Aspectos da construção das usinas termonucleares Angra 1 e Angra 2
A série de quatro fotografias que registram a construção das Usinas de Angra 1 e 2 é um dos destaques do Acervo da Memória da Eletricidade. São flagrantes feitos entre agosto de 1979 e outubro de 1982, que mostram diferentes etapas das obras. A foto I.F.0195 exibe a fase de estaqueamento de uma das unidades. "Desmonte da ponta grande" (I.F.0195-49), "Estaqueamento do edifício do reator" (I.F.0195-55) e "Vista geral da unidade I" (I.F.0195-50) completam a coleção.
Angra 1, a primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985. Opera com um reator de água pressurizada (PWR), com 640 megawatts de potência, gerando energia suficiente para suprir uma cidade de um milhão de habitantes. Em 2010 e 2011, a usina bateu, sucessivamente, seu recorde de produção. Em 2009, foi feita a troca dos geradores de vapor, que são equipamentos dos mais importantes para o funcionamento da instalação. Com a substituição, a vida útil de Angra 1 aumenta, possibilitando que esteja apta a gerar energia para o Brasil por décadas.
Angra 2 começou a operar comercialmente em 2001. Com potência de 1.350 megawatts, começou a ser construída em 1981 e é capaz de atender ao consumo de uma cidade de dois milhões de habitantes. Assim como Angra 1, conta com um reator de água pressurizada (PWR). Sua entrada em operação permite a economia de água dos reservatórios das hidrelétricas nacionais. Isso é importante particularmente para a região Sudeste quando há necessidade de racionamento de energia em decorrência do baixo nível dos reservatórios nas estações do ano mais secas.