Acervo

Dinâmica cíclica e crises periódicas no capitalismo

1988
Código
1508
Subtítulo
análise teórica e estudo do papel dos investimentos enérgicos no Brasil entre 1970 e 1985
Créditos
Luis Eduardo Duque Dutra ; [Danilo de Souza Dias (orientador)]
Idioma
Tipo Documental
Trabalho acadêmicoTipo documental
Origem
Nacional
Número de chamada
333.7 D978d
Dados da publicação
Rio de Janeiro, RJ : UFRJ
1988
Detalhes
Gráficos e tabelas
Dimensões
30
Nº de páginas
349 folhas
Nota de resumo
As economias capitalistas se desenvolvem através de uma sucessão de fases de prosperidade e depressão. O pensamento econômico, desde seu início, tem procurado compreender este movimento. Muitos economistas observaram a importância dos investimentos para o desempenho econômico e a relação existente entre esta variável (investimento) e o lucro. Fazendo uso de uma teoria de ciclos e crises, que associe lucro, investimento e desempenho econômico, é possível entender o crescimento econômico do pós-guerra e os acontecimentos que determinaram na metade da década passada, o seu esgotamento. Dentro de um mundo em transformação, a economia brasileira tem crescido muito rapidamente. Os baixos salários, o aumento dos investimentos externos, a dimensão do capital nacional, as políticas keynesianas e a abundância de recursos naturais permitiram o crescimento dos lucros, maiores investimentos e um desenvolvimento que só foi interrompido pela crise internacional e pleos problemas internos. Os investimentos energéticos realizados pelo Estado constituiram-se no maior instrumento de intervençaõ da política keynesiana que objetivava sustentar a economia brasileira após 1975. Além disso os investimentos energéticos foram financiados, grande parte, pelo endividamento externo. Por último, apesar de todos os seus contratempos e inconsistências os investimentos energéticos criaram uma demanda que realizou a reprodução das indústrias do Departamento I recentemente instaladas consolidando as bases do capitalismo brasileiro.