Personalidades do Setor
Henrique Mello de Moraes
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Nome
Henrique Mello de Moraes
Nome para referências
MORAES, Henrique Mello de
Nascimento
08/06/1948
Local de nascimento
Cachoeiro de Itapemirim - ES
Verbete

MORAES, Henrique Mello de Chefe da Divisão de Coordenação de Projetos, da Divisão de Estruturas e Hidráulica e da Divisão de Hidrologia da Eletronorte; diretor-presidente da Escelsa

Henrique Mello de Moraes nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES) em 8 de junho de 1948. Formou-se em Engenharia Civil em 1971 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e concluiu em 1972 pós-graduação no Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre (RS). Posteriormente, especializou-se em Recursos Hídricos pela USGS Water Resources Division, no Colorado (EUA). Iniciou suas atividades profissionais em 1973, como engenheiro de projetos do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (Dnaee). Nesse órgão, participou do Projeto Hidrologia, tendo sido responsável pelo Grupo de Hidrologia, encarregado da coleta, análise, processamento e divulgação de dados relativos à rede hidrométrica brasileira.

Deixou o Dnaee em 1975 para ingressar na Monasa Consultoria de Projetos Ltda., tendo atuado na realização de estudos de inventário do rio Erepecuru, do rio Mapuera, e do rio Jatapu, e dos estudos de inventário e viabilidade para aproveitamento hidrelétrico do rio Uatumã, do rio Trombetas e do rio Cotingo. Ingressou na Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) em 1977 como assistente do Departamento de Projetos, assumindo logo em seguida e sucessivamente as chefias da Divisão de Coordenação de Projetos, da Divisão de Estruturas e Hidráulica e da Divisão de Hidrologia. Permaneceu na Eletronorte até 1988, tendo participado da realização da Usina Hidrelétrica Manso, da Usina Hidrelétrica Porteira, da Usina Hidrelétrica Tucuruí, da Usina Hidrelétrica Balbina, da Usina Hidrelétrica Samuel, da Usina Hidrelétrica Couto de Magalhães, da Usina Hidrelétrica Cotingo, da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes e da Usina Hidrelétrica Santa Isabel, e dos inventários da bacia do rio Xingu e do rio Jamari, entre outros empreendimentos.

Entre 1983 e 1986 atuou como consultor da Centrais Elétricas do Pará S.A. (Celpa), tendo realizado estudos de inventário e de viabilidade técnica para instalação da Usina Hidrelétrica Aparaí e da Usina Hidrelétrica Aru, estudos de inventário do rio Itapacurá, estudos para aproveitamento do rio Jamanxim e de avaliação da segurança da Usina Hidrelétrica Curuá-Una. Prestou consultoria também para a Centrais Elétricas do Amazonas S.A. (Celetramazon) e para a Construtora Mendes Junior S.A. Em 1988 foi contratado pela Engevix Engenharia S.A. para assumir a Diretoria Regional de Brasília (DF). Coordenou o Consórcio Engevix-Themag, na realização da Usina Hidrelétrica Tucuruí. Atuou na complementação da primeira etapa e no projeto básico da segunda etapa da mesma usina, e na implantação da primeira parte do sistema de automação do Centro de Operação da Distribuição da Companhia Energética de Brasília (CEB), entre outras atribuições. Deixou a Engevix em 1992 para organizar a empresa Eneserv Engenharia e Serviços Ltda., da qual foi sócio-diretor. Neste mesmo ano tornou-se assessor da Secretaria de Obras do Distrito Federal, tendo participado de diversos projetos urbanísticos, destacando-se o do Metrô do Distrito Federal.

Entre 1990 e 1992 presidiu o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco). Assumiu a Presidência da Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (Escelsa) em maio de 1993, tendo substituído José Antônio Almeida Pimentel, que vinha exercendo o cargo em caráter interino desde a saída de Carlos Alberto Baptista da Cunha. Nessa sua gestão, implementou a modernização administrativa da empresa, na busca da redução da inadimplência dos consumidores. Em 1993, destacou-se a assinatura de protocolo de intenções com a Samarco Mineração para a construção da Usina Hidrelétrica Muniz Freire e o investimento de 13,3 milhões de dólares na expansão dos sistemas elétricos da Escelsa. No ano seguinte a empresa deu continuidade às iniciativas em prol da ampliação da geração própria de energia, e foram lançados dois novos programas de eletrificação rural. Ainda na sua gestão, foi concretizado o processo de privatização da Escelsa, vendida à Iven S.A. em leilão de privatização ocorrido em julho de 1995. Foi sucedido no cargo, no mesmo mês, por Ruderico Ferraz Pimentel. Foi membro do Comitê Brasileiro de Grandes Barragens (CBGB), da Associação Brasileira de Hidrologia e Recursos Hídricos (ABRH) e da American Water Resources Association (AWRA), entre outras entidades.

Publicou diversos trabalhos técnicos, destacando-se Tucuruí: World's largest spillway full time in service since november 1984 (1988), Vertedouro de Tucuruí: estudos hidráulicos (1986) e Operação hidráulica da UHE Tucuruí: política inicial (1985).

Trajetória profissional

Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.

Cargo: Presidente da Escelsa

Início: 1993

Término: 1995

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

Cargo: Chefe da Divisão de Coordenação de Projetos da Eletronorte

Início: 1977

Término:

Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica

Cargo: Engenheiro de Projetos do Dnaee

Início: 1973

Término: 1975

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

Cargo: Chefe da Divisão de Estruturas e Hidráulica da Eletronorte

Início:

Término:

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

Cargo: Chefe da Divisão de Hidrologia da Eletronorte

Início:

Término: 1988

Formação Acadêmica

Curso: Recursos Hídricos (especialização), na USGS Water Resources Division, Colorado (EUA) em 1972

Curso: (pós-graduação) , no Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRS, Porto Alegre (RS), em 1972

Curso: Engenharia Civil Instituição, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (GB), em 1971

Identificador
16722