Número do registro
AUD.VHS.007
Fundo
Memória da EletricidadeFundos
Produtor
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONSOrganização
Descrição
Programa "Em Cima da Hora", sobre a crise no setor de energia elétrica no país, com a presença do engenheiro Mauro Thibau, enquanto membro do conselho de energia da Firjan.
Data
29/03/2001
Tipo Documental
ClippingTipo documental
Suporte
Fita VHS
Idioma
PortuguêsIdioma
Cromia
CorCromia
Duração
01:22:53
Número de Itens
1
Transcrição
Bom dia são 10:06 a falta de chuva na
maior parte do país pode antecipar um
problema que já era previsto há anos por
especialistas a crise no setor de
energia elétrica algum tempo os
investimentos na área não correspondem a
realidade e agora com reservatórios das
represas chegando ao nível mais baixo
dos últimos 20 anos o brasileiro corre o
risco de sofrer com o racionamento vamos
saber porque não houve investimento
adequado no setor de geração transmissão
e distribuição de energia e também
porque os constantes são menos não se
transformaram em investimentos nós vamos
discutir esse assunto a partir de agora
nesta edição especial do em cima da hora
você pode participar do nosso debate com
perguntas e sugestões pelo telefone os
números são zero o código da operadora
21 que é o código do Rio de Janeiro 540
3577 ou 540 3578 você também pode
participar pela internet o endereço é em
cima da hora
@ Rede Globo
a seca e o desperdício podem deixar os
brasileiros as escuras as represas de
todo o país estão com o nível de água
abaixo do normal e a consciência de que
é preciso economizar energia parece que
não chegou nem mesmo ao poder público
o centro do poder esbanja na Esplanada
dos Ministérios e na sede do governo
lâmpadas acesas à noite toda no Rio de
Janeiro no prédio da Petrobras no prédio
do BNDS na Caixa Econômica Federal
vários andares também ficam iluminados
mesmo depois das 10 da noite em Minas no
palácio da liberdade sede do governo
portas fechadas luzes acesas imagens que
se repetem no Instituto de Previdência
do Estado de Minas no ministério público
e na Secretaria da Fazenda salas imensas
iluminadas e lá dentro nenhuma razão
para tanto desperdício os prédios
públicos gastam
2,8% da energia elétrica produzida no
país quantidade suficiente para
abastecer São Paulo e toda a região
metropolitana o nível de água dos
reservatórios dos rios que passam pelas
usinas hidrelétricas de São Paulo está
muito baixo na represa da Usina de Três
Irmãos o volume de água reduzido é hoje
o principal obstáculo para a navegação
na hidrovia Tietê Paraná o reservatório
ficou Raso para as barcaças carregadas a
profundidade mínima para a passagem é de
2 metros e 80 alguns trechos estão com o
nível abaixo do mínimo exigido para
navegação para que as barcaças consigam
chegar a eclusa na Região Noroeste do
Estado a usina tem que aumentar a
quantidade de energia produzida para
liberar a água e aumentar o nível do
reservatório O problema é que com a
falta de chuva a usina nem sempre pode
aumentar a quantidade de energia
produzida para a passagem das
embarcações no último por semana o
funcionamento da eclusa foi paralisado
um defeito numa das turbinas não
permitiu a produção em carga máxima 10
comboios carregados com 36 toneladas de
soja tiveram que esperar quatro dias na
usina do Funil em Itatiaia no sul do
estado do Rio o nível da água mesmo com
a chuva dos últimos dias na região
continua diminuindo e a geração de
energia também o reservatório da Usina
tem capacidade para armazenar 890
milhões de metros cúbicos de água
quantidade suficiente para produzir até
216 megawatts energia usada para
abastecer todas as cidades do Sul
Fluminense mas na terça-feira desta
semana o reservatório Chegou a um nível
preocupante
39% da capacidade de água e a produção
de energia foi reduzida para 100
megawatts
bom participam do nosso debate aqui no
estúdio da Globo News no Rio de Janeiro
Mauro Tibau integrante do Conselho de
energia da firjan da Federação das
indústrias do Estado do Rio de Janeiro o
secretário Estadual de energia indústria
naval e petróleo do Rio Wagner Victor e
o professor da faculdade de engenharia
da UERJ Arthur Ataíde Pinheiro em São
Paulo está o vice-presidente da SOS Mata
Atlântica Paulo Nogueira Neto e de
Brasília participa ao superintendente
dos serviços de geração da Agência
Nacional de Energia Elétrica José Alves
de Melo Franco eu vou começar o debate
com o secretário Wagner ter Bom dia
secretário nós vimos aí essas notícias
de queda do nível dos reservatórios de
água possibilidade de relacionamento em
alguns estados O que que está
acontecendo com a energia do nosso país
é ótima Até porque eu tô vendo muita
gente botar a culpa em São Pedro e
felizmente São Pedro é o único culpado
esse é um problema estrutural um
problema apresentado por diversos
segmentos durante bastante tempo isso
principalmente ter esse debate hoje
deixar bastante claro já é desastroso
para economia Nacional nós estamos
vivendo na questão de globalização no
momento que o país disputa investimentos
com outros países e algumas empresas
podem até deixar de fazer investimento
no país por conta do possível crise
energética então em cima disso ontem
mesmo nós reunimos todo secretário de
energia da região Sudeste tiveram todos
os estados com exceção de São Paulo mais
do centro-oeste e fizemos um movimento
aqui no Rio de Janeiro que chamamos a
carta do Rio colocando propostas ao
governo federal inclusive um apoio até o
ministério de Minas energia o ministério
de Jorge o presidente Daniel
hábito no sentido que eles buscam saídas
para essa crise que evita em um
relacionamento
seria mortal e tudo indica que terá o
racionamento Porque caso você não tenha
chuvas Acima das médias tradicionais de
cerca de 120% nos próximos 35 dias a
tendência é natural é que nós tenhamos
esse relacionamento e um ponto que é
fundamental nós consideramos é que
imediatamente a devia ter começado
anteontem uma campanha pública maciça
para conservar energia para as pessoas
buscarem a conservação de energia e ao
mesmo tempo liberar
imediatamente para que as empresas
estatais principalmente na área de
geração possam fazer os investimentos
taiffurnas Furnas Independentes de
qualquer modelo que você vai buscar
Furnas de qualquer debate ideológico
funais tem que estar liberada para fazer
os seus investimentos começar a usina
termelétrica de Santa Cruz fazer sua
linha de transmissão participar da
licitação porque esse debate todo é um
debate que agora começa a ficar as
claras pode levar o Brasil a uma
escuridão não queremos isso isso é uma
coisa extremamente nociva pra todos
perde o Brasil perde a região sudeste
que vai ser a principal afetada e eu
acredito que o Brasil é o que perde mais
porque nós perdemos a confiabilidade
Internacional e os estados estavam até
torcendo colocados a partir desse debate
e não estava considerando que os estados
mais perdiam se eles colocaram a hora na
a questão dos transportes que envolve o
escoamento alguns estados vocês
colocaram a questão do arrecadação se
você produz menos você arrecada menos
ICMS você tem menos emprego você tem a
questão de segurança caso tenha cortar
iluminação pública ter os planos de
segurança e suma os estados são muito
prejudicados
desenvolveram toda sua atividade
turística em cima de reservatórios Então
tem um grande impacto em políticas
regionais que parece que tá sendo
esquecida algumas empresas Inclusive tem
pessoas possibilidades de expansão podem
ter é frustradas esse ponto Então esse
debate é um debate extremamente Sério eu
acho que a gente não deve até colocá-lo
do ponto de vista ideológico mas assim
um debate técnico rápido e que tomemos
medidas concretas e não fala olha não
vai ter não vai ter na garganta nua hoje
o rei tá nu todo mundo vocês colocam as
imagens as imagens mostra a situação
talvez degradante que talvez a década
não tenhamos uma situação como essa
então é importante todos unirmos deixar
claro logicamente falsidade do governo
federal esse ponto mas agora todos os
dias não sei qualquer processo de
partido para buscar uma solução porque
senão o Brasil perde profundamente os
estados da região Sudeste centro-oeste
perdem profundamente e a nossa imagem
vai ficar totalmente desgastada haja
vendo o exemplo agora da Califórnia da
Califórnia logicamente você acha que os
empregos dos Estados Unidos vão fazer
investimento da Califórnia não não vão
fazer investimento da Califórnia porque
tem a questão da energia é um fator
fundamental para desenvolvimento então é
um ponto que nos preocupa tremendamente
acho que temos que aprofundar o debate
agir e medidas concretas muito rápidas e
começar anteontem uma campanha de
conservação para evitar um
relacionamento quanto mais demore uma
maior vai ser o impacto O senhor falou é
a questão da Califórnia Califórnia
existem placas pedindo a população que
racionem energia mas mesmo assim não não
tem efeito não esse preço tá vendo teve
praticamente um aumento agora de 47%,
nós tarifas e não adianta você falar
vamos fazer redução aumentando a tarifa
vamos duplicar o valor da tarifa e todo
mundo vai reduzir por conta do aumento
de tarifa acho que não é isso acho que
também perde as empresas vão perder em
com nós temos que buscar um mix agir
rápido agora um grande ponto é o
seguinte estávamos anunciando aí o
doutor Tibau tá aí bastante tempo de nós
debatemos na ficha aí eu aqui na Globo
News falei isso em 99 me chamaram de
profeta do Apocalipse eu estava que eu
estava lucro é a realidade tá aí acho
que o rei tá nua a questão é concreta a
questão é concreta nós temos aqui tirar
qualquer ponto desse rapidamente fazer
uma série de medidas e ontem os
secretários aqui da região sudemitimos
um documento chamado a carta do Rio esse
documento foi encaminhado ontem à noite
o ministro Sérgio nós estamos empenhando
o total apoio vamos encaminhar hoje é o
presidente da Anel doutorado isso mano
vamos buscar uma saída ele vai debater
de maneira bastante transparente e eu
achava a população é realidade não
adianta ficar escondendo achar que são
Pedro vai dar uma contribuição Talvez o
grande erro que a gente tem que
encaixado no passado é que o santo da
chuva era São Paulo e não São Pedro bom
é ainda nessa debate a gente vai ver uma
reportagem Então o senhor citou o
problema na Califórnia a gente tem uma
reportagem sobre esse problema na
Califórnia daqui a pouco o nosso
correspondente fez a matéria é do
totball tem dados da finge que indicam
que o déficit elétrica no país pode
chegar a 30% do consumo total até o mês
de agosto esse problema então é
realmente muito grave Sem dúvida é muito
grave que é o Décio pode chegar a 30%
Desde que não haja uma chuva
completamente anula nesse período que é
um período de cerca para que ele não
houvesse esse essa crise esse problema
seria necessário que nós tivesse
começando pelo de chuva quando nós
estamos conversando é o período de seda
Então na verdade o que tá acontecendo é
o seguinte nós estamos entrando no
período de cerca Nas condições que
normalmente Nós entramos no período de
chuvas mas só que o que se sucede é o
período de seca não o período de chuva
agora esse teste de 30% é uma estimativa
para a concentração da totalidade da
deficiência no mês de agosto quando se
imagina que todas as reservas acumuladas
da ordem de 35% aí na região central do
Brasil Então vamos
que o problema está situado dentro da
região Sudeste centro-oeste e Nordeste o
sul tá muito bem o sul tá com água tá
com muita energia térmica com energia
importada da Argentina o sul tá muito
bem até a fronteira de Paraná um São
Paulo os termos Norte Belém Tucuruí
também tendo água mas água do Rio
Araguaia não do Rio Tocantins onde é que
está o problema o problema está na
região central dessa região central do
Brasil que é o estado de Minas Gerais
onde as chuvas não tem permitido
acumular a água nos reservatório então
nós temos quatro bacias críticas
a bacia do Rio Grande que é controlada
pelo reservatório de Furnas que é o
primeiro grande reservatório de
cabeceira a bacia do
São Francisco que controla o Nordeste
onde a situação é absolutamente o
reservatório é três marias a bacia do
Paranaíba e tem um pouco de Goiás mas
tem muito de Minas lado do Araguari
nascente do Paranaíba Onde existem uns
três ou quatro reservatórios que também
estão estão críticas e o Tocantins que
não é não é Minas mas está também na
direção do norte de Minas Então essas
quatro bacias estão em situação crítica
e elas é que comandaram a consequência
do que está
mais ou menos imaginado se essas bacias
continuarem secas do jeito que está E
essas reservas foram usadas para
completar a deficiência da vazão natural
nós vamos chegar em agosto numa
deficiência da ordem de 30%. daí então a
importância é muito grande de ser
conscientizada a população
governo todos nós de uma maneira geral
para que precisamos poupar desde já o
secretário Victor falou muito bem Desde
anteontem apenas Eu acreditaria não
apenas conscientizar por meio de
propaganda de
usar a mídia todos os seus recursos mas
também efetivamente economizar ela é
conscientizar e agir porque porque se
nós consumimos 30% de 35% das reserva e
tivemos essa deficiência nós vamos
concentrar em agosto setembro a
totalidade dessa que vai chegar a esse
qualquer coisa entre 20 e
30%. isso daí é inadmável é uma
catástrofe nós vamos perder tudo vamos
perder a pessoa não esquecer que hoje
vivemos num mundo informatizado sem
energia você perde toda a informática
nacional quer dizer você fica sem banco
sem transmissão de da você fica sem
transporte vertical sem sem água porque
a água é bombeada não tem energia não
tem água então marca tráfego Nacional
então para que isso não aconteça esses
30% tem que ser economizados no mês a
mês mas se você dividir por seis meses
essa economia são cinco seis por cento
ao mês é administrativo Se começar ontem
então trouxe bom vamos ouvir agora o
professor Paulo Nogueira Neto em São
Paulo que é do SOS Mata Atlântica Bom
dia professor eu só acredito que é mesmo
essa questão de economizar energia ou é
preciso também uma busca por outras
alternativas de energia outras fontes
alternativas eu acho que nós temos duas
questões nós temos uma questão de curto
prazo e uma questão de longo prazo a
curto prazo é evidente que nós temos
economizar ao máximo a energia e eu
acredito que toda a população estará de
acordo com isso porque trata-se
a questão do sobrevivência e também de
manter empregos etc agora a longo prazo
Nós também temos que pensar e inclusive
nós tivemos hoje uma notícia muito ruim
que ocorreu ontem no sentido que os
Estados Unidos não vão firmar o
protocolo de Kyoto isso se refere às
mudanças climáticas as mudanças
climáticas já estão em curso o clima da
face da terra está esquentando Então
esse aquecimento que é chamado de efeito
estufa ele vai trazer mudanças Profundas
e clima em toda a superfície do planeta
então lugares Mais
úmidos ficarão mais secos mais secos
ficaram mais úmidos que não há um padrão
assim geral os padrões de mudanças são
padrões locais que obedecem
evidentemente a influências Gerais mas
para estabilizar climáticamente o mundo
nós temos que pensar em possíveis
alternativos é que é uma coisa muito
séria nós temos também
que pensar em Como retirar o excesso de
carbono que está na atmosfera ou seja
nós temos que plantar mais florestas
deixar que as matas nativas se recuperem
aliás nós já temos uma boa notícia
devido às campanhas que tem sido feitas
não somente pela SS Mata Atlântica mais
perto da WS do Brasil e uma série de
outras entidades nós já temos colhemos
os primeiros resultados que a SOS Mata
Atlântica ela promove junto com o ímpios
de todos os estudos espaciais pesquisas
espaciais de São José dos Campos nós
promovemos a edição de mapas que mostram
a localização das florestas e fazemos
isso a cada então comparando com os
mapas o mapa anterior o mapa atual já
mostra que houve uma diminuição bastante
grande do desmatamento no Brasil Sudeste
principalmente no estado do Rio de
Janeiro O que é uma notícia muito boa
mas é preciso aqui isso continue esse
alerta de proteger as florestas também
eh seja continuado Porque isso tem uma
influência grande no clima e as mudanças
de clima também para retirada de carbono
exigem essa tensão para proteção das
florestas porque a única maneira prática
de retirar carbono da atmosfera é
através do crescimento das árvores e
arbustos porque ao crescerem elas fixam
carbono na sua própria estrutura das
plantas dos Galhos nas folhas nos
troncos etc então para encurtar o que eu
tenho a dizer eu acho que nós temos um
programa
curto prazo que certamente vai mobilizar
todo o país mas nós precisamos ter
também um programa em esca la Mundial
para retirar o excesso de carbono que já
está causando um aquecimento que mata
atmosfera e esse aquecimento climático
se traduzem perturbações que podem
também
afetar a pluviosidade nas várias regiões
do planeta bom vamos a Brasília agora
onde está o superintendente de regulação
do serviço de geração da Anel José Alves
de Melo Franco eu perguntaria o seguinte
pro senhor por que o Brasil ficou tão
dependente de um razoável regime de
chuva
nós nós temos que analisar que no ano de
90 A 94 o Brasil investiu
em geração acrescentando 1100 MW que é a
metade do que o Brasil precisava para
atender o seu mercado só no ano passado
nós começamos a recuperar esse livro de
investimento e já entramos no ano
passado com mais de 5 mil watts
em geração
e temos esse ano porque geração você tem
que fazer investimentos prévios entre
mais de 10 mil megots que serão
autorizados e licitados em leilão da
Anel o ano passado nós também
necessitamos é 2300 megawatts em geração
de energia elétrica e demos autorização
para mais de 5 mil metros de terno
elétrico O que irá transformar
o cenário de atendimento do mercado
brasileiro principalmente a gente pode
ver já na área Rio a entrada das
termelétricas a gás vão transformar o
estado do Rio de Janeiro e de importador
de energia que é hoje em grandes
portador de energia para outros regiões
o que estamos vivendo nesse momento é um
período extremamente conjuntural em que
temos que como secretário Wagner Vitor
falou
é unir toda a sociedade de tal forma que
passamos esse momento estrutural
conjuntural que vivemos de um regime de
águas realmente é bastante crítico temos
vasões aí no Rio São Francisco com
chuvas 50% inferior a média toda
histórico temos o pior ano em 40 anos ou
seja 40 anos nos verifica uma estação
chuvosa nessa região igual estamos tendo
hoje na região sudeste também
temos uma seca no período chuvoso que há
20 anos não é observado E então esse
essa mudança de perfil de geração
hidrelétrica para geração térmica
colocando uma base maior geração térmica
já uma coisa que já vem sendo feita há
mais de dois anos com as autorizações da
Anel temos aí uma forte perspectiva de
entrada
de técnicas no ano no ano que vem este
ano teremos algo em torno de 3 mil watts
entrando em geração de terno cagais que
vai realmente
no solucionar esse problema de seca
bom e já temos perguntas aqui de
assinantes eu vou repassar uma ao
professor Arthur Professor a aluci
aluiuce Vasconcelos de Vitória no
Espírito Santo quer saber se não existe
uma forma de aproveitar energia solar em
maiores escalas qual que são avalia a
utilização dessas outras fontes
é muito difícil se aproveitar em grandes
quantidades de energia solar quer dizer
faz necessidades nossas brasileiras
praticamente impossível você pode
atender uma casa um hospital um hotel
mas para atendimento de grande número de
consumidores o custo é muito alto ainda
em relação ao benefício a gente tem que
fazer a base da geração Nossa em
gerações hidráulica e térmica a térmica
convencional e eventualmente nuclear o
fato é que esse investimentos não foram
feitos no passado nem geração nem
transmissão e o resultado estão
aparecendo agora quer dizer além desse
problema de não investimento aconteceu a
casualidade do período ideologicamente
seco que tá gravando esse mas não só a
questão solar mas também é eólica por
exemplo como é que vem sendo aplica
particularmente acho meio romântica
essas formas de energia eólica tal a
quantidade geradas de energia é
absolutamente desprezível em relação às
nossas necessidades ela tem de
pontualmente uma casa um sítio mas não é
solução energética por um país do
tamanho do nós Olha só para complementar
Eu acho que o professor colocou muito
bem a energia solar nossa empresa
Estamos aqui no Rio de Janeiro até
envolvendo como Viana Federal através do
Pruden nós estamos usando a energia
solar para prover energia para algumas
escolas de estudantes que não tem
energia e coincidentemente energia
eólica nós estamos começando a
instalação hoje de uma torre de medição
de potencial de energia eólica no
município de Campos é a questão da
energia eólica vai ser até um potencial
futuro até porque tem um projeto
deputados Aleluia um bom projeto pra
colocar solenidade compra energia
renovável mas até você desenvolver um
projeto de energia eólica você tem que
botar uma torre como essa conta não
botando em Campos ela fica durante um
ano medindo potencial de Vento para
depois você vê se o projeto é vi
Até porque não vai ter gás suficiente
para fazer todas as térmicas para suprir
a diferença Então temos que pensar
também um pouco no futuro para ensinar a
gente não tá aqui certamente de novo na
Globo News em 2002 2003 2004 e 2005
então certamente terá os problemas três
é um aspecto fundamental e o que o
professor coloca na questão sequestro
carbono não é somente plantando floresta
é muito importante plantar Floresta
agora tem outros projetos do ponto de
vista energético aqui no Rio de Janeiro
nós estamos substituindo os carros da
gasolina o carro a gás estamos com 55%
dos carros da Gas do Brasil que reduz a
emissão de CO2 em cerca de 50 a 60% e
com grande ganho pra pra pra atmosfera
independente da assinatura ou não do
protocolo do secretário permite eu
queria completar de que
apoia inteiramente a construção de Angra
três
fez a seminário sobre isso já ouviu as
mais variadas opiniões Inclusive a sua
valiosa
em ocasiões formais e efetivamente
a unanimidade do pensamento político
Empresarial do Estado do Rio de Janeiro
não é uma solução para esse problema
Agudo É um produto aqui há cinco anos
mas o que acontece é que se nós não
cuidarmos também dos problemas
imediatos e depois os futuros nós não
vamos sair dessa situação estaremos
juntos aqui o ano que vem porque essas
entradas de capacidade adicional é
preciso não esquecer aquela mais ou
menos são da mesma magnitude do momento
consumo Então vai entrando capacidade
ou nós vamos parar de crescer o que é
uma péssima respectivo ontem falou uma
coisa muito importante você tem que
ficar plantando todo ano
plantar nós estamos tipo plantar se nós
analisarmos somente o curto prazo vamos
ter um problema tem que trabalhar o
grupo forte do curto prazo agora um
curto um grupo firme do médio e longo
prazo bom enquanto os senhores falavam
dessa questão das energia alternativa
eólica solar acabaram respondendo aqui a
pergunta da Selma Fernandes do Rio que
queria saber justamente porque ainda não
se investe em outras formas de energia
Como solar eólica e bioméstico
eu queria acrescentar alguma coisa do
touch Mal falou é que no caso do Rio de
Janeiro nós Ainda temos um problema do
acesso das linhas de transmissão se é
bastante complicado então a geração
local no caso do Rio de Janeiro é
extremamente importante da gente se
caminhar para um blackout sério aqui a
perda que há de energia nessas
transmissões ela é muito grande é uma
perda muito grande Você tem uma bem
projetado é da ordem de 4% da carga que
o Brasil de modo geral tá dentro dessa
média estamos são muito bom Claro
com a retração dos investimentos ao
longo dos últimos anos nós fomos
aproveitando as estamos de transmissão
os transformadores a linha de
transmissão começaram a trabalhar muito
próxima da capacidade máxima dele e
alguns problemas advento aí quer dizer
você posterga manutenção porque não pode
tirar aquele equipamento de operação que
ele vai fazer falta no atendimento da
carga esse equipamento começa a se
deteriorar a perder vida útil e daqui a
pouco nós estamos com problema como por
exemplo de Itaipu também um
transformador lá de Tijuco Preto
queimado temos energia para trazer para
cá mas não tenho acesso dessa energia o
sistema da região Sudeste Então essas
coisas precisam ser trabalhadas sempre
com uma margem uma margem de transmissão
uma margem de geração para que você a
gente não fique trabalhando ao mesmo
nível da carga que é impossível e
perigosíssimo isso Então temos que
trabalhar com uma folga na transmissão
uma folga na geração e as perdas estão
computadas nessas provas quer dizer é
carga mais perdas é que forma a geração
que a gente sempre vai haver uma terra
ah sempre vai além
não foi revogada
a gente viu por exemplo reportagem da
pouco tempo que que o aparelho diz que
aproveitavam tudo bem era uma casa
pequena mas aproveitava o calor que a
geladeira produzia para aquecer a água
da casa inteira e esse tipo de perda
pode ser cotonado eu volto a insistir
crianças formas são muito no meu
entender
que são muito românticos ela servem uma
determinada situação mas é preciso como
disso secretário vigner vai que eu faço
uma observação por exemplo do nível de
Vento numa região um ano para poder
tomar uma decisão de construir Museu né
e ainda o custo é muito caro
é significativo e a gente tem tecnologia
para exportar em hidráulica Usina
térmica nós estamos recebendo
investimentos é privados aí em usinas
térmicas importantíssimas e eu acho que
a nossa base nós não podemos afastar
desse ponto é investir na transmissão
porque a transmissão é o sistema
circulatório quer dizer eu tenho que
pegar carga energia na geração
transmitir para cá o sistema de
transmissão
soluções foram colocados a gente pode
discutir se foram colocadas no prazo
certo ou não mas foram colocados está aí
a segunda interligação Norte Sul para
pegar os excedentes de uma região ou de
outra e transferir essa essa excedente
energético para região que tiver
precisando nós estamos pensando e
trabalhando em cima de interligações com
a Argentina
construção de novas linhas
importantíssimas como por exemplo Ibiúna
bateia aquela ligação que vai pegar
energia do Sul e transferir para região
Sudeste e vice-versa quando for o caso
mas esses projetos todos têm um prazo de
maturação muito longo Usina hidráulica
leva cinco anos uma linha em transmissão
talvez 30 km por mês é o que se gasta
para construir e o país tem pressas
soluções não estariam fazendo falta hoje
eles tivessem da decisão tomada cinco
seis sete oito anos atrás quando os
investimentos praticamente zeraram no
setor de energia elétrica bom vamos
agora Brasília com o senhor José Alves
da anel tem uma pergunta que o senhor
José do André Cunha de Londrina do
Paraná que quer saber sobre os créditos
especiais ele diz porque o governo
federal não disponibiliza linhas de
crédito especiais para projetos de
pequenas centrais hidrelétricas segundo
o assinante existem inúmeros projetos já
aprovados pela anel que não são
implantados por falta de recursos
projetos
veja bem veja bem
colocando acrescentando um pouco foi
dito aí o
Brasil ele necessita de 3.500 magotes
anos para atender o seu crescimento de
carga e realmente o que foi colocado
pelos debatedores aí no Rio de Janeiro é
um ponto de grande importância Realmente
nós temos que fazer uma colheita e
plantação todo ano de magote para que a
gente garante Garanta não só o
atendimento de
imediato mas também o crescimento de
longo prazo isso tem sido feito o ano
passado Como eu disse entramos com 5.600
megawatts este ano de 2001 estamos em
autorizações e com sessões que são
necessitadas entrando com 11 mil
negócios portanto uma capacidade muito
superior ao nosso crescimento de carne e
continuamos nesse objetivo Brasil
precisa de tudo e
uma grande fonte de geração desse país é
as pequenas centrais hidrelétricas e
neste ponto a legislação já colocou uma
série de vantagens para essas pequenas
centrais hidrelétricas
que é a o desconto no uso do sistema de
transmissão Então as pequenas centrais
hidrelétricas elas não pagam pelo uso do
sistema de transmissão colocamos também
um regulamento que está para sair até o
final do mês vindo de uma audiência
pública que irá resolver um grande
problema das psh que é o seguro no
período de seca quanto essas usinas
geram menos que o sistema irá fazer um
backup para sh então estamos com esse
regulamento que deverá ser emitido até
na primeira semana de abril e do lado do
investimento o BNDS criou um programa do
governo
uma linha de investimento para pch e
essa espcegas estão estão saindo se a
gente olhar os dados que nós temos o ano
passado nós tivemos a entrada de em
torno de 540 metros de pequeno centrais
hidrelétricas e se espera que no nos
próximos anos nós tenhamos algo em torno
de
1500 negócios pequenas centrais da
elétricas reforço também que e é
importante esses pequenos centrais
elétricos na região norte região
Amazônica onde nós temos consumo em
grupos de óleo diesel com eficiência
muito baixo e dentro do projeto de
universalização
da oferta de energia com a meta de até
2005 atender todos os lados brasileiros
com energia elétrica temos também a CCC
que é um Fundo de Investimento da de 700
milhões de reais
disponíveis para os produtores
Independentes que colocarem suas psh lá
na região norte e com isso substituindo
o óleo diesel trazendo grande economia
de dívidas por país
tivemos até oportunidade de semana
passada está no interior de Rondônia
onde foi inaugurada a primeira PCA
com recursos desse fundo então isso eu o
programa de pch eles já estão em
andamento extremamente incrementado e
acreditamos que esse novo regulamento da
anel que deverá sair no começo de abril
teremos um aceleração da implantação
dessas pequenos usinas que estão mais
próximo da Carne provoca o impacto
ambiental muito menor do que uma grande
Usina e é irá resolver grandes problemas
do país
São José
deveria gesticionar junto ao IBAMA para
diminuir um pouco às exigências que o
Ibama faz para construção de chás
realmente é temos um uma grande contato
com o Ibama com o Ministério do meio
ambiente e anel nos atos de autorização
e concessão tanto de usinas
termelétricas como de usinas
hidrelétricas de potência maior procuram
procuram
obedecer todas as legislação ambiental é
importante que essa é uma discussão da
sociedade que a gente leve em conta as
necessidades também ambiental os
impactos ambientais que essas usinas
tanto termelétricas como hidrelétricas
provocam na região e se passa por um
Grande Debate público que tem sido feito
através de audiências públicas nas
localidades a gente hoje tem consciência
dos benefícios que se traz a geração que
se tem da geração hidrelétrica
temos consciências que a spch também
trazem benefício anel tá em contato com
Ibama a gente tem feito sugestões anel
tem feito gestões junto ao IBAMA de
forma que se tenha um requisito adequado
para as pch e Acredito até que hoje com
o grau de consciência e o nível de
debate ao nível da sociedade tanto local
como nacional é se tem uma legislação
Ambiental de adequada e os requisitos
exigidos são adequados à preservação do
meio ambiente e a preservação da vida e
vem interesse das localidades
rapidamente antes da gente ir para São
Paulo gostaria que o Senhor pudesse
explicar pequenas Qual é a capacidade de
produção
muitas vezes a agência foi até
organizada depois da concessão tá
fazendo até um bom trabalho mas uma das
coisas que nós estamos até colocando
como ponto fundamental Para viabilizar
no Médio prazo é exigência dos contratos
firmes por todas as concessionárias de
energia elétrica demonstrando de onde
elas vão comprar sua energia mas mostrar
os contatos firmes porque até o momento
Essa regulamentação da apresentação dos
contratos firmes não saiu só uma
pergunta
Esse é um ponto realmente fundamental
que secretário está levantando e
realmente anel tem uma Audi fez uma
audiência pública o ano passado sobre
essa questão que se trata da
obrigatoriedade de comprovação das
empresas de distribuição dos seus
contratos que diferente do da Califórnia
Às vezes a gente é tentado fazer algumas
comparações mas muito diferente do que
acontece no Brasil é as distribuidoras
são obrigadas a ter 85% do seu mercado
atendido com contratos firmes não
expondo a riscos de mercado de curto
prazo que é o grande problema lá na
Califórnia que nós estamos acompanhando
hoje e anel fez uma audiência pública
com regulamento que obrigaria obriga as
distribuidoras comprovaram
antecipadamente
essa contratação três anos de
antecedência a anel através da
apresentação de contratos feitos esse
regulamento Ele tá em fase final de
elaboração deverá ser emitido ainda no
mês de abril e ele tem uma grande
vinculação secretário e este é um ponto
que de debate muito grande com a
liberação de todo o mercado consumidor
brasileiro a outra audiência pública que
permite a todo o consumidor brasileiro
em 2005 até a nossa residência optar de
quem comprar energia tem que ter uma
compatibilidade com uma obrigação dessas
distribuidoras isso está sendo feito tá
sendo analisado já discutimos com
entidades de geradores entidades da
distribuidoras e entidades de
consumidores
já fizemos um debate muito amplo sobre
essa questão Vital para o nosso país que
é tanto a liberação da opção do
Consumidor que vai tornar mais
competitivo o mercado de energia
elétrica e
a Médio prazo reduzir as tarifas e com a
obrigação de atendimento das
distribuidoras o que vai viabilizar a
geração então esse regulamento
secretário deverá até o final do mês que
vem está emitido e realmente vai ser um
grande impulso a viabilização
principalmente dos programas das
termelétricas a gás natural que precisam
necessitam desses contratos de longo
prazo para garantir o retorno do
investimento do capital
bom e agora vamos a São Paulo com
professor Paulo Nogueira que gostaria de
acrescentar mais alguma coisa pois não
Professor
eu volto a falar um pouco do longo prazo
eu acho que usar o gás natural é muito
bom é uma alternativa bastante
interessante que esse gás pode
ser tratado no sentido de ficar Limpo
para ser usado mas quando esse gás é
queimado ele produz o dióxido de carbono
de carbono significa mais carbono na
atmosfera existem grandes depósitos de
gás natural no mundo gás natural estará
disponível por muitos e muitas dezenas
de anos mesmo depois que o petróleo já
estiver muito escasso haverá ainda
abundância de gás natural mas o gás
natural não resolve o problema climático
do aquecimento temático pelo contrário
ele contribui para o aquecimento
climático então nós temos que na dúvida
nenhuma acho que ninguém vai no Brasil
deve se opor essa utilização mas nós
precisamos pensar também o que fazer
para retirar esse excesso de carbono na
atmosfera porque do contrário nós
teremos uma desorganização geral da
nossa economia economia mundial
com a mudança climática porque com as
mudanças de clima em todas as partes do
planeta a isso pode ficar um prejuízo é
difícil até da gente avaliar pelo seu
tamanho mas o certo é que os
ecossistemas por exemplo só para citar
um exemplo é as florestas
elas não estão sempre no mesmo lugar
conforme muda o clima as florestas ela
se deslocam e esse deslocamento das
florestas é feito no decorrer de
centenas de anos e milhares de anos
deslocam para mais perto do coador para
mais longe de acordo com as mudanças
climáticas porque o clima
parte do ecossistema
com as rápidas uma mudança de clima
fazer com que os ecossistemas deixem de
ter as suas grandes migrações isso
significa a extinção em massa da
biodiversidade Então as mudanças
climáticas são apenas falando muito
rapidamente tem alguns dos principais
impactos negativos das mudanças
climáticas mas nós temos que pensar
seriamente nisso
Principalmente agora que os Estados
Unidos está criando essa dificuldade em
relação ao protocolo de Kyoto Professor
Então o que o senhor vê como uma
alternativa saudável por exemplo para
resolver esse problema da energia
eu acho que é a curto prazo nós temos
que usar esse gás que está disponível e
não há dúvida que é melhor usar esse
gado que usar o preto queimar petróleo
por exemplo Então esse gasto ele tem o
seu lugar mas nós temos também que
utilizar e procurar utilizar maiores
escalas sistemas fotovoltaicos energia
elétrica derivada da luz solar produzida
através de células fotovoltaicas nós
temos que utilizar energia eólica
inclusive recentemente tive ocasião de
ver essa utilização já empena em pleno
uso lá no Estado do Ceará
perto de umas praias lá com uma
tecnologia europeia que está bastante
desenvolvida e nós temos também que
pensar numa coisa que pode parecer até
estranha que a gente esteja pensando
nela porque se trata de um tipo de
energia nuclear mas não é nuclear que
hoje se utiliza aqui no planeta que é
uma energia perigosa que a energia da
fissão nuclear e que usa com combustível
básico urânio se trata da energia
nuclear que é produzida igual aqui é
produzido na superfície do sol se trata
da fusão nuclear a fusão nuclear já está
sendo objeto de Pesquisas o mundo já
gasta alguns Bilhões de Dólares por ano
em pesquisas da fusão nuclear já há um
pequeno grupo na USP pensando nesse
assunto já há um pequeno grupo no
Instituto de Pesquisas espaciais São
José dos Campos também pensando nesse
assunto e mas não é coisa
imediata é coisa para Talvez daqui a 20
ou 30 anos mas o mais difícil até já foi
conseguido ou seja produzir na
superfície da Terra em plasmas contidos
por Campos magnéticos temperaturas até
100 milhões de graus quando a
temperatura da superfície do Sol é muito
menor aqui nas nossas condições do
planeta nós teríamos que usar a
temperaturas mais altas ainda que as
superfície do planeta então há
dificuldades técnicas se gasta mais
energia para produzir
no momento esse tipo de energia
que utiliza isótopos de hidrogênio
do que a energia que ele produz no
momento isso em caráter experimental mas
dentro de 20 30 anos
acredita-se que essa energia já estaria
disponível e larga escala e ela é muito
pouco poluente os órfos de
hidrogênio necessário o deutero e o
triste ou são bastante abundâncias do
planeta ela não tem nenhum perigo de
explodir digamos assim durante o seu
manejo porque gostaria de ligar o
equipamento ela não produz materiais
radioativos a não materiais radioativos
de paredes de edifícios coisas assim com
radioatividade de 20 ou 30 anos que é
bastante baixa muito baixa em relação a
urânio e outros e outros combustíveis
nucleares enfim nós temos que pensar em
várias dessas alternativas porque o
essencial para o futuro da humanidade
será substituir o carbono e
provavelmente usar o hidrogênio com o
combustível que a combustão de
hidrogênio dos água bom professor então
a gente volta daqui a pouco essa
discussão porque os debatedores aqui do
Rio parece que não concorda com as
opiniões do Senhor vamos fazer agora um
pequeno intervalo daqui a dois minutos
nós voltamos também para mostrar como
outros países estão enfrentando o
problema do racionamento de energia
[Música]
10:54 Nós voltamos com o nosso debate
sobre a crise no setor de energia
elétrica você pode participar do nosso
debate com perguntas e sugestões pelo
telefone os números são zero o código da
operadora 21 que é o código do Rio de
Janeiro
5403577 ou
5403578 ainda pela internet nosso
endereço é em cima da hora@ rede
globo.com.br bom o secretário Estadual
de energia e Indústria naval e petróleo
do Rio vai ter que deixar o nosso debate
ele estava aqui desde o início mas por
favor secretário as suas considerações
finais Então primeiramente
essa mesa que nós estamos fazendo aqui
Provavelmente nós estamos colaborando
profundamente com debate às claras e
talvez eu não vejo nos últimos meses um
debate Tão Profundo como tá acontecendo
na Globo nos últimos dias eu acredito
que se esse debate não tivesse um sub
promovido a mais tempo nós não teríamos
tido esse problema é o processo foi
conduzido de maneira bastante hermética
numa caixa preta as pessoas negando uma
realidade uma realidade
a técnica que você mostrava por números
eu acho que talvez o momento de nós
tentarmos de alguma maneira compensar e
nos unirmos para que esse problema não
venha acontecer eu concordo com o
professor de São Paulo com algumas
medidas podem ser pensados no médio no
longo prazo agora a situação concreta
que no curto prazo nós podemos ter uma
grave crise energética no país então é
fundamental que nós nos unamos queremos
qualquer bandeira ideológica ou Bandeira
partidária para evitar o racionamento
volto falar só o debate é Positivo pelo
ser um debate é claro acho Claras mas é
muito negativo no nível de credibilidade
do país posterior nós mostramos os
investidores no exterior que vieram pro
país Olha você não vai ter problema
desse sumo básico que a energia de
grandes autoridades federais colocaram
esse problema não aconteceria agora
logicamente tá botando a culpa não são
preto São Pedro deu uma colaboração
Talvez esse ano colaboração pontual mas
o processo é um processo estrutural
Então nós vamos buscar uma saída e por
isso que nós apresentamos esse conjunto
sugestões dos nos comentários e não
tenho a mínima dúvida Como como o
ministro chibal colocou aqui temos que
começar a imediatamente o que o que nós
fizemos agora vai evitar que você tenha
uma ação de grande impacto na frente
quanto mais demoremos maior vai ser o
impacto que a sociedade vai ter então eu
posso dessas estão de parabéns aí por
esse debate ficamos bastante felizes ele
está acontecendo pena que ele não tá
acontecendo há mais tempo de maneira tão
transparente com outros atores Ok muito
obrigada secretário Estadual de energia
e Indústria naval e petróleo do Rio de
Janeiro Wagner Victor vai ter que deixar
o nosso debate infelizmente muito
obrigada secretária bom vamos ver agora
a situação nos Estados Unidos onde a
crise de energia que atinge o extrato da
Califórnia da Califórnia mostra que a
privatização nem sempre resolve os
problemas de abastecimento quem explica
é o correspondente em Nova York Jorge
Pontual
a média de interrupção nas operações é
de 60 dias mas o tempo foi reduzido para
45 por causa do Estado crítico das
hidrelétricas
[Música]
bom e vamos voltar agora a São Paulo
então com a mesma discussão a gente na
verdade rodamos um outro VT a reportagem
errada daqui a pouco então a reportagem
sobre o problema nos Estados Unidos eu
gostaria de chamar de novo Professor
Paulo Nogueira em São Paulo a gente
falou aqui Professor sobre usina nuclear
O senhor já demonstrou aí que não é a
favor é claro normalmente ambientalistas
não são e também sobre as pequenas
centrais hidrelétricas que enfrentam
alguns problemas com barreiras do Ibama
Qual é a sua opinião sobre isso
bom
em relação
a problema licenciamento ambiental eu
quero dizer o seguinte as hidrelétricas
Elas
têm um aspecto bastante interessante são
aspecto ambiental porque é uma energia
limpa no seu uso mas quando se constrói
uma hidrelétrica
a grandes áreas de florestas são
destruídos e para que isso não ficasse
assim sem nenhuma compensação o CONAMA
eu sou membro do Conselho Nacional do
meio ambiente onde representa o acesso
Atlântica o CONAMA há tempos atrás
aprovou a proposta de que as
hidrelétricas teriam que dar uma
compensação ecológica pelas florestas
que destroem e essa compensação lógica
consiste
no emprego de cerca de
no mínimo meio por cento do custo do
empreendimento da hidrelétrica para a
compra de uma área ou de mais de uma
área para instalar lá unidades de
conservação ou seja
parques Estações ecológicas E outras
unidades outros tipos de unidades de
conservação
e isso já vinha sendo feito essa redução
do coronavíncia sendo obedecida e
recentemente se tornou lei através da
lei que instituiu o Sistema Nacional de
unidades de conservação
quando se construiu a hidrelétrica de
Ceará da mesa por exemplo o estado de
Goiás recebeu uma indenização que
permitiu a ele instalar uma série de
unidades de conservação e também fazer
com que pudesse melhorar as unidades de
conservação da existência então a
produção elétrica ela contribui bastante
para que haja digamos assim essa
compensação
ambiental e também o emprego do gás o
gasoduto por exemplo também pagou está
pagando uma compensação ambiental essas
comperações ambientais Elas têm uma
importância muito grande para nós que
lidamos com o meio ambiente porque nós
estamos no fundo convencidos de que
quando destruição das florestas que
ocorre em grandes áreas o que realmente
vai sobrar para gerações futuras são as
florestas que estarão protegidas nas
unidades de conservação porque ali Elas
terão uma proteção muito especial isso a
gente nota claramente em todo lugar
mesmo com as deficiências das nossas
atuais unidades de conservação elas já
tem uma condição ambiental muito melhor
do que as áreas vizinhas Bom isso de uma
maneira geral agora em relação as usinas
nucleares
nós achamos que
a área ambiental acha sinceramente que
as únicas energias nucleares que são
aceitáveis são as que irão no futuro que
não existem ainda hoje produzir a fusão
nuclear é que é o tipo de energia igual
ao que é produzida na superfície do sol
e eu fiz parte da comissão bruto das
Nações Unidas que tratou dos assuntos
relacionados com desenvolvimento e meio
ambiente e na última reunião Nossa
endócrino no Japão nós tivemos um
problema bastante difícil porque nós
tínhamos que nos pronunciar sobre
as usinas nucleares que são nuclear que
são os que hoje existem aqui na parte da
terra e lá no Japão havia uma série de
usinas e que são nuclear então
benefícios do desenvolvimento eu acho
que você tava erradamente a existência
dessas usinas de pistão nuclear como
aqueles que eram contra nós conseguimos
um acordo o seguinte sentido de que hoje
a produção de energia nuclear não é
satisfatória ponto de vista ambiental
mas que no futuro poderá ser pensantes
na fusão nuclear
bom Agora sim vamos acompanhar então a
reportagem que mostra aqui nos Estados
Unidos a crise de energia que atinge o
estado da Califórnia mostra que a
privatização nem sempre resolve os
problemas de abastecimento quem explica
é o correspondente em Nova York Jorge
pontual a crise de energia da Califórnia
desmente a tese de que o mercado sozinho
resolve tudo há cinco anos a Califórnia
decidiu liberar o mercado de energia no
estado as duas empresas distribuidoras
de energia ambas privadas foram
obrigadas a comprar dos fornecedores a
preço de mercado A ideia era que a livre
competição faria os preços caírem no
início deu certo os preços desceram mas
isso desestimulou a construção de novas
usinas no ano passado as empresas que
fornecem energia quase todas baseadas no
Texas manipularam o mercado restringiram
o fornecimento e agiram como um Cartel
empurrando os preços para cima o preço
do quilowatt triplicou as duas
distribuidoras da Califórnia proibidas
de repassar os aumentos para os
consumidores ficaram à beira da Falência
juntas devem 14 bilhões de dólares sem
dinheiro pararam de comprar energia e os
blackouts começaram Em janeiro deste ano
o novo presidente George W Bush lavou as
mãos o governo federal poderia impor um
limite no preço da energia vendido pelos
fornecedores seria a única solução mas
Bush é contra entregue a própria sorte a
Califórnia decidiu esta semana aumentar
as tarifas de energia elétrica em
quarenta por cento a decisão é de uma
comissão independente o governador Green
Davis é contra mas o governo estadual
está de mãos atadas não tem controle
sobre o Mercado o aumento das tarifas
deixou os consumidores Furiosos mas não
resolve a crise
uma pequena parte do que as
distribuidoras precisam para escapar da
insolvência o verão está chegando e os
blackouts vão aumentar a indústria e
agricultura da Califórnia estão
ameaçadas e não há nenhuma luz no fim do
túnel
e na grã-bretanha o serviços de água e
energia estão nas mãos da iniciativa
privada o correspondente da Globo News
em Londres já de Oliveira explica que
cada setor seguiu um modelo diferente de
privatização os dois serviços foram
privatizados mas enquanto o setor de
energia tem hoje várias empresas que
disputam o fornecimento de mais de
48.000 megawatts Diários água é um
negócio de 11 companhias que atua em
territórios delimitados o consumidor que
não estiver satisfeito com a sua
companhia não tem outra alternativa
o regime de tarifas é fiscalizado pelo
governo que já impôs reduções no valor
das contas calculadas à base da escala
de lucros das empresas as companhias de
água enfrentam o problema das perdas e
apesar da Renovação das tubulações
continuam ocorrendo além disso a maioria
das casas não dispõe de hidrômetros o
preço da água estabelecido por um valor
básico os críticos desse sistema acham
que hidrômetros levariam os consumidores
a ser mais cuidadosos evitando
desperdícios houve restrições em duas
ocasiões quando verão foi intenso e com
poucas chuvas e quem tinha Jardim foi
proibido de regá-los no caso da
eletricidade o último grande
questionamento foi em 1974 quando os
mineiros de carvão entraram em greve
Deixando as usinas funcionando
precáriamente hoje isso já não acontece
mais porque as usinas não são movidas a
carvão e sim a combustível líquido que
vem das imensas reservas de petróleo do
Mar do Norte uma parte da rede nacional
de energia elétrica é fornecida por
usina S nucleares
e aqui no Brasil a privatização é um
caminho mesmo porque parece que lá fora
não tá dando muito certo
é uma questão de política nacional então
é uma questão que o governo dentro do
seu pensamento político econômico tem
que conceituar se o governo vai ser um
agente Empresarial ou se pelo contrário
ele vai ser um ente de supervisão de
controle de
regulamentação e deixar que a iniciativa
privada seja a grande promotora do
desenvolvimento das ações de natureza
práticas e econômicas e que levem Avante
as necessidades do mercado brasileiro
Então nós vamos Esses são política não é
uma decisão específica deste daquele
setor agora o que aconteceu no setor da
energia é dentro dessa política Geral de
privatização que tem um fundamento
fiscal muito sério da necessidade do
Brasil superar suas dificuldades de
natureza Econômica financeiras e cambial
para poder ter condições de crescimento
futuro dentro desse contexto o setor de
energia elétrica teve que ser
privatizado dentro de um processo que
foi muito difícil muito penoso E é
difícil em todo em todo mundo ele não
tem uma facilidade natural das outras
setores pesados privatizar uma um setor
siderurgia por exemplo muito fácil você
privativo as empresas Siderúrgicas se
houver problemas importados se o se você
tiver uma dificuldade um determinado
tipo de Aço importa que tipo de aço e
exposto que você produz já na energia
elétrica não é uma propriamente uma
commodity energia elétrica se é um
produto é um produto sui generis com
características especiais ele é
produzido no momento que é consumido é
consumido no momento em que é produzido
ele tem que ser transportado ele não é
identificado eu não sei se neste momento
a energia que está aqui nessa televisão
vem de que Usina ela não tem carimbo de
procedência ela vem do sistema que o
sistema é esse é um sistema Nacional
integrado o Brasil é o único país do
mundo que funciona dentro de um todo
integrado por linhas de transmissão que
vão nos termos Norte extremo sul do
leste ou oeste ela é você hoje pode até
imaginar que você está recebendo energia
na usina de arjona em Campo Grande no no
Mato Grosso Então esse conceito de
privatização da energia teve um problema
que é o reputo muito sério a não
definição da responsabilidade final
porque nós tivemos todo um mecanismo de
privatização muito bem concebido até
com sofisticado e que foi sendo levado
Avante
razoavelmente bem é lento mesmo mas que
teve um problema complicado ligado a
indefinição da responsabilidade final e
na hora em que falta energia de quem é o
responsável acaba sendo o governo e quem
sofre é o consumido nós sabemos de dois
lados de que o sofredor eu consumidor e
de outro lado quem tem que no final de
contas prover alguma coisa é aliás você
viu aí o Dr José Alves Melo Franco da
Anel dizendo as providências que anel tá
tomando para fazer isso para fazer
aquilo então ele governo porque anel é o
governo anel Eletropaulo é bem governo
operador de sistema não é governo anel é
governo ele está dizendo que Como o
governo tá tomando
está mesmo apenas essas providências têm
que ser mensuradas dentro do período de
maturação dela ele tá agora fazendo
licitações e deve continuar fazendo e a
pessoa não esquecer que eu vou
constituída por muito pouco tempo tem
pessoal ainda em treinamento tá ainda
contratando o pessoal novo ela é o que
tá fazendo é muito Vamos ler parabéns a
ele bom galera fazer uma mensagem de
crédito drábido os seus colaboradores
anel tá fazendo um bom trabalho o
governo tá fazendo um bom trabalho tem
muita ideia boa ideia do gás é boa a
ideia de utilização de reservas
energéticas por todo o país é boa o
problema todo estado é o seguinte nós
estamos com um problema de daqui a um
mês
temos um problema daqui um ano e tem um
problema daqui a 10 anos
então nós temos que ver o que que vamos
fazer daqui um mês o que que entra em
serviço garantidamente para dar uma
melhoria nas nossas condições daqui um
mês eu não vejo outra coisa não é o
terceiro circuito de
Ivaiporã Tijuco Preto e a superação
desse transformador ucraniano que em uma
hora foi comprado e
que está queimado agora é preciso
operacionalizar as empresas responsáveis
que a ação de governo e que na no AFAM
de privatizar elas ficaram estimuladas
Quais são os problemas que nós temos
hoje pela frente são aqueles causados
pela inibição de Furnas como empresa
estatal que não teve a liberdade de ação
necessária para construir o circuito
terceiro circuito a tempo de substituir
Por que que esse transformador foi o
craniano pelo menor preço porque tinha
que ser licitação pública né então a uma
empresa de governo não pode investir sua
caixa porque tem que estar com
investimento no orçamento da União Então
você tem uma situação estranhíssima no
dia de hoje você tem Furnas com caixa
alta Eletrobras com caixa alta e uma
necessidade desesperada de financiamento
de meios e modos de superar a crise e
sem uma disponibilização de recursos nós
não vamos conseguir fazer essa essa
Superação do futebol e acaba de chegar
aqui acabou de chegar informações
recentes sobre a situação dos
reservatórios das usinas hidrelétricas
do Sudeste e piorou ainda mais a
situação dos reservatórios da região
Sudeste do país a informações são da
agência Globo em tempo real o presidente
do operador Nacional do sistema elétrico
Mário Santos explicou há pouco que para
que os reservatórios atingissem o nível
de 49% considerado seguro pro
funcionamento do sistema seria
necessário chover 120%
Acima da Média histórica dessa época do
ano até a semana passada a necessidade
era de 110% Acima da média e o problema
também existe na região Nordeste que
está com os reservatórios em nível
preocupantes e corre risco de enfrentar
problemas no abastecimento de energia
quer dizer situação continua piorando
bom E quanto a isso tem aqui uma
pergunta para o senhor José Alves de
Melo Franco é do Gilson Guimarães de
Iguaçu e Igaraçu do Tietê de São Paulo
Ele gostaria de saber do Senhor quais
são os tipos de energia alternativas
disponíveis e quais são os investimentos
do governo brasileiro principalmente na
região nordeste
antes de responder esse tele ouvinte Eu
gostaria de acrescentar a alguma coisa
sobre a reestruturação do setor elétrico
realmente
vimos duas reportagens de dois modelos
que são
diferentes modelo que foi implantado na
Califórnia e o modelo que foi implantado
na Inglaterra o que vemos hoje na
Califórnia foi alguns procedimentos que
não que são completamente diferentes do
que estamos que estabelecemos na
regulamentação do país do Brasil que foi
a proibição das empresas concessionárias
de distribuição de se fazer contratos de
longo prazo e aí ficarem expostas a um
preço de um mercado de curto prazo que
teve variações muito grandes e o
controle de geração por alguns poucos
geradores isso não acontecerá no Brasil
a regulamentação do Brasil é
completamente diversa dessa teria nós
temos as concessionárias de distribuição
elas são responsáveis pelo atendimento
da sua carga elas receberam o direitos
com os contratos de concessão e mais
também deveres dentro desses deveres
está a elaboração de contratos de longo
prazo que irá que irão viabilizar a
geração no país
muito diferente do caso da Califórnia
Além do mais eu quero voltar um ponto
que o secretário colocou muito muito
adequadamente na sua fala final
nós estamos trabalhando num plano de
ação para evitar racionamento
temos uma série de medidas de aumentos
pontuais de geração tanto no sudeste
como no Nordeste e temos algumas medidas
do lado de controle da oferta demanda
hoje temos um anel sendo realizado uma
reunião com grandes associações de
consumidores industriais que poderão dar
uma contribuição muito grande nesse
processo
combatendo o desperdício que ainda
existe na industrial e colocando a
disposição do setor elétrico geração que
existem nessas grandes indústrias que
ficam paralisadas como reserva dessas
indústrias a gente está fazendo uma
grande negociação com esses consumidores
mostrando a situação conjuntural crítica
de chuvas e pedindo essa colaboração e
temos tido um resultado muito
satisfatório do engajamento de todas
toda essa classe tanto de grandes
consumidores grandes industriais e
também de governos de estado e vamos
começar até dando o próprio exemplo a
gente no começo aí da reportagem uma
série de prédios públicos
que tem um grande desperdício de energia
a semana deve sair uma deliberação do
governo federal estabelecendo metas de
redução de consumo Além disso
solicitamos aos consumidores que se
engagem nessa nesse plano de combate o
desperdício de energia a dona de casa
aos adolescentes aos jovens que não não
tiveram um hábito durante as suas vidas
de apagar aquela luz que que não tem
ninguém num cômodo pagar a televisão são
atos simples que podem ser feitas dentro
de casa que terão um reflexo de redução
do consumo necessário para que a gente
possa passar esse momento conjuntural já
que estruturalmente
entendemos que a modelagem colocada no
Brasil os reflexos que nós já temos
investimentos já de como eu comentei o
ano passado a entrada de novos 5.000
watts saímos um estado de 23 usinas
paralisadas em 94 para
usinas hoje é dessas 23 15 operando
colocando 7.500 negócios algo de ideia
em torno de 10 milhões de dólares de
investimento feito dois terços pela
iniciativa privada
então acreditamos nesse processo este
ano estamos licitando vendendo no leilão
da Bolsa de Valores uma série de usinas
hidrelétricas já vendemos o ano passado
um sucesso enorme nesse leilão e a os
investidores estão acreditando no país
não precisamos que a nossa que os nossos
consumidores também acredito e nos ajude
nesse momento conjuntural já que
estruturalmente está garantido o
atendimento de energia elétrica o
crescimento do país nos ajude nessa
conjuntura de chuvas muito abaixo da
Média seca durante o período chuvoso
economizando energia e aí esse televídeo
eu digo no nordeste temos uma grande
capacidade de geração e energia
eólicas algumas usinas do Ceará e
teremos e teremos todo um estudo de
implantação de energia eólica energia
limpa que irá ajudar também a resolver
esse problema de geração Ok antes das
considerações eu gostaria de passar para
o senhor duas perguntas de assinantes
preocupados com o mesmo assunto mas que
fazem a pergunta de maneiras de maneira
diferente a primeira de Roberto Brandão
de Campinas
do Rio de Janeiro quer saber a mesma
coisa a mesma pergunta o seguinte se
houver racionamento de energia as contas
de luz vão ser reduzidas
é veja nós sempre estamos neste desafio
extraordinário que é definir as tarifas
ao consumidor final
Porque devemos Desde da criação da Anel
estabelecer com o equilíbrio uma tarifa
adequada que remunera os investimentos e
que também sejam Ótica para o consumidor
nós já vivemos no passado essas obras
para realizadas mostram isso que
controle de inflação por redução
tarifária elétrico levou a falta de
investimentos no setor e trouxe e trouxe
prejuízo para a sociedade Então agora
temos adequadas e fique tranquilo o
nosso o nosso consumidor de Campinas que
as tarifas ao consumidor final elas são
reguladas estão reguladas em níveis
adequados nós não estamos trabalhando
com hipótese de relacionamento
achamos que com as medidas que estamos
tomando antecipadamente agora esse mês
será possível com a participação de
consumidores industriais
com a participação da sociedade evitar
esse evento do racionamento então não
estamos pensando em rest é o consumo da
da nossa consumidora lá
na sua conta de luz mas fazemos um
alerta para ela cada luz que ela pagar
um pouco uma pouco de controle nos
hábitos de uso da energia traz vem
benefícios do Consumidor Porque a luz
que a gente apaga dentro de casa que nos
que não está sendo utilizado é uma luz
que ela não vai pagar na sua conta de
luz então isso também traz benefício
para consumidor e as tarifas elas são
controladas elas não estão vinculadas a
essas conjunturas de curto prazo temos
contratos de concessão elas estamos
cumprindo realmente os contratos de
concessão reajustando as tarifas dentro
dos contratos e no ano de 2003 grande
parte dessas tarefas serão revisadas
quando a pro dutividade aumenta a
produtividade desse setor será repassado
para o consumidor em termos de redução
já tivemos isso no Espírito Santo nós já
reduzimos do Espírito Santo em 3,4% e
todo esse processo de revisão que é
repasse da produtividade das empresas no
setor elétrico serão repassados então
nós trabalhamos a média longo prazo com
reduções tarifárias não com aumento
tarifários
ok nós agradecemos então a participação
do senhor José Alves de Melo Franco ele
quer superintendente de regulação do
serviço de geração da Agência Nacional
de Energia Elétrica Muito obrigado pela
sua presença bom e agora vamos a São
Paulo com o professor Paulo Nogueira
Neto professor para suas considerações
finais Eu gostaria que o seu comentasse
aqui a participação do Luiz Oscar Viana
do Rio ele diz o seguinte ele acha que
um dos grandes pecados foi o de mexer
nas matrizes energéticas
Qual a sua opinião sobre essa
participação eu não entendi bem a
pergunta ele ele diz o seguinte ele acha
que um dos grandes esquecimentos em toda
essa discussão foi o de não mexer nas
matrizes energéticas ou seja um dos
maiores pecados foi o de mexer nessas
matrizes
Bom eu acho que no momento realmente não
se deve mexer nas matrizes existentes
porque isso traria uma crise enorme né
agora nós precisamos sempre pensar em
termos do futuro do longo prazo médio
prazo longo prazo e no Médio prazo longo
prazo certamente nós teremos que mexer
nas matrizes
energéticas ou seja procurar obter
energia de uma maneira mais limpa
Inclusive eu tava me referindo a
comissão bruta quando nós tivermos Japão
quando nós dissemos que energia lá não
era aceitável nós não dissemos que essa
palavra assim tão brusca né Nós dissemos
fizemos uma série de restrições dizendo
que era uma coisa que não era
satisfatório e tal com cuidado para não
ofender digamos assim o país que estava
nos hospedando Mas deixamos bem claro
que a energia nuclear era só seria
aceitável se ela fosse profundamente
modificada e essa modificação profunda
consiste na utilização da fusão nuclear
que esperamos isso
no termo certeza em relação ao futuro
evidentemente poderá vir até antes disso
mas é possível que 20 ou 30 anos
devido às quantias que já estão sendo
utilizadas devido ao estágio atual
dessas pesquisas podemos fazer um
cálculo que na ordem de 20 a 30 anos
essa energia estaria disponível e essa
será digamos assim a grande saída do
mundo para fazer com que o hidrogênio
possa ser utilizado como combustível
também a utilização do hidrogênio não é
fácil ter uma série de problemas
difíceis
mas é o único combustível que a gente
enxerga que seja possível utilizar em
larga escala no futuro o que agradecemos
a participação do Professor Paulo
Nogueira Neto que é professor titular da
USP vice-presidente da fundação SOS Mata
Atlântica muito obrigada Professor
finais da realmente pra gente escapar do
relacionamento de energia ou é
inevitável
a gente tem que contar aí um pouco ajuda
dos céus né e as soluções emergenciais
vão ser colocadas o pessoal técnico do
NS da Anel eu conheço muitos dele
trabalhamos 20 anos juntos aí são
pessoas do mais alto gabarito mas é
Sombrio Horizonte que a gente tem que se
preocupar com isso agora com essa crise
momentânea e entender que energia insumo
básico a gente tem que investir em
energia o governo tem que fazer a parte
dele via anel licitar mais conceder
fomentar induzir alguma coisa mais do
que está sendo feito para que esse
quadro não se repita no futuro
Eu acredito na Nossa vocação
hidrelétrica quer dizer o Brasil tem um
potencial na Amazônia Fantástico que
hoje em dia a gente tem tecnologia para
trazer essa energia para os grandes
centros consumidores é mais caro é mas é
a última alternativa tanto quanto a
fusão nuclear e outras formas de eólica
e a gente acreditar na matriz
hidrelétrica com complementação térmica
isso é fundamental com gás que é para a
gente poder passar por essas
sazonalidades esse período escrito e
conscientizar basicamente cada um de nós
como consumidor e nós aqui de alguma
maneira formamos alguma opinião
conscientes ao consumidor que não
adianta mais ficar na esperança de que o
governo é milagroso vai resolver tudo
mas sobre o plano de contingência que
está sendo discutido
é um plano
horrível como todo remédio mas se não
houver jeito ele vai ter que ser
aplicado
agora a gente tem que se conscientizar
cada um de nós individualmente como
consumidores que nós temos que fazer
alguma coisa para isso quer dizer uma
lâmpada de 100 watts que você desliga em
casa já é uma colaboração cada efeito
multiplicativo racionalizar o consumo
usar equipamentos mais modernos que
tenham eficiência energética isso tudo é
um conjunto cada uma dessas medidas
isoladas também não resolve nada agora o
somatório dessas medidas pode fazer a
gente passar com menos sofrimento por
essa crise que você é vizinha aí e não
deixar ela repetindo o futuro que é o
mais importante disso tudo agora Dr
Mauro de Tibau para suas considerações
finais gostaria que o senhor também
comentasse aqui a participação do
Marcelo Vieira do Rio de Janeiro que ele
disse que com o racionamento Será que
isso não prejudicaria a economia do país
as empresas saíram prejudicadas se
relacionamentos é cortar circuito
que é um conceito final que quando não
tem outra solução o circuito vai ser
cortado
e tem que para ordenar esse corte tem
que fazer um mecanismo de cíclico de
corte de circuitos se isto é
relacionamento ou então você vai ser
prejudicada e vai haver muita
consequência desse prejuízo perda de
produção perda de
arrecadação fiscal e perda de mercado de
trabalho agora o que está claro não tá
dúvida nenhuma é que se essas medidas de
precaução forem adotadas efetivamente a
partir de agora e como é a posição do
fio já de que essas medidas sejam de
todos não apenas da indústria mesmo
porque a indústria no Brasil é 45% do
consumo no estado do Rio de Janeiro não
chega a 30% querer jogar em cima de 30%
a totalidade do consumo vai parar toda
Então tem que ser um esforço conjunto de
conscientização de todo o mercado
consumidor de energia e a pessoa não
esquecer que iluminação
a energia comercial é um grande
consumidor Shopping Center etc todo
mundo tem que colaborar nesse sentido e
essa colaboração for não só incentivada
mas cobrada a ver uma fiscalização desse
mecanismo nós podemos
administrar essa carência até vir o
próximo período de chuvas e aí então
ficou apelo final que as preocupações
não cessem porque veio o próximo período
de chuva porque do contrário nós vamos
fazer esse programa
eu confesso que eu não sei quantos anos
eu não vou poder participar
Doutor Mauro Tibau que é integrante do
Conselho de energia da firjan participou
também do nosso debate logo no começo o
secretário Estadual de energia indústria
naval e petróleo do Rio Wagner Victor em
São Paulo tivemos a participação do
Professor Nogueira é Paulo Nogueira Neto
que é professor vice-presidente da
fundação SOS Mata Atlântica em Brasília
tivemos a participação do
superintendente de regulação dos
serviços de geração da ANEL Agência
Nacional de Energia Elétrica senhor José
Alves de Melo Franco E também tivemos a
participação do professor Arthur Ataíde
Pinheiro que é professor da faculdade de
engenharia da UERJ muito obrigada aos
senhores pelos esclarecimentos pela
participação aqui com a gente bom agora
11 horas e 30 minutos horário de
Brasília assista a seguir ao programa
arquivo Enya a próxima Edição em cima da
hora começa ao meio-dia até a próxima
Estado de conservação
RuimEstado de Conservação
Créditos
Acervo Memória da Eletricidade