Acervo

Número do registro
AUD.VHS.051
Descrição
Cerimônia sobre regulamentação da comercialização de energia elétrica no Brasil, pelo Decreto nº10848.
Data
00/06/2004
Tipo Documental
ClippingTipo documental
Suporte
Fita VHS
Idioma
Cromia
CorCromia
Duração
01:00:03
Número de Itens
1
Transcrição
Boa tarde você está na RBR a TV do governo federal o presidente Lula voltou a sua rotina de trabalho no Palácio do Planalto depois de uma semana visitando países africanos e vacina agora o Decreto 10848 que regulamenta a comercialização de energia elétrica no Brasil passamos a transmitir ao vivo a solenidade acompanhe dando início a cerimônia de assinatura do Decreto que regulamenta a lei 10.848 que dispõe sobre comercialização de energia elétrica ouviremos as palavras da senhora Dilma Rousseff ministra de estado de Minas e energia eu queria cumprimentar o nosso presidente queria cumprimentar a ministra Marina e o representante do ministro chefe da casa civil queria cumprimentar todos os presentes e principalmente todos os Agentes do setor elétrico que aqui estão presentes tanto os presidentes das empresas como os diretores e presidentes das associações como os representantes dos órgãos institucionais do setor elétrico como também os meus funcionários do ministério de Minas e energia notadamente o secretário executivo Maurício thomaskin senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje é um momento muito importante para o setor elétrico e também o ministro Palocci muito importante para o setor elétrico porque nós estamos iremos hoje assinar o Decreto que regulamenta a lei 10.848 e ao fazê-lo nós damos um passo decisivo na reforma microeconômica mais importante do país e pré-requisito para o seu desenvolvimento estável e sustentável daí para mim também importância da presença do ministro Palocci eu gostaria de sinalizar que esse processo que nós estamos entregando hoje é um processo que eu julgo bastante produtivo nós emitimos uma Medida Provisória em dezembro de 2003 depois de menos de um ano no governo nós conseguimos apresentar um projeto de modificação constituindo o modelo do setor elétrico aprovamos uma lei no Congresso Nacional aliás duas leis no Congresso Nacional em março e hoje Quatro meses depois estamos assinando o principal Decreto que regulamenta todo funcionamento do setor elétrico e que tem por objetivo evitar que o país passe novamente o racionamento Zé pagões e também evitar que nós não façamos uso da vantagem comparativa deste país no sentido de possuir uma das mais baixas tarifas de energia Eu Vou permitir fazer uma pequena apresentação porque é mais fácil Principalmente nesse momento em que todos nós do ministério de Minas e energia passamos por um processo é muito importante que esse momento é cercado de emoção para nós então eu gostaria de apresentar um PowerPoint que tenta sintetizar as principais características desse processo o de iniciar bom eu queria destacar e aqui eu queria fazer um agradecimento especial aos agentes aqui presentes que participaram e que também são responsáveis né pela qualidade que eu acho que existe nessa regulamentação eu queria inclusive mencionar especificamente sem prejuízo de todos os presidentes das empresas aqui presentes alguns dos agentes e das suas associações que foram escolhidos para ser os representantes na negociações com o ministério pela Brad eu queria agradecer a participação do presidente da abrad Luiz Carlos Guimarães eu queria agradecer a participação do Fernando Maia do doral Soares Ramos do Reni Antônio da Silva e do Franklin Miguel que muito bem representar os agentes distribuidores no processo de negociação com o ministério e de forma construtiva e transparente queria agradecer pela abrange que é associação do geradores o Flávio Neiva e o Maurício Soares que também representaram os geradores nas negociações pela abrajet que ação Associação Brasileira do gerador externos eu queria agradecer o seu presidente justo Vieira o presidente Luiz Fernando Leoni Viana e todos os agentes que participaram das negociações Edson Luiz da Silva Paulo Henrique Born Guilherme velho e Marco Antônio surek pela Brace eu queria também agradecer a colaboração do presidente da Graça que é associação dos grandes consumidores de energia o adjama Azevedo representante da Alcoa e presidente da abrace o Eduardo que é o representante da Baal Associação Brasileira de alumínio José Roberto janotti Antônio Inácio Souza o Érico Teodoro Summer representante do Gerdau Ricardo Simões da Odebrecht a Vânia sou uma vila da companhia Vale do Rio Doce João Carlos Melo José Ribamar Cebi pelo Instituto Brasileiro de siderurgia Martim Afonso Pena pela bricó todos seriam a parte representante dos grandes consumidores de energia do país pela abraceus associação dos comercializadores Paulo César Tavares pela bce Silvia calor pela pelo comitê brasileiro de investidores em energia elétrica o Cláudio Sales seu presidente queria também agradecer os participantes institucionais dos das outras instituições pela anel eu queria agradecer o Zé Mário ávido O José Eduardo Eller e o Edvaldo Santana o Romeu Donizete Rufino Antônio marra José Guilherme Sena e César Gonçalves todos eles participaram diretamente da laboração desses decretos e da legislação pela Ana a contribuição sempre extremamente qualificada do Gerson kelma pelo NS há também competente colaboração do seu presidente Mário Santos e uma especial agradecimento ao barata ao Luiz Eduardo barata Ferreira na câmara de comercialização de energia elétrica o Antônio Carlos Fraga Machado queria agradecer os especialistas Consultores Mário Veiga José rosemarciano morozovicz José Carlos Miranda de Farias e um também agradecimento especial aos advogados Maria Aparecida Seabra Fagundes Davi waltenberg Mário Henrique Pinho e Solange Davi sem a contribuição desses agentes A Equipe técnica do ministério que foi eu acho que competentemente é dirigida pelo Maurício thomaskin secretário executivo com a participação da nossa consultora jurídica é Elenice guerra e do doutor Baggio que foi um dos maiores artistas jurídicos do Decreto juntamente com a participação do secretário de planejamento do ministério o nosso companheiro é a Milka guerreiro e todos os demais agentes e demais funcionários que compareceram as nossas reuniões e que nós eu eu não tenho a mencionado também eu estendo os meus agradecimentos acho que esse é um bom trabalho porque é um trabalho de todos então eu queria destacar o fato que ele foi um processo participativo que as medidas foram todas medidas negociadas que houve e que nós tentamos construir e viabilizar um acordo entre os agentes e obviamente o governo arbitrou um conjunto de medidas e queria destacar que esse é um processo maduro até porque os próprios agentes em vários momentos solicitar um diante de divergências incontornáveis à arbitragem do governo é óbvio que esse processo de Decreto emergem da Lei e nesse processo da Lei Eu também queria agradecer a casa civil e o ministério da fazenda se também o Ministério do meio ambiente pela participação em todos os momentos tanto da Lei também quanto do Decreto quando foi necessário a interface com essas esses Ministérios queria dizer pode seguir que o novo modelo do setor elétrico ele tem início com a lei sancionado em 15 de março de 2004 a 10.848 e o decreto de promulgação que hoje o presidente assina hoje 30 de julho de 2004 nós fomos todos vocês aqui sabem fizemos essa modificação no modelo diante dos custos elevados da energia que não impedir o grave relacionamento de 2002 e os dois blackout que aconteceram e Além do fato de constatarmos que permaneciam 12 milhões de pessoas sem acesso eletricidade para esse caso nós construímos o programa Luz Para Todos as ações propostas por nós na lei e que vão nortear todo o decreto foi que nós pretendemos com esta modificação legal e o decreto daí decorrente introduzir mecanismos eficientes de contratação de energia para os consumidores cativos ou seja para o conjunto de brasileiros e brasileiras que consomem energia e que dela dependem para é ter qualidade de vida ter acesso até a civilização ao mesmo tempo assegurar suprimento confiável para todos os consumidores aí incluídos os consumidores industriais comerciais e suprila em condições de modicidade tarifária em condições de modicidade tarifárias não são condições populistas a gente vai querer uma uma energia artificialmente barata querer condições de modicidade tarifária é a defender a menor tarifa possível aquela tarifa que seja aquela que permita a expansão do país mas assegure também uma tarifa de energia compatível com o crescimento da economia e com a renda da população brasileira e finalmente através do programa Luz Para Todos universalizar o serviços de eletricidade os 12 milhões de brasileiros que viviam sem luz elétrica no modelo especificamente o nosso objetivo era um conjunto de eu diria fundado em três pilares a gente gostaria E pretendia e acho que conseguimos com o auxílio de vocês de fato definir o mar regulatório estável que permita que o país tenha um desenvolvimento sustentável o marco regulatório que tenha uma perspectiva de longo prazo de produção de energia que assegura energia no corpo e no Médio prazo portanto garantindo a segurança do abastecimento e promovendo essa tarifa mais barata possível aquela tarifa que de fato atenda as características de competitividade que um país como nosso rico em recursos hídricos e também um recursos térmicos e com biomassa pode fornecer para suas indústrias para sua população o marco regulatório ao qual me refiro ele está constituído além das leis que existiam até agora por duas novas leis que são A Lei 10.848 e a Lei 10.847 5 decretos vão decorrer deste marco regulatório quais sejam o decreto número 581 que que é detalhe a governança do operador Nacional do sistema dano lhe mandato Independência autonomia e viabilizando Tecnicamente o desempenho desse órgão que nós sabemos que é tão importante estratégico para o país que foi promulgada em que foi assinado em 14 de Maio de 2004 o Decreto que hoje nós apresentamos ao senhores que é o decreto 30 de hoje de 30 de julho de 2004 mais três decretos vão estar sendo assinados ao longo do mês de agosto de preferência entre a primeira e a segunda semana o Decreto que cria o comitê de monitoramento do setor elétrico que olha o setor elétrico circunstanciadamente o atendimento e a qualidade do atendimento de energia na reunião Sudeste na reunião na região Nordeste no centro-oeste e no norte do país tanto no norte sistema interligado como do Norte o sistema isolado enfim um comitê que evita que nós sejamos que nós sejamos eventualmente surpreendidos por qualquer problema no abastecimento de energia do país um outro Decreto que cria reconstituindo as condições de planejamento que é a empresa de pesquisa energética que é esse órgão estratégico para nós para pensar o longo prazo do país e não só na área de energia elétrica mas na área de energia ou seja pensar até as relações entre o setor de energia petróleo é gás e combustíveis alternativos e as suas inter-relações até com também o setor de energia elétrica e o Decreto que cria a câmara de comercialização de energia elétrica Então são cinco decretos a partir desse decreto é que vem a vamos dizer o seguinte o terceiro nível da regulamentação que são as resoluções da Anel queria destacar algumas resoluções importantes também nesse processo que a convenção de comercialização que é discutida com os agentes e aprovada pela anel e as regras e procedimentos de comercialização enfim esse é uma regulatório básico do setor elétrico eu queria comparar com os senhores a questão do que nós obtemos desse passo importante que nós obtemos no sentido da estabilidade regulatória fazendo uma comparação entre a legislação anterior e a legislação atual o que que nós achamos que a estabilidade regulatória é um nível de determinação bastante precisa de comandos legais ou seja o que tem que estar na lei tem de dar cobertura para o que tem de estar em Decreto que tem de estar em resolução quanto mais você se aproxima da legislação e dos decretos mais firme é a sua estabilidade regulatória fazendo uma comparação não por qualquer eh eh avaliação é competitiva no mal sentido mas evidenciando que nós estamos hoje dando um passo no sentido de estabilizar o marco regulatório eu faço essa comparação como é que era a legislação anterior a legislação anterior ela estava na nossa avaliação na avaliação do ministério ela em termos de leis e decretos ela estava ela tinha todo um conjunto de legislação fragmentada ou seja distribuída por vários instrumentos várias leis e ao mesmo tempo bastante dispersa com diretrizes genéricas e várias lacunas legais portanto muitas vezes as resoluções se constituíram no principal instrumento normativo no país e isto era um elemento de instabilidade do marco regulatório decorrente da maior volatilidade do instrumento resolução agora o que que nós pretendemos através do processo da Lei 10.848 e desse decreto nós queremos uma legislação mais abrangente e estruturada nós queremos diretrizes precisas e definições Claras nós queremos a consolidação sistemática dos instrumentos legais do setor elétrico e nós achamos que as leis no sentido da diretriz geral e dos decretos no sentido de detalhar os comandos legais são os principais instrumentos regulatórios e normativos as resoluções elas permanecem como sendo importante elas são importantes instrumentos subsidiários para porque porque elas são fundamentais para operacionalização dos Comandos legais é esta a relação que nos permite afirmar que nós alcançamos hoje uma maior estabilidade no mapa regulatório eu vou dar alguns exemplos no que se refere aos principais itens que hoje nós estamos modificando por exemplo no que se refere a formação de preços da energia antes o valor normativo que é o preço teto da energia não estava em lei estava em resolução você tinha uma autorização geral e a elaboração do valor normativo era feita pela anel inclusive o valor normativo a fixação do preço teto era feita pela anel a obrigatoriedade de contratar hoje como é que vai ser a formação do preço Ela está definida em lei ela deve ocorrer o comando legal é claro ela vai ocorrer por meio de licitação pública pela menor tarifa e o decreto o que que ele faz ele detalha como é que se dá essa essa licitação e como é que se chega a menor tarifa então a a regulamentação é feita por um instrumento por uma lei e por um decreto segundo a obrigatoriedade de contratar ou seja garantia de segurança do sistema como ela era feita antes primeiro você tinha obrigação de contratar só 85% da sua energia depois passou a 95 só por cento da energia que você oferecia para distribuidoras e os 95% significa que de 85 a 10% você poderia ter em contratos menores que fez aliás em contratos de até seis meses esta obrigatoriedade ela estava em resolução em resolução baseada na convenção de mercado como é que ela está Hoje a obrigatoriedade de contratar 100% do Mercado Está estabelecido em lei foi a lei que é que comanda a contratação detalhada no decreto as condições vamos ver as condições de contratação obrigatoriedade de laço e penalidades pelo descumprimento ou do lastro ou da contratação de 100% ou da contratação dos 95 ou dos 85 estava em resolução não estava na lei agora a obrigação ou seja as condições de contratação e obrigatoriedade de trelasto físico Ou seja a energia o contrato da energia não pode ser uma ficção ele tem tá baseado em energia real e as penalidades estão estabelecidas em lei detalhadas em decreto o mesmo se dá com um repasse tarifário as leis davam comando genérico sem definir as diretrizes Claras ficando as condições de repasse para definição em resolução da Anel e no contrato de concessão Atenas o que levou a muitas vezes a prática colocar como primeiro ponto segundo ponto terceiro ponto a definição legal do repasse tarifário agora como está o repasse tarifário está estabelecido em lei e detalhado no decreto o planejamento não tinha qualquer previsão legal não existia o planejamento como uma estruturação institucional apesar de ser dito que ele era indicativo agora ele está instituído por lei cria-se e detalhe assim no decreto isto eu acho que tá Está contribuindo para uma maior estabilidade regulatória é isso que contribuirá para uma maior estabilidade regulatória as regras tão Claras estão absolutamente explicitadas além disso a organização institucional neste novo marco regulatório define claramente as atribuições de cada um de cada um dos Ventos institucionais que participam do modelo do setor elétrico ao Conselho Nacional de política energética cabe conselho de alto nível integrado por todos os ministros representantes do secretários de energia do formato secretário de energia do país é de elementos da sociedade civil ele é um conselho que fixa as políticas as diretrizes da política energética o ministério de Minas energia é o responsável por propor essas definições de política energética por conselho de fixar a política energética do país e levá-la aprovação do Conselho a empresa de pesquisa energética ela é responsável pelo planejamento a Agência Nacional de Energia Elétrica ele é responsável pela regulação pela fiscalização e pela mediação além de ser a o órgão fundamental no controle das dos 200 autorizados do país tanto a agência nacional de tanto o operador Nacional do sistema quanto a câmara de comercialização de energia elétrica serão objetos dessa regulação fiscalização pelo anel o operador Nacional do sistema que é um órgão que a gente reconhece que vem da tradição que vem de longe que tinha já acumulado uma grande experiência responsável pela operação do Sistema interligado Nacional nós reforçamos a governança dele a câmara de comercialização de energia elétrica ela é responsável pelo gerenciamento dos contratos e pela contabilização e liquidação dos mesmos assim concluindo essa parte da estabilidade do marco regulatório em termos da sua legislação e das suas instituições eu passo um outro item que também tem repetições sobre estabilidade do mapa regulatório que é a segurança do abastecimento esse decreto assim como a lei ou seja porque ele é uma uma ele obedece ao comando legal da Lei ele tem um pilar muito centrado na segurança do abastecimento por ele todos os agentes de Distribuição e consumidores Livres devem contratar 100% da sua carga não mais 85 não mais 95 100% da sua carta ou seja a segurança no abastecimento da população da indústria enfim de todos os brasileiros e brasileiros cada contrato de venda de energia deve ter um lastro físico de geração que que é o lastro físico de geração é a garantia ou energia segurada de uma usina no caso das hidrelétricas ou a capacidade dos Empreendimentos térmicos terem lastro físico dado pela sua seu fornecimento de combustíveis o Brasil portanto não terá mais aquela situação em que você tem muitas vezes a energia e não tem segurança de se ela existe mesmo exemplo disso foi o recente acontecimento no caso das térmicas que tinham capacidade de geração e não dispunham de combustível suficiente por outro lado as distribuidoras devem contratar energia para seus consumidores cativos por meio de leilões públicos com contratos de 5 a 15 anos para usinas existentes e 15 a 30 para usinas novas e vão ter obviamente vão fornecer no montante adequado que evita racionamento é contrato de longo prazo de energia para os investidores poderes expandir de outro lado a modicidade tarifária e a segurança do abastecimento são objetivos quase que se sobrepõe muitas vezes eles são amodicidade e a segurança são obtidos por um processo similar o principal instrumento para modicidade tarifária e a segurança do abastecimento é o leilão de energia para contratação de energia pelas distribuidoras com critério de menor tarifa e garantindo que o país vai ter expansão de energia suficiente para prover as taxas de crescimento do PIB que eventualmente ocorra também em termos de modicidade tarifária e segurança no abastecimento né o critério de contratação por leilão ele é muito importante ele é transparente ele já Segura que todos tenham acesso e oportunidades e esse é um critério que permite o menor custo nós queremos que o preço se forme através da competição entre os diferentes geradores produtores independentes e auto-produtores daí porque o governo tem um compromisso de oferecer o maior número possível de novos projetos no leilão para que a gente tenha acesso a energia mais eficiente barata no país que ainda aliás que só aproveitou 24% dos seus do seu potencial hídrico enquanto que países envolvidos aproveitaram a mais de 70% o outro critério é que a importância de ter licenças prévias as licitações porque antes se dava concessão Mas a partir daí que o investidor ia providenciar a licença ambiental é por isso que ainda nós temos e nós herdamos o nosso Governador uma série de projetos ainda por licenciar qualquer investidor pode oferecer projetos alternativos em qualquer leilão desde que previamente cadastrados Além disso os concessionários de serviços públicos os produtores independentes e os altos produtores competem igualdade de condições o critério é sempre a menor tarifa Isso é uma vantagem tanto para o gerador tanto para o investidor quanto para o distribuidor quanto por consumidor cativo e livre o cativo e o livre precisam da energia mais eficiente portanto mais barata possível modicidade tarifária também segurança no abastecimento significa transparência publicidade igualdade de acesso a todos os interessados nós pretendemos fazer três tipos de leilão leilão de energia proveniente de novos Empreendimentos de geração leilão proveniente de empreendimentos existentes e leilões de pequenos leilões de ajuste para fazer com que a oferta e a demanda encontra eu queria destacar a redução dos riscos do gerador e portanto um ambiente mais favorável investimento mais favorável à expansão da infraestrutura do país e tornar essa essa infraestrutura alavanca do crescimento econômico que nós temos certeza está em desenvolvimento no país a redução dos riscos do do do geradores do investidor ela se deve é o seguinte nós vamos ter leilões para contratar energia nova vamos ter respeito aos contratos existentes quando a gente fizer os leilões nós vamos celebrar contratos de venda de energia com garantia de repasse dos cursos de aquisição as tarifas dos consumidores finais vai haver Como eu disse licença ambiental prévia de empreendimentos hidrelétricos candidatos Isso significa que haverá uma visão Clara de qual é o fluxo de caixa que o empreendimento gera Qual é o prazo de sua construção E qual é o seu retorno ao mesmo tempo tanto licença ambiental como contratos de longo prazo nós estaremos propiciando isso significa uma construção eficiente de novos Empreendimentos E é isso que diminui o risco do gerador por sua vez nós queríamos destacar o papel importante dos grandes consumidores neste neste novo modelo Nós acreditamos que os consumidores Livres aqueles que podem firmar contratos de energia diretamente com as empresas geradoras e comercializadoras eles cumprem um papel muito importante eles são aqueles consumidores que tem poder de mercado que tem carga de 3 megawatts que são grandes industriais eles têm uma responsabilidade porque eles conseguem eles eles como são grandes consumidores eles conseguem informar um preço de mercado mais competitivo eles são portanto consumidores que podem cumprir um papel no sentido da vamos dizer robustez do mercado de contratação Livre eu queria já aproximando do fim destacar o seguinte o modelo também contempla a pequena geração aquela geração distribuída aquela geração que é feita perto da carga aquela geração de pequenos projetos é aquela geração que é conectada à rede de Distribuição São usinas menores de 30 megawatts usinas hidrelétricas ou usinas térmicas e de congelação com eficiência maior que 75 megawatts as distribuidoras poderão contratá-las limitada 10% da sua carga e o repasse será dado pelo valor de mercado porque esse valor anual de referência é formado nos leilões é formado no mercado é esse que será o limite de repasse com isso nós estamos dando condições para pequenas geração e para a sua eficiente localização em todo o país Finalmente eu queria também destacar que nós definimos claramente condições e limites de repasse nós achamos que é um compromisso com as distribuidoras a correta neutralidade do repasse não é possível honrar utilizando a distribuidoras como uma forma de fazer a a eu diria o seguinte a ela suportarem as descontações que existem entre a compra e a venda de energia então nós instituímos também no decreto a questão da neutralidade que é o direito de repasse dos cursos de aquisição de energia pelo seu real valor até o limite de 103%, vedado repasse de riscos de gestão que esse sim Serão distribuídos dentro de geradores e distribuidores mas o custo da energia em até 10% é repassado as tarifas nós destacamos o valor de referência que formado no leilão como edutor a contratação mais eficiente e destacamos também a nova metodologia que olha para frente os contratos também como instrumento para segurar a neutralidade portanto eu chego a redução dos riscos do distribuidor que é permiti-los justamente dado que nós asseguramos o repasse do curso de aquisição de energia as tarifas É permitir que eles façam uma gestão flexível do seu portfólio contratação por meio de leilão de ajuste e redução dos contratos quando da saída do Consumidor livre e quando da sua redução de mercado permitindo uma descontratação de até quatro por cento . eu queria finalizar dizendo qual é o cronograma o cronograma previsto dos Leilões porque esses Leilões São leilões extremamente importantes para o país eu vou começar com o leilão de 2004 que é a leilão de energia existente para entrega de 2005 a 2008 vocês me desculpem 2000 ali tá 2008 Tá certo que na minha cópia tá nove de 2005 a 2008 são cerca de 55 mil megawatts de capacidade descontratados que estarão sendo contratados nesse período nós vamos contratar até dezembro 55 mil megawatts de capacidade porque todos estão sendo contratados por causa de dispositivo legal anterior essa contratação vai ser feita como a grande maioria que sabe por etapas nós vamos contratar essas essa energia o que que é a nossa ideia é que exista contratos Claros de energia que começa em 2005 que começa em 2006 que comecem para entrega em 2007 e 2008 portanto a sobra de energia que é de fato o risco do gerador passa a ter uma clara um Claro cronograma de contratação isto feito em 2004 que serve para estabilizar o risco do gerador serão contratos começando para entrega em 2005 de 8 anos entrega em 2006 de 8 anos entrega em 2007 de 8 anos e entrega em 2008 de cinco anos Isso vai permitir que a energia existente do país incluindo as sobras sejam prioritariamente contratados em seguida imediatamente nós iremos realizar leilão para a energia nova para entrega a partir de 2009 esses Leilões São integrados por causa da Lei primeiro pelas pelos Empreendimentos construídos e em operação desde 2000 que foi aquele fator de transição permitido pela lei o chamado artigo 17 em segundo lugar aliás vem em segundo lugar o segundo tipo porque não não tem ordem isso isso aí vai ser tudo competição em segundo ou seja é o segundo tipo vai ser Empreendimentos com autógrafo Ou seja já tem concessão estão em construção ou em processo de licenciamento mas estão sem contrato Eles não têm contrato esses leilões sistema que 45 usinas estão nessas condições nós não no máximo seriam 13 mil megawatts de capacidade neste caso depois nós iremos contratar também usinas sem concessão em processo de licenciamento serão 17 cerca de 2.800 megawatts Esse é o cronograma de leilões esse essa esse esses leilões estão previstos para o início de 2005 Logo no início de 2005 Eles serão de ser feitos primeiro de energia existente que são esses 50 55 mil em segundo lugar esses outros que totalizam sem as em operação mais descontratadas que totalizam sem elas 15.800 será um pouco mais do que isso portanto um pouco mais de 15.800 com isso o que que nós pretendemos pretendemos criar uma clara sinalização para todos os investidores de outras áreas um que o país tem um modelo estável de setor elétrico 2 que a energia existente não será sucateada que a energia existente é algo que nós temos imensa consideração porque é uma energia que já tá instalada no país dois que nós iremos contratar energia para expansão e que pretendemos que no horizonte de 10 anos há 12 anos o país a partir de 2005 podendo ser necessário obviamente a cada ano vai ser necessário leilão esse setor todos aqui presentes sabem que todo ano nós temos de providenciar tudo novamente ou seja nunca nós podemos parar de trabalhar né temos de todo ano providenciar as mesmas coisas um pouco mais do que o ano anterior mas com isso nós estamos finalizando outra coisa nós estamos finalizando é o Médio prazo do país nós estamos sinalizando que nós não teremos a energia mais como obstáculo ao crescimento nós vamos a energia vai ajudar o país a crescer porque esse é o papel dela e não pode virar um entrave então senhoras e senhores eu agradeço mais uma vez aos agentes eu acho que o setor amadureceu acho que é um reconhecimento também da importância da legislação que nós recebemos acho que existir uma agência reguladora existia um operador Nacional do sistema existia uma câmara de comercialização de energia elétrica é crucial para o para a estabilidade regulatória do país sem esta maturidade que todos nós hoje aqui estamos testemunhando e que obviamente não fomos só nós que estamos nessa sala que somos responsáveis né outros tanto o governo quanto agentes que aqui não estão presentes são responsáveis também por essa maturidade é todo um caminho eu queria agradecer os senhores e dizer o seguinte eu estou certa de que esse decreto ele tem um papel muito importante porque ele é eu diria o passo decisivo na trajetória de completar uma das principais reformas de caráter mais microeconômico mais com repercussões macroeconômicas que ocorreu nos últimos tempos então em nome do presidente eu acredito que nós damos mais um passo no sentido de estabilizar o país já viabilizar um crescimento sustentável Muito obrigado [Aplausos] neste momento o senhor presidente da república assina Decreto que regulamenta a lei número 10848 de energia elétrica dispõe sobre a comercialização de energia elétrica [Aplausos] com a palavra o senhor presidente da república eu penso que se esse decreto conseguir produzir energia que a Dilma produziu na fala dela eu penso que todos nós estaremos muito felizes e a economia brasileira certamente agradecerá na verdade não tem pronunciamento Na verdade eu vim aqui para dizer a todos vocês nossos companheiros Daniel das nossas empresas públicas geração de energia dos empresários aqui dos técnicos dos ministros que eu nesses 18 meses de convivência com a Dilma eu nunca vi a Dilma tão realizada como eu via Dilma hoje porque eu penso que vocês fizeram mais do que produzir um decreto vocês fizeram mais do que produzir o marco regulatório de um instrumento jurídico eu acredito que vocês fizeram quem sabe um novo padrão de convivência entre os setores da sociedade que produzem nesse país eu digo sempre que muitas vezes um governante ele não será medido pela sua passagem pelo governo pelas grandes obras estruturantes que ele fez porque muitos não fizeram nenhuma ou seja muitas vezes o padrão de relacionamento que se estabelece entre estado e sociedade governo e sociedade pode ser muito mais importante do que o próprio resultado da obra Eu lembro que quando nós começamos do governo e começamos a discutir o marco regulatório muita gente dizia da complexidade da dificuldades e que o mercado não iria entender que o mercado poderia não gostar que não sei quem poderia não gostar e o que que nós colhemos depois de mais de um ano de ar do trabalho nós colhemos o resultado de uma coisa produzida não pelo governo mas com a participação do governo não pelos empresários mais com a participação dos empresários não pela burocracia técnica do Estado mas também com a participação dele com a participação de gente ligada aos consumidores aos geradores ao distribuidores aos especialistas numa demonstração de que pode ser mais demorado pode ser mais difícil mas é a forma mais eficaz de produzirmos o resultado de uma lei que regula um setor tão importante no setor que o Brasil tanto precisa e tanto depende um setor que sem ele não haverá o crescimento econômico que todos nós passamos a vida inteira querendo que tenha o Brasil Ou seja você pode viajar para Europa e dizer que os olhos do presidente são verdes da ministra são azuis sabe que dos empresários são todos castanhos sabe mas se você não disser que tem energia pouca gente viria investir no Brasil porque pouca gente se motivaria a investir no Brasil e a Dilma acreditou e construiu junto com vocês uma proposta que certamente daqui alguns anos poderá ter alguém que faça alguma crítica mas certamente a crítica não será feita ministra o governo a crítica será feita ao grau de conhecimento e de maturidade política que teve o conjunto da sociedade brasileira na hora da elaboração da proposta Esse é o resultado do grau de consciência da amadurecimento e da compreensão de todos vocês que estão aqui e de outros como a Dilma disse não estamos aqui mas certamente se não tivéssemos uma ministra aguerrida como a Dilma disposta a brigar pelas coisas que acredita como ela certamente nós não estaríamos assinando um decreto desse agora estamos assinando esse decreto no momento eu diria muito importante para o nosso país você já começaram a perceber que aquele que teimavam em duvidar de que o nosso país ia crescer e que ia gerar os empregos que nós tanto precisamos já não falo mais alguns não querem nem discutir Economia mais pelo meio de comunicação Prefere falar de outras coisas porque os dados do crescimento econômico são inegáveis e a perspectiva de crescimento econômico Para o Futuro são mais inegáveis ainda ou seja o Brasil reencontrou sem nenhuma mágica de nenhum membro do governo ou da sociedade mas com determinação com seriedade conquistando uma coisa que em acordos um ser humano não pode perder que é credibilidade o Brasil encontrou um caminho do crescimento e daí Porque é importante esse decreto porque vocês vão ter que produzir muita energia nesses próximos anos muita energia e vocês sabem que produzir energia a gente não começa hoje para inaugurar amanhã muitas vezes começa a se hoje uma obra para inaugurar daqui quatro ou cinco anos por isso nós temos que acreditar no que estamos fazendo nós temos que acreditar que o Brasil não pode parar de crescer e não pode ter um crescimento eventual que o crescimento desse país tem que ser um crescimento que representa um crescimento de por longo prazo um novo ciclo de crescimento que quem sabe chega 10 15 ou 20 anos para que a gente possa recuperar o tempo perdido se vocês imaginarem o que aconteceu no nosso país nos últimos anos imaginar que de 1970 para 1924 a nossa população dobrou em 34 anos todo mundo aqui tá lembrado da musiquinha da Copa do Mundo de 70 90 milhões em ação de 90 de 70 para cá nós crescemos o dobro da população Hoje estamos com 180 milhões de habitantes e todos nós sabemos que nesses 34 anos o Brasil ficou um longo tempo sem crescer apesar de também não ter crescido muito a população mas a verdade é que se a população cresce a economia não acompanha vai ficando um hiato sabe de pessoas que não conseguem conquistar sua cidadania e essa dívida nós estamos começando a acreditar que podemos pagá-la de forma sólida sem economia brasileira não parar de crescer e para não para de crescer volta a necessidade de energia para não parar de crescer é preciso que as pessoas Acredite um pouco mais nesse país é preciso que as pessoas acreditam que o crescimento não depende do Palocci não depende do Lula não depende da Dilma Depende de uma vontade coletiva de acreditar que é possível as coisas acontecerem E por que que eu falo isso Falo isso porque todos os números todos sem distinção e de todos os jornais Mesmo muitas vezes contra a vontade são obrigada a colocar os resultados de todos os institutos que fazem pesquisa sobre o crescimento econômico do país ou seja nós estamos gerando Davi os empregos a economia está crescendo o PIB vai crescer vai no setor da economia que estavam paralisados há anos voltar a crescer as empresas estão praticamente ocupando a totalidade da capacidade produtiva que está ansiosa durante muito tempo significa que vamos precisar acreditar ainda mais e fazermos mais investimento e por isso esse ato de hoje para mim é simbólico e eu compreendo as razões da Alegria e da Felicidade da Dilma ou seja ela conseguiu fazer com que a sociedade e o governo produzissem uma coisa boa faz uma coisa que nos permite com muito orgulho discutiu nosso modelo em qualquer lugar do mundo sem vergonha e dizer que temos um modelo que não é um modelo besta daquele governo mas é um modelo construído pela sociedade brasileira a partir das pessoas ligadas ligadas ao setor por isso que eu acho que qualquer elogio que fizemos a tua teimosia e acreditar sistemáticamente que era possível eu participei de muitas reuniões em que as pessoas muitas vezes teimava em dizer para Dilma que era difícil é difícil é difícil também você conseguiu fazer com que aquilo que parecia impossível para os incrédulos acontecer ou seja Tá assinado o decreto este país vai produzir energia a energia vai produzir novos investimentos novos investimentos vão produzir crescimento econômico que vai gerar renda que vai gerar emprego e que vai colocar esse país no lugar em que ele jamais jamais Deveria ter deixado de estar que é participado do mundo do chamado os países desenvolvidos todos os anos aqui já estamos de cabelo branco e a gente não pode mais passar uma década sabe ouvindo dizer que nós somos um país em via de desenvolvimento não é possível que durante a nossa vida toda a gente não tenha se desenvolvido Definitivamente eu acho que o Brasil criou as condições para isso acho que a sociedade brasileira mais do que em qualquer outro momento ela tá dizendo agora é a nossa vez e não vamos jogar fora essa oportunidade porque já perdemos muitas oportunidades nesse país muitas e nós não temos o direito de fazer a sociedade brasileira perder outra oportunidade por isso meus parabéns a vocês pelo trabalho que vocês fizeram querida Dilma Meus parabéns eu sei que você concretizou um sonho sabe que aquela entrou durante muitos e muitos anos brigando lutando acreditando e mostrando para todo mundo que a única coisa impossível é Deus pecar o resto tudo é possível Muito obrigado está encerrada esta cerimônia
Estado de conservação
RuimEstado de Conservação
Créditos
Acervo Memória da Eletricidade