Wilmar Dallanhol nasceu em Videira (SC) no dia 16 de outubro de 1940. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1963. Além de professor da UFSC, foi assessor técnico do governo de Santa Catarina em 1962 e 1970, representante do estado no Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul (Codesul), entre 1963 e 1968, e assistente técnico do Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Badesc), de 1963 a 1971. Foi diretor financeiro da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc) de 1963 a 1970.

Foi consultor jurídico do estado, integrou o Grupo de Planejamento Global de Santa Catarina e foi diretor da Companhia Melhoramentos de Videira e presidente da Metropolitana - Empresa de Shopping Centers S.A. Filiado à Aliança Renovadora Nacional (Arena), foi deputado federal entre 1971 e 1979, tendo integrado a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Indicado em seguida para o Tribunal de Contas de Santa Catarina, ocupou a Vice-Presidência (1980-1982) e a Presidência (1982-1984) do órgão. De 1984 a 1996, lecionou na Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc) e, em 1985, foi um dos fundadores do Partido da Frente Liberal (PFL), tornando-se presidente da legenda no estado. Nesse último ano, sucedeu a Telmo Thompson Flores na Presidência da Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A (Eletrosul) – empresa que mais tarde seria transformada na Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil S.A. (Eletrosul). O período de sua gestão transcorreu em meio a uma grave crise do setor elétrico, o que provocou a revisão dos programas de expansão da empresa. Apesar das dificuldades, algumas iniciativas importantes foram tomadas, entre elas o início das obras civis e a montagem dos equipamentos eletromecânicos da Usina Termelétrica Jacuí. Outra realização do período foi a assinatura, em 1986, do acordo entre o Brasil e a Argentina para a construção da Usina Hidrelétrica Garabi, no rio Uruguai, tendo a Eletrosul participado da elaboração do projeto básico desse empreendimento na qualidade de subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras). Afastou-se da Presidência da Eletrosul em 1987, transmitindo o cargo a Paulo Afonso de Freitas Melro. De 1995 a 1999, foi diretor de Administração e Finanças e presidente substituto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), passando em seguida a atuar como consultor de empresas em Santa Catarina. Trabalhou também como técnico do Departamento de Pesquisa da Federação das Indústrias de Santa Catarina e foi vice-diretor da Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG) da Udesc.