Número de registro
BC.REF-US.043
Categoria
UHE
Empresa
Município/Estado
Foz do Iguaçu - PR
Localização
Rio Paranapanema Assunto
Região
Sul - S
Latitude
25°24'
Longitude
54º35'
Potência
7.000 MW
Data de Construção
00/00/1975
Inauguração
17/05/1984
Operação
01/04/1989
Histórico
O ano da assinatura do Tratado de Itaipu, 1973, coincide com a eclosão da crise mundial provocada pelo aumento do preço do petróleo. Intensifica-se a exploração de fontes de energia renováveis como forma de assegurar um vigoroso desenvolvimento para Brasil e Paraguai.
A construção da Itaipu Binacional – considerado um trabalho de Hércules pela revista “Popular Mechanics”, dos Estados Unidos – começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras.
No dia 14 de outubro de 1978, foi aberto o canal de desvio do Rio Paraná, que permitiu secar um trecho do leito original do rio para ali ser construída a barragem principal, em concreto.
Outro marco importante, na área diplomática, foi a assinatura do Acordo Tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina, em 19 de outubro de 1979, para aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata. Este acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países. À época, quando os três países eram governados por ditaduras militares, havia o temor que o Brasil em um eventual conflito com a Argentina, abrisse completamente as comportas de Itaipu, aumentando os níveis de água do Rio da Prata e inundando a cidade de Buenos Aires. Entretanto, caso houvesse o rompimento da represa de Itaipu, na verdade boa parte da água seria absorvida pela profunda calha do Rio Paraná poucos quilômetros depois da barragem e a Argentina ainda estaria protegida pela represa da Usina de Yacyretá, localizada 400 km abaixo de Itaipu.
Com 20 unidades geradoras, fornece 19,3% da energia consumida no Brasil, abastece 91% do consumo paraguaio e tem potência total instalada de 14.000 MW, sendo dividida igualmente entre a parte Brasileira e a parta Paraguaia.
A construção da Itaipu Binacional – considerado um trabalho de Hércules pela revista “Popular Mechanics”, dos Estados Unidos – começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras.
No dia 14 de outubro de 1978, foi aberto o canal de desvio do Rio Paraná, que permitiu secar um trecho do leito original do rio para ali ser construída a barragem principal, em concreto.
Outro marco importante, na área diplomática, foi a assinatura do Acordo Tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina, em 19 de outubro de 1979, para aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata. Este acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países. À época, quando os três países eram governados por ditaduras militares, havia o temor que o Brasil em um eventual conflito com a Argentina, abrisse completamente as comportas de Itaipu, aumentando os níveis de água do Rio da Prata e inundando a cidade de Buenos Aires. Entretanto, caso houvesse o rompimento da represa de Itaipu, na verdade boa parte da água seria absorvida pela profunda calha do Rio Paraná poucos quilômetros depois da barragem e a Argentina ainda estaria protegida pela represa da Usina de Yacyretá, localizada 400 km abaixo de Itaipu.
Com 20 unidades geradoras, fornece 19,3% da energia consumida no Brasil, abastece 91% do consumo paraguaio e tem potência total instalada de 14.000 MW, sendo dividida igualmente entre a parte Brasileira e a parta Paraguaia.
Situação atual
Em operação.
Fontes consultadas
ANEEL. Lista Geral de Usinas. Usina Itaipu, 2020. Disponível em: < https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9>. Acesso em: 19 jun. 2020.
ITAIPU BINACIONAL. Nossa História, [2020]. Disponível em:. Acesso em: 19 jun. 2020
ANDRADE GUTIERREZ. Usina Hidrelétrica de Itaipu, 2018. Disponível em:. Acesso em: 19 jun. 2020.
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