história e memória: os bastidores das edições mais marcantes de um jornal inesquecível (Belisa Ribeiro, 2015) e Até a última página: uma história do Jornal do Brasil (Cezar Motta, 2018). Diferentemente dos lançados pela Editora JB, estes livros não são institucionais. São esforços pessoais destes jornalistas, que tomam para si a tarefa de preservação (e reconstrução) da história e da memória do veículo. São guardiães, homens e mulheres-memória, como chama Pierre Nora. Isso mantém sua história-memória em permanente atualização, embora o JB tenha perdido relevância e deixado de circular.

“É um velho barco desmoralizado, mas como viajou! Se tardar um pouco o leilão, ele se reduzirá a sucata. Vai afundando... mas tudo que foi susto ou alegria de navegação vem à tona, e a sala se enche de gíria da marujada, cabeludas histórias de bordo, ventos, tempestades, tatuagens, o diabo solto no mar”, escreveu Carlos Drummond de Andrade em sua primeira crônica publicada no JB, em 1969. Falava do fim da Panair do Brasil, mas hoje poderia ser lida como se retratasse o JB, ou o próprio jornalismo, fantasmas de um navio naufragado.

Iniciativas corporativas também endossam o protagonismo do JB e de seus jornalistas. O livro Memória de repórter, que o Centro de Cultura e Memória do Jornalismo do Sindicato dos Jornalistas do Rio organizou em 2010, é estruturado a partir de depoimentos de 60 jornalistas brasileiros, dos quais 36 passaram pelo JB. Um dos capítulos é sobre “A nova era inaugurada pelo Jornal do Brasil”. Organizadora e então presidente do sindicato, a jornalista Suzana Blass escreve que, “por meio desses depoimentos, é possível traçar a trajetória não apenas da imprensa, mas do próprio país”. Ao mesmo tempo, em “Combates” por uma história da mídia e do jornalismo no Brasil, análise da produção recente sobre história da mídia, as pesquisadoras Ana Paula Goulart Ribeiro e Marialva Barbosa identificaram a predominância de estudos que destacam grandes feitos, personagens emblemáticos e transformações singulares do mundo do jornalismo. Nos numerosos livros, teses e dissertações sobre a imprensa no Brasil, é sistemática a referência ao período de repressão nos anos 1960, como a previsão de “tempo sufocante” do JB no dia do anúncio do Ato Institucional nº 5, as receitas culinárias e poemas de Camões substituindo reportagens censuradas no O Estado de São Paulo. São exemplos de como jornais são tomados como documentos da história, e jornalistas como testemunhas da história – o que, sem desmerecer a sua importância, merece ser problematizado como uma construção de sentidos, ou como um reforço de visões cristalizadas, condicionadas por fatores políticos, econômicos e culturais.

O jornalismo é essencialmente baseado em rotinas, que sugerem monotonia. A ocorrência mais frequente no trabalho jornalístico é o acontecimento previsível, e de retorno cíclico: o trânsito, o tempo, o esporte, a moda da estação. Mas é a excepcionalidade que se valoriza. Situações singulares, os pontos altos de uma trajetória em longa duração, ganham a dimensão de “sempre”, confundida numa essencialidade que nunca se perde. Na perspectiva sociológica, é o que o filósofo francês Pierre Bourdieu chama de ilusão biográfica.

Na visão de história adotada pelos meios de comunicação, sobressai a ideia de recuperação de um passado “verdadeiro”, repleto da essencialidade histórica. Referendam o passado verdadeiro, fixado pelos próprios meios no passado, como verdade histórica no presente, e reinserem essas narrativas na cena pública, numa repetição sistemática. Um dos motes para o acionamento destas narrativas são as datas comemorativas, em que sobressaem memórias seletivas e uma história consolidada. As retrospectivas e efemérides, em jogos de lembrança e esquecimento, apresentam um passado supra-histórico no qual sobressai o sentido de verdade, valor-chave para o jornalismo, no qual se baseia sua credibilidade.

Em Comunicação & Jornalismo: a saga dos cães perdidos, o jornalista e teórico da comunicação Ciro Marcondes Filho fala do jornalismo como síntese do espírito moderno, e expressão física de um espírito. Um jornal pode trocar de mãos, mas não sobrevive se seu espírito desencarnar da redação. Tampouco ressuscita puramente pela alma, por maior que seja o vínculo de sua equipe de jornalistas, se não estiver conectado ao tempo presente. O declínio do jornal afeta e confronta os jornalistas frente à inexorabilidade da finitude, e estimula textos mais glorificadores, quase sempre tomando o jornal como emblema de um tempo passado melhor que o presente. Depreende-se desses discursos a valorização de algo para sempre perdido – o que faz pensar no JB como símbolo de certo ethos jornalístico ameaçado por mudanças estruturais no campo.

Um número considerável de jornais foi referência no país em determinados períodos, e tem seu valor reconhecido na historiografia, como A Noite, O Jornal, Diário de Notícias, Diário Carioca, Correio da Manhã e Última Hora. Nenhum deles chegou ao centenário. Apenas o último chegou a envelhecer. O enfraquecimento da atividade e sua substituição por processos menos engajados são sintomas da vigência de novos paradigmas. O jornalismo, que se desenvolveu entre o polo ideológico e o polo econômico, é atravessado pela crise do pensamento moderno, e enfrenta novos dilemas. O esvaziamento do espaço público, o individualismo, as comunidades e a intensificação do presente podem estar atingindo o polo que relacionava a atividade ao debate público. Era um jornalismo datado da segunda metade do século XX, quando o JB se consolidou como modelo e quando a profissão, paradoxalmente, fez prevalecer no imaginário social seu papel de guardião da democracia, ainda que se profissionalizasse em bases comerciais.

As grandes narrativas e a ambição de narrar os fatos do mundo e construir o “real” enfrentam questionamentos sem precedentes. Na transição para um jornalismo pós-industrial, em que veículos tradicionais perdem espaço, o discurso nostálgico se torna um último refúgio para muitos veteranos, movidos por memórias de um passado romântico. Reativando a mítica em torno do título, contam a história do jornalismo ancorados numa memória que caminhou da utopia para a nostalgia. A “fórmula original” do JB, aquele brilho, seria não (apenas) a do jornal, mas a dos moços de carne e osso que lá cresceram. Assim, para os sobreviventes, não basta recorrer às coleções. É preciso lembrá-las, valorizá-las, reconhecê-las. Porque as testemunhas estão morrendo, perdendo o direito ao testemunho.

Em A imagem sobrevivente, o filósofo e historiador francês Didi-Huberman afirma que sobrevivências anacronizam a história, o presente e o futuro. A distância e o fim de um tempo fariam com que contemplássemos as cópias com mais atenção do que faríamos com os originais. Não foi o caso do JB. Na volta às bancas – hoje irreconhecíveis, vendendo cada vez mais balas e bebidas do que jornais e revistas –, o relançamento em 2018 teve início entusiasmado e fim melancólico, um ano depois.

Novas gerações de jornalistas e leitores já não compram os atributos que grandes veículos como o JB tentam (ou tentavam) mobilizar. Que atributos esse novo momento do jornalismo vai valorizar em termos discursivos? Um olhar sobre as narrativas do passado, mesmo que míticas, pode dar pistas sobre os caminhos a serem percorridos. ///

Este artigo foi originalmente publicado na Revista Comunicação e Memória, da Memória da Eletricidade, na edição Nº3/ 2021.

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