O Operador Nacional do Sistema (ONS) completa hoje 24 anos de atuação como órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Criada em 26 de agosto de 1998, pela Lei nº 9.648, é uma instituição de pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil sem fins lucrativos. Atuam como membros do ONS representantes de empresas de geração, transmissão, distribuição importação e exportação de energia, além de integrantes de conselhos de consumidores e do Ministério de Minas e Energia (MME).

Entre as principais atribuições do ONS estão ampliação e reforços da rede, planejamento da operação eletroenergética, integração de novas instalações, programação da operação eletroenergética, administração da transmissão, operação do sistema e avaliação da operação. Seus objetivos principais são: promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para o sistema, obedecendo aos procedimentos de rede aprovados pela Aneel; garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão; e, por último, contribuir para que a expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN) se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

O ONS tem 97% de seu orçamento anual financiado por tarifas cobradas na conta de luz. Os outros 3% vêm das empresas do setor elétrico. O orçamento é fiscalizado pela Aneel. Desde maio de 2020, Luiz Carlos Ciocchi é o diretor-geral da instituição.