Acervo

Número do registro
AUD.VHS.007
Descrição
Programa "Em Cima da Hora", sobre a crise no setor de energia elétrica no país, com a presença do engenheiro Mauro Thibau, enquanto membro do conselho de energia da Firjan.
Data
29/03/2001
Tipo Documental
ClippingTipo documental
Suporte
Fita VHS
Idioma
Cromia
CorCromia
Duração
01:22:53
Número de Itens
1
Transcrição
Bom dia são 10:06 a falta de chuva na maior parte do país pode antecipar um problema que já era previsto há anos por especialistas a crise no setor de energia elétrica algum tempo os investimentos na área não correspondem a realidade e agora com reservatórios das represas chegando ao nível mais baixo dos últimos 20 anos o brasileiro corre o risco de sofrer com o racionamento vamos saber porque não houve investimento adequado no setor de geração transmissão e distribuição de energia e também porque os constantes são menos não se transformaram em investimentos nós vamos discutir esse assunto a partir de agora nesta edição especial do em cima da hora você pode participar do nosso debate com perguntas e sugestões pelo telefone os números são zero o código da operadora 21 que é o código do Rio de Janeiro 540 3577 ou 540 3578 você também pode participar pela internet o endereço é em cima da hora @ Rede Globo a seca e o desperdício podem deixar os brasileiros as escuras as represas de todo o país estão com o nível de água abaixo do normal e a consciência de que é preciso economizar energia parece que não chegou nem mesmo ao poder público o centro do poder esbanja na Esplanada dos Ministérios e na sede do governo lâmpadas acesas à noite toda no Rio de Janeiro no prédio da Petrobras no prédio do BNDS na Caixa Econômica Federal vários andares também ficam iluminados mesmo depois das 10 da noite em Minas no palácio da liberdade sede do governo portas fechadas luzes acesas imagens que se repetem no Instituto de Previdência do Estado de Minas no ministério público e na Secretaria da Fazenda salas imensas iluminadas e lá dentro nenhuma razão para tanto desperdício os prédios públicos gastam 2,8% da energia elétrica produzida no país quantidade suficiente para abastecer São Paulo e toda a região metropolitana o nível de água dos reservatórios dos rios que passam pelas usinas hidrelétricas de São Paulo está muito baixo na represa da Usina de Três Irmãos o volume de água reduzido é hoje o principal obstáculo para a navegação na hidrovia Tietê Paraná o reservatório ficou Raso para as barcaças carregadas a profundidade mínima para a passagem é de 2 metros e 80 alguns trechos estão com o nível abaixo do mínimo exigido para navegação para que as barcaças consigam chegar a eclusa na Região Noroeste do Estado a usina tem que aumentar a quantidade de energia produzida para liberar a água e aumentar o nível do reservatório O problema é que com a falta de chuva a usina nem sempre pode aumentar a quantidade de energia produzida para a passagem das embarcações no último por semana o funcionamento da eclusa foi paralisado um defeito numa das turbinas não permitiu a produção em carga máxima 10 comboios carregados com 36 toneladas de soja tiveram que esperar quatro dias na usina do Funil em Itatiaia no sul do estado do Rio o nível da água mesmo com a chuva dos últimos dias na região continua diminuindo e a geração de energia também o reservatório da Usina tem capacidade para armazenar 890 milhões de metros cúbicos de água quantidade suficiente para produzir até 216 megawatts energia usada para abastecer todas as cidades do Sul Fluminense mas na terça-feira desta semana o reservatório Chegou a um nível preocupante 39% da capacidade de água e a produção de energia foi reduzida para 100 megawatts bom participam do nosso debate aqui no estúdio da Globo News no Rio de Janeiro Mauro Tibau integrante do Conselho de energia da firjan da Federação das indústrias do Estado do Rio de Janeiro o secretário Estadual de energia indústria naval e petróleo do Rio Wagner Victor e o professor da faculdade de engenharia da UERJ Arthur Ataíde Pinheiro em São Paulo está o vice-presidente da SOS Mata Atlântica Paulo Nogueira Neto e de Brasília participa ao superintendente dos serviços de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica José Alves de Melo Franco eu vou começar o debate com o secretário Wagner ter Bom dia secretário nós vimos aí essas notícias de queda do nível dos reservatórios de água possibilidade de relacionamento em alguns estados O que que está acontecendo com a energia do nosso país é ótima Até porque eu tô vendo muita gente botar a culpa em São Pedro e felizmente São Pedro é o único culpado esse é um problema estrutural um problema apresentado por diversos segmentos durante bastante tempo isso principalmente ter esse debate hoje deixar bastante claro já é desastroso para economia Nacional nós estamos vivendo na questão de globalização no momento que o país disputa investimentos com outros países e algumas empresas podem até deixar de fazer investimento no país por conta do possível crise energética então em cima disso ontem mesmo nós reunimos todo secretário de energia da região Sudeste tiveram todos os estados com exceção de São Paulo mais do centro-oeste e fizemos um movimento aqui no Rio de Janeiro que chamamos a carta do Rio colocando propostas ao governo federal inclusive um apoio até o ministério de Minas energia o ministério de Jorge o presidente Daniel hábito no sentido que eles buscam saídas para essa crise que evita em um relacionamento seria mortal e tudo indica que terá o racionamento Porque caso você não tenha chuvas Acima das médias tradicionais de cerca de 120% nos próximos 35 dias a tendência é natural é que nós tenhamos esse relacionamento e um ponto que é fundamental nós consideramos é que imediatamente a devia ter começado anteontem uma campanha pública maciça para conservar energia para as pessoas buscarem a conservação de energia e ao mesmo tempo liberar imediatamente para que as empresas estatais principalmente na área de geração possam fazer os investimentos taiffurnas Furnas Independentes de qualquer modelo que você vai buscar Furnas de qualquer debate ideológico funais tem que estar liberada para fazer os seus investimentos começar a usina termelétrica de Santa Cruz fazer sua linha de transmissão participar da licitação porque esse debate todo é um debate que agora começa a ficar as claras pode levar o Brasil a uma escuridão não queremos isso isso é uma coisa extremamente nociva pra todos perde o Brasil perde a região sudeste que vai ser a principal afetada e eu acredito que o Brasil é o que perde mais porque nós perdemos a confiabilidade Internacional e os estados estavam até torcendo colocados a partir desse debate e não estava considerando que os estados mais perdiam se eles colocaram a hora na a questão dos transportes que envolve o escoamento alguns estados vocês colocaram a questão do arrecadação se você produz menos você arrecada menos ICMS você tem menos emprego você tem a questão de segurança caso tenha cortar iluminação pública ter os planos de segurança e suma os estados são muito prejudicados desenvolveram toda sua atividade turística em cima de reservatórios Então tem um grande impacto em políticas regionais que parece que tá sendo esquecida algumas empresas Inclusive tem pessoas possibilidades de expansão podem ter é frustradas esse ponto Então esse debate é um debate extremamente Sério eu acho que a gente não deve até colocá-lo do ponto de vista ideológico mas assim um debate técnico rápido e que tomemos medidas concretas e não fala olha não vai ter não vai ter na garganta nua hoje o rei tá nu todo mundo vocês colocam as imagens as imagens mostra a situação talvez degradante que talvez a década não tenhamos uma situação como essa então é importante todos unirmos deixar claro logicamente falsidade do governo federal esse ponto mas agora todos os dias não sei qualquer processo de partido para buscar uma solução porque senão o Brasil perde profundamente os estados da região Sudeste centro-oeste perdem profundamente e a nossa imagem vai ficar totalmente desgastada haja vendo o exemplo agora da Califórnia da Califórnia logicamente você acha que os empregos dos Estados Unidos vão fazer investimento da Califórnia não não vão fazer investimento da Califórnia porque tem a questão da energia é um fator fundamental para desenvolvimento então é um ponto que nos preocupa tremendamente acho que temos que aprofundar o debate agir e medidas concretas muito rápidas e começar anteontem uma campanha de conservação para evitar um relacionamento quanto mais demore uma maior vai ser o impacto O senhor falou é a questão da Califórnia Califórnia existem placas pedindo a população que racionem energia mas mesmo assim não não tem efeito não esse preço tá vendo teve praticamente um aumento agora de 47%, nós tarifas e não adianta você falar vamos fazer redução aumentando a tarifa vamos duplicar o valor da tarifa e todo mundo vai reduzir por conta do aumento de tarifa acho que não é isso acho que também perde as empresas vão perder em com nós temos que buscar um mix agir rápido agora um grande ponto é o seguinte estávamos anunciando aí o doutor Tibau tá aí bastante tempo de nós debatemos na ficha aí eu aqui na Globo News falei isso em 99 me chamaram de profeta do Apocalipse eu estava que eu estava lucro é a realidade tá aí acho que o rei tá nua a questão é concreta a questão é concreta nós temos aqui tirar qualquer ponto desse rapidamente fazer uma série de medidas e ontem os secretários aqui da região sudemitimos um documento chamado a carta do Rio esse documento foi encaminhado ontem à noite o ministro Sérgio nós estamos empenhando o total apoio vamos encaminhar hoje é o presidente da Anel doutorado isso mano vamos buscar uma saída ele vai debater de maneira bastante transparente e eu achava a população é realidade não adianta ficar escondendo achar que são Pedro vai dar uma contribuição Talvez o grande erro que a gente tem que encaixado no passado é que o santo da chuva era São Paulo e não São Pedro bom é ainda nessa debate a gente vai ver uma reportagem Então o senhor citou o problema na Califórnia a gente tem uma reportagem sobre esse problema na Califórnia daqui a pouco o nosso correspondente fez a matéria é do totball tem dados da finge que indicam que o déficit elétrica no país pode chegar a 30% do consumo total até o mês de agosto esse problema então é realmente muito grave Sem dúvida é muito grave que é o Décio pode chegar a 30% Desde que não haja uma chuva completamente anula nesse período que é um período de cerca para que ele não houvesse esse essa crise esse problema seria necessário que nós tivesse começando pelo de chuva quando nós estamos conversando é o período de seda Então na verdade o que tá acontecendo é o seguinte nós estamos entrando no período de cerca Nas condições que normalmente Nós entramos no período de chuvas mas só que o que se sucede é o período de seca não o período de chuva agora esse teste de 30% é uma estimativa para a concentração da totalidade da deficiência no mês de agosto quando se imagina que todas as reservas acumuladas da ordem de 35% aí na região central do Brasil Então vamos que o problema está situado dentro da região Sudeste centro-oeste e Nordeste o sul tá muito bem o sul tá com água tá com muita energia térmica com energia importada da Argentina o sul tá muito bem até a fronteira de Paraná um São Paulo os termos Norte Belém Tucuruí também tendo água mas água do Rio Araguaia não do Rio Tocantins onde é que está o problema o problema está na região central dessa região central do Brasil que é o estado de Minas Gerais onde as chuvas não tem permitido acumular a água nos reservatório então nós temos quatro bacias críticas a bacia do Rio Grande que é controlada pelo reservatório de Furnas que é o primeiro grande reservatório de cabeceira a bacia do São Francisco que controla o Nordeste onde a situação é absolutamente o reservatório é três marias a bacia do Paranaíba e tem um pouco de Goiás mas tem muito de Minas lado do Araguari nascente do Paranaíba Onde existem uns três ou quatro reservatórios que também estão estão críticas e o Tocantins que não é não é Minas mas está também na direção do norte de Minas Então essas quatro bacias estão em situação crítica e elas é que comandaram a consequência do que está mais ou menos imaginado se essas bacias continuarem secas do jeito que está E essas reservas foram usadas para completar a deficiência da vazão natural nós vamos chegar em agosto numa deficiência da ordem de 30%. daí então a importância é muito grande de ser conscientizada a população governo todos nós de uma maneira geral para que precisamos poupar desde já o secretário Victor falou muito bem Desde anteontem apenas Eu acreditaria não apenas conscientizar por meio de propaganda de usar a mídia todos os seus recursos mas também efetivamente economizar ela é conscientizar e agir porque porque se nós consumimos 30% de 35% das reserva e tivemos essa deficiência nós vamos concentrar em agosto setembro a totalidade dessa que vai chegar a esse qualquer coisa entre 20 e 30%. isso daí é inadmável é uma catástrofe nós vamos perder tudo vamos perder a pessoa não esquecer que hoje vivemos num mundo informatizado sem energia você perde toda a informática nacional quer dizer você fica sem banco sem transmissão de da você fica sem transporte vertical sem sem água porque a água é bombeada não tem energia não tem água então marca tráfego Nacional então para que isso não aconteça esses 30% tem que ser economizados no mês a mês mas se você dividir por seis meses essa economia são cinco seis por cento ao mês é administrativo Se começar ontem então trouxe bom vamos ouvir agora o professor Paulo Nogueira Neto em São Paulo que é do SOS Mata Atlântica Bom dia professor eu só acredito que é mesmo essa questão de economizar energia ou é preciso também uma busca por outras alternativas de energia outras fontes alternativas eu acho que nós temos duas questões nós temos uma questão de curto prazo e uma questão de longo prazo a curto prazo é evidente que nós temos economizar ao máximo a energia e eu acredito que toda a população estará de acordo com isso porque trata-se a questão do sobrevivência e também de manter empregos etc agora a longo prazo Nós também temos que pensar e inclusive nós tivemos hoje uma notícia muito ruim que ocorreu ontem no sentido que os Estados Unidos não vão firmar o protocolo de Kyoto isso se refere às mudanças climáticas as mudanças climáticas já estão em curso o clima da face da terra está esquentando Então esse aquecimento que é chamado de efeito estufa ele vai trazer mudanças Profundas e clima em toda a superfície do planeta então lugares Mais úmidos ficarão mais secos mais secos ficaram mais úmidos que não há um padrão assim geral os padrões de mudanças são padrões locais que obedecem evidentemente a influências Gerais mas para estabilizar climáticamente o mundo nós temos que pensar em possíveis alternativos é que é uma coisa muito séria nós temos também que pensar em Como retirar o excesso de carbono que está na atmosfera ou seja nós temos que plantar mais florestas deixar que as matas nativas se recuperem aliás nós já temos uma boa notícia devido às campanhas que tem sido feitas não somente pela SS Mata Atlântica mais perto da WS do Brasil e uma série de outras entidades nós já temos colhemos os primeiros resultados que a SOS Mata Atlântica ela promove junto com o ímpios de todos os estudos espaciais pesquisas espaciais de São José dos Campos nós promovemos a edição de mapas que mostram a localização das florestas e fazemos isso a cada então comparando com os mapas o mapa anterior o mapa atual já mostra que houve uma diminuição bastante grande do desmatamento no Brasil Sudeste principalmente no estado do Rio de Janeiro O que é uma notícia muito boa mas é preciso aqui isso continue esse alerta de proteger as florestas também eh seja continuado Porque isso tem uma influência grande no clima e as mudanças de clima também para retirada de carbono exigem essa tensão para proteção das florestas porque a única maneira prática de retirar carbono da atmosfera é através do crescimento das árvores e arbustos porque ao crescerem elas fixam carbono na sua própria estrutura das plantas dos Galhos nas folhas nos troncos etc então para encurtar o que eu tenho a dizer eu acho que nós temos um programa curto prazo que certamente vai mobilizar todo o país mas nós precisamos ter também um programa em esca la Mundial para retirar o excesso de carbono que já está causando um aquecimento que mata atmosfera e esse aquecimento climático se traduzem perturbações que podem também afetar a pluviosidade nas várias regiões do planeta bom vamos a Brasília agora onde está o superintendente de regulação do serviço de geração da Anel José Alves de Melo Franco eu perguntaria o seguinte pro senhor por que o Brasil ficou tão dependente de um razoável regime de chuva nós nós temos que analisar que no ano de 90 A 94 o Brasil investiu em geração acrescentando 1100 MW que é a metade do que o Brasil precisava para atender o seu mercado só no ano passado nós começamos a recuperar esse livro de investimento e já entramos no ano passado com mais de 5 mil watts em geração e temos esse ano porque geração você tem que fazer investimentos prévios entre mais de 10 mil megots que serão autorizados e licitados em leilão da Anel o ano passado nós também necessitamos é 2300 megawatts em geração de energia elétrica e demos autorização para mais de 5 mil metros de terno elétrico O que irá transformar o cenário de atendimento do mercado brasileiro principalmente a gente pode ver já na área Rio a entrada das termelétricas a gás vão transformar o estado do Rio de Janeiro e de importador de energia que é hoje em grandes portador de energia para outros regiões o que estamos vivendo nesse momento é um período extremamente conjuntural em que temos que como secretário Wagner Vitor falou é unir toda a sociedade de tal forma que passamos esse momento estrutural conjuntural que vivemos de um regime de águas realmente é bastante crítico temos vasões aí no Rio São Francisco com chuvas 50% inferior a média toda histórico temos o pior ano em 40 anos ou seja 40 anos nos verifica uma estação chuvosa nessa região igual estamos tendo hoje na região sudeste também temos uma seca no período chuvoso que há 20 anos não é observado E então esse essa mudança de perfil de geração hidrelétrica para geração térmica colocando uma base maior geração térmica já uma coisa que já vem sendo feita há mais de dois anos com as autorizações da Anel temos aí uma forte perspectiva de entrada de técnicas no ano no ano que vem este ano teremos algo em torno de 3 mil watts entrando em geração de terno cagais que vai realmente no solucionar esse problema de seca bom e já temos perguntas aqui de assinantes eu vou repassar uma ao professor Arthur Professor a aluci aluiuce Vasconcelos de Vitória no Espírito Santo quer saber se não existe uma forma de aproveitar energia solar em maiores escalas qual que são avalia a utilização dessas outras fontes é muito difícil se aproveitar em grandes quantidades de energia solar quer dizer faz necessidades nossas brasileiras praticamente impossível você pode atender uma casa um hospital um hotel mas para atendimento de grande número de consumidores o custo é muito alto ainda em relação ao benefício a gente tem que fazer a base da geração Nossa em gerações hidráulica e térmica a térmica convencional e eventualmente nuclear o fato é que esse investimentos não foram feitos no passado nem geração nem transmissão e o resultado estão aparecendo agora quer dizer além desse problema de não investimento aconteceu a casualidade do período ideologicamente seco que tá gravando esse mas não só a questão solar mas também é eólica por exemplo como é que vem sendo aplica particularmente acho meio romântica essas formas de energia eólica tal a quantidade geradas de energia é absolutamente desprezível em relação às nossas necessidades ela tem de pontualmente uma casa um sítio mas não é solução energética por um país do tamanho do nós Olha só para complementar Eu acho que o professor colocou muito bem a energia solar nossa empresa Estamos aqui no Rio de Janeiro até envolvendo como Viana Federal através do Pruden nós estamos usando a energia solar para prover energia para algumas escolas de estudantes que não tem energia e coincidentemente energia eólica nós estamos começando a instalação hoje de uma torre de medição de potencial de energia eólica no município de Campos é a questão da energia eólica vai ser até um potencial futuro até porque tem um projeto deputados Aleluia um bom projeto pra colocar solenidade compra energia renovável mas até você desenvolver um projeto de energia eólica você tem que botar uma torre como essa conta não botando em Campos ela fica durante um ano medindo potencial de Vento para depois você vê se o projeto é vi Até porque não vai ter gás suficiente para fazer todas as térmicas para suprir a diferença Então temos que pensar também um pouco no futuro para ensinar a gente não tá aqui certamente de novo na Globo News em 2002 2003 2004 e 2005 então certamente terá os problemas três é um aspecto fundamental e o que o professor coloca na questão sequestro carbono não é somente plantando floresta é muito importante plantar Floresta agora tem outros projetos do ponto de vista energético aqui no Rio de Janeiro nós estamos substituindo os carros da gasolina o carro a gás estamos com 55% dos carros da Gas do Brasil que reduz a emissão de CO2 em cerca de 50 a 60% e com grande ganho pra pra pra atmosfera independente da assinatura ou não do protocolo do secretário permite eu queria completar de que apoia inteiramente a construção de Angra três fez a seminário sobre isso já ouviu as mais variadas opiniões Inclusive a sua valiosa em ocasiões formais e efetivamente a unanimidade do pensamento político Empresarial do Estado do Rio de Janeiro não é uma solução para esse problema Agudo É um produto aqui há cinco anos mas o que acontece é que se nós não cuidarmos também dos problemas imediatos e depois os futuros nós não vamos sair dessa situação estaremos juntos aqui o ano que vem porque essas entradas de capacidade adicional é preciso não esquecer aquela mais ou menos são da mesma magnitude do momento consumo Então vai entrando capacidade ou nós vamos parar de crescer o que é uma péssima respectivo ontem falou uma coisa muito importante você tem que ficar plantando todo ano plantar nós estamos tipo plantar se nós analisarmos somente o curto prazo vamos ter um problema tem que trabalhar o grupo forte do curto prazo agora um curto um grupo firme do médio e longo prazo bom enquanto os senhores falavam dessa questão das energia alternativa eólica solar acabaram respondendo aqui a pergunta da Selma Fernandes do Rio que queria saber justamente porque ainda não se investe em outras formas de energia Como solar eólica e bioméstico eu queria acrescentar alguma coisa do touch Mal falou é que no caso do Rio de Janeiro nós Ainda temos um problema do acesso das linhas de transmissão se é bastante complicado então a geração local no caso do Rio de Janeiro é extremamente importante da gente se caminhar para um blackout sério aqui a perda que há de energia nessas transmissões ela é muito grande é uma perda muito grande Você tem uma bem projetado é da ordem de 4% da carga que o Brasil de modo geral tá dentro dessa média estamos são muito bom Claro com a retração dos investimentos ao longo dos últimos anos nós fomos aproveitando as estamos de transmissão os transformadores a linha de transmissão começaram a trabalhar muito próxima da capacidade máxima dele e alguns problemas advento aí quer dizer você posterga manutenção porque não pode tirar aquele equipamento de operação que ele vai fazer falta no atendimento da carga esse equipamento começa a se deteriorar a perder vida útil e daqui a pouco nós estamos com problema como por exemplo de Itaipu também um transformador lá de Tijuco Preto queimado temos energia para trazer para cá mas não tenho acesso dessa energia o sistema da região Sudeste Então essas coisas precisam ser trabalhadas sempre com uma margem uma margem de transmissão uma margem de geração para que você a gente não fique trabalhando ao mesmo nível da carga que é impossível e perigosíssimo isso Então temos que trabalhar com uma folga na transmissão uma folga na geração e as perdas estão computadas nessas provas quer dizer é carga mais perdas é que forma a geração que a gente sempre vai haver uma terra ah sempre vai além não foi revogada a gente viu por exemplo reportagem da pouco tempo que que o aparelho diz que aproveitavam tudo bem era uma casa pequena mas aproveitava o calor que a geladeira produzia para aquecer a água da casa inteira e esse tipo de perda pode ser cotonado eu volto a insistir crianças formas são muito no meu entender que são muito românticos ela servem uma determinada situação mas é preciso como disso secretário vigner vai que eu faço uma observação por exemplo do nível de Vento numa região um ano para poder tomar uma decisão de construir Museu né e ainda o custo é muito caro é significativo e a gente tem tecnologia para exportar em hidráulica Usina térmica nós estamos recebendo investimentos é privados aí em usinas térmicas importantíssimas e eu acho que a nossa base nós não podemos afastar desse ponto é investir na transmissão porque a transmissão é o sistema circulatório quer dizer eu tenho que pegar carga energia na geração transmitir para cá o sistema de transmissão soluções foram colocados a gente pode discutir se foram colocadas no prazo certo ou não mas foram colocados está aí a segunda interligação Norte Sul para pegar os excedentes de uma região ou de outra e transferir essa essa excedente energético para região que tiver precisando nós estamos pensando e trabalhando em cima de interligações com a Argentina construção de novas linhas importantíssimas como por exemplo Ibiúna bateia aquela ligação que vai pegar energia do Sul e transferir para região Sudeste e vice-versa quando for o caso mas esses projetos todos têm um prazo de maturação muito longo Usina hidráulica leva cinco anos uma linha em transmissão talvez 30 km por mês é o que se gasta para construir e o país tem pressas soluções não estariam fazendo falta hoje eles tivessem da decisão tomada cinco seis sete oito anos atrás quando os investimentos praticamente zeraram no setor de energia elétrica bom vamos agora Brasília com o senhor José Alves da anel tem uma pergunta que o senhor José do André Cunha de Londrina do Paraná que quer saber sobre os créditos especiais ele diz porque o governo federal não disponibiliza linhas de crédito especiais para projetos de pequenas centrais hidrelétricas segundo o assinante existem inúmeros projetos já aprovados pela anel que não são implantados por falta de recursos projetos veja bem veja bem colocando acrescentando um pouco foi dito aí o Brasil ele necessita de 3.500 magotes anos para atender o seu crescimento de carga e realmente o que foi colocado pelos debatedores aí no Rio de Janeiro é um ponto de grande importância Realmente nós temos que fazer uma colheita e plantação todo ano de magote para que a gente garante Garanta não só o atendimento de imediato mas também o crescimento de longo prazo isso tem sido feito o ano passado Como eu disse entramos com 5.600 megawatts este ano de 2001 estamos em autorizações e com sessões que são necessitadas entrando com 11 mil negócios portanto uma capacidade muito superior ao nosso crescimento de carne e continuamos nesse objetivo Brasil precisa de tudo e uma grande fonte de geração desse país é as pequenas centrais hidrelétricas e neste ponto a legislação já colocou uma série de vantagens para essas pequenas centrais hidrelétricas que é a o desconto no uso do sistema de transmissão Então as pequenas centrais hidrelétricas elas não pagam pelo uso do sistema de transmissão colocamos também um regulamento que está para sair até o final do mês vindo de uma audiência pública que irá resolver um grande problema das psh que é o seguro no período de seca quanto essas usinas geram menos que o sistema irá fazer um backup para sh então estamos com esse regulamento que deverá ser emitido até na primeira semana de abril e do lado do investimento o BNDS criou um programa do governo uma linha de investimento para pch e essa espcegas estão estão saindo se a gente olhar os dados que nós temos o ano passado nós tivemos a entrada de em torno de 540 metros de pequeno centrais hidrelétricas e se espera que no nos próximos anos nós tenhamos algo em torno de 1500 negócios pequenas centrais da elétricas reforço também que e é importante esses pequenos centrais elétricos na região norte região Amazônica onde nós temos consumo em grupos de óleo diesel com eficiência muito baixo e dentro do projeto de universalização da oferta de energia com a meta de até 2005 atender todos os lados brasileiros com energia elétrica temos também a CCC que é um Fundo de Investimento da de 700 milhões de reais disponíveis para os produtores Independentes que colocarem suas psh lá na região norte e com isso substituindo o óleo diesel trazendo grande economia de dívidas por país tivemos até oportunidade de semana passada está no interior de Rondônia onde foi inaugurada a primeira PCA com recursos desse fundo então isso eu o programa de pch eles já estão em andamento extremamente incrementado e acreditamos que esse novo regulamento da anel que deverá sair no começo de abril teremos um aceleração da implantação dessas pequenos usinas que estão mais próximo da Carne provoca o impacto ambiental muito menor do que uma grande Usina e é irá resolver grandes problemas do país São José deveria gesticionar junto ao IBAMA para diminuir um pouco às exigências que o Ibama faz para construção de chás realmente é temos um uma grande contato com o Ibama com o Ministério do meio ambiente e anel nos atos de autorização e concessão tanto de usinas termelétricas como de usinas hidrelétricas de potência maior procuram procuram obedecer todas as legislação ambiental é importante que essa é uma discussão da sociedade que a gente leve em conta as necessidades também ambiental os impactos ambientais que essas usinas tanto termelétricas como hidrelétricas provocam na região e se passa por um Grande Debate público que tem sido feito através de audiências públicas nas localidades a gente hoje tem consciência dos benefícios que se traz a geração que se tem da geração hidrelétrica temos consciências que a spch também trazem benefício anel tá em contato com Ibama a gente tem feito sugestões anel tem feito gestões junto ao IBAMA de forma que se tenha um requisito adequado para as pch e Acredito até que hoje com o grau de consciência e o nível de debate ao nível da sociedade tanto local como nacional é se tem uma legislação Ambiental de adequada e os requisitos exigidos são adequados à preservação do meio ambiente e a preservação da vida e vem interesse das localidades rapidamente antes da gente ir para São Paulo gostaria que o Senhor pudesse explicar pequenas Qual é a capacidade de produção muitas vezes a agência foi até organizada depois da concessão tá fazendo até um bom trabalho mas uma das coisas que nós estamos até colocando como ponto fundamental Para viabilizar no Médio prazo é exigência dos contratos firmes por todas as concessionárias de energia elétrica demonstrando de onde elas vão comprar sua energia mas mostrar os contatos firmes porque até o momento Essa regulamentação da apresentação dos contratos firmes não saiu só uma pergunta Esse é um ponto realmente fundamental que secretário está levantando e realmente anel tem uma Audi fez uma audiência pública o ano passado sobre essa questão que se trata da obrigatoriedade de comprovação das empresas de distribuição dos seus contratos que diferente do da Califórnia Às vezes a gente é tentado fazer algumas comparações mas muito diferente do que acontece no Brasil é as distribuidoras são obrigadas a ter 85% do seu mercado atendido com contratos firmes não expondo a riscos de mercado de curto prazo que é o grande problema lá na Califórnia que nós estamos acompanhando hoje e anel fez uma audiência pública com regulamento que obrigaria obriga as distribuidoras comprovaram antecipadamente essa contratação três anos de antecedência a anel através da apresentação de contratos feitos esse regulamento Ele tá em fase final de elaboração deverá ser emitido ainda no mês de abril e ele tem uma grande vinculação secretário e este é um ponto que de debate muito grande com a liberação de todo o mercado consumidor brasileiro a outra audiência pública que permite a todo o consumidor brasileiro em 2005 até a nossa residência optar de quem comprar energia tem que ter uma compatibilidade com uma obrigação dessas distribuidoras isso está sendo feito tá sendo analisado já discutimos com entidades de geradores entidades da distribuidoras e entidades de consumidores já fizemos um debate muito amplo sobre essa questão Vital para o nosso país que é tanto a liberação da opção do Consumidor que vai tornar mais competitivo o mercado de energia elétrica e a Médio prazo reduzir as tarifas e com a obrigação de atendimento das distribuidoras o que vai viabilizar a geração então esse regulamento secretário deverá até o final do mês que vem está emitido e realmente vai ser um grande impulso a viabilização principalmente dos programas das termelétricas a gás natural que precisam necessitam desses contratos de longo prazo para garantir o retorno do investimento do capital bom e agora vamos a São Paulo com professor Paulo Nogueira que gostaria de acrescentar mais alguma coisa pois não Professor eu volto a falar um pouco do longo prazo eu acho que usar o gás natural é muito bom é uma alternativa bastante interessante que esse gás pode ser tratado no sentido de ficar Limpo para ser usado mas quando esse gás é queimado ele produz o dióxido de carbono de carbono significa mais carbono na atmosfera existem grandes depósitos de gás natural no mundo gás natural estará disponível por muitos e muitas dezenas de anos mesmo depois que o petróleo já estiver muito escasso haverá ainda abundância de gás natural mas o gás natural não resolve o problema climático do aquecimento temático pelo contrário ele contribui para o aquecimento climático então nós temos que na dúvida nenhuma acho que ninguém vai no Brasil deve se opor essa utilização mas nós precisamos pensar também o que fazer para retirar esse excesso de carbono na atmosfera porque do contrário nós teremos uma desorganização geral da nossa economia economia mundial com a mudança climática porque com as mudanças de clima em todas as partes do planeta a isso pode ficar um prejuízo é difícil até da gente avaliar pelo seu tamanho mas o certo é que os ecossistemas por exemplo só para citar um exemplo é as florestas elas não estão sempre no mesmo lugar conforme muda o clima as florestas ela se deslocam e esse deslocamento das florestas é feito no decorrer de centenas de anos e milhares de anos deslocam para mais perto do coador para mais longe de acordo com as mudanças climáticas porque o clima parte do ecossistema com as rápidas uma mudança de clima fazer com que os ecossistemas deixem de ter as suas grandes migrações isso significa a extinção em massa da biodiversidade Então as mudanças climáticas são apenas falando muito rapidamente tem alguns dos principais impactos negativos das mudanças climáticas mas nós temos que pensar seriamente nisso Principalmente agora que os Estados Unidos está criando essa dificuldade em relação ao protocolo de Kyoto Professor Então o que o senhor vê como uma alternativa saudável por exemplo para resolver esse problema da energia eu acho que é a curto prazo nós temos que usar esse gás que está disponível e não há dúvida que é melhor usar esse gado que usar o preto queimar petróleo por exemplo Então esse gasto ele tem o seu lugar mas nós temos também que utilizar e procurar utilizar maiores escalas sistemas fotovoltaicos energia elétrica derivada da luz solar produzida através de células fotovoltaicas nós temos que utilizar energia eólica inclusive recentemente tive ocasião de ver essa utilização já empena em pleno uso lá no Estado do Ceará perto de umas praias lá com uma tecnologia europeia que está bastante desenvolvida e nós temos também que pensar numa coisa que pode parecer até estranha que a gente esteja pensando nela porque se trata de um tipo de energia nuclear mas não é nuclear que hoje se utiliza aqui no planeta que é uma energia perigosa que a energia da fissão nuclear e que usa com combustível básico urânio se trata da energia nuclear que é produzida igual aqui é produzido na superfície do sol se trata da fusão nuclear a fusão nuclear já está sendo objeto de Pesquisas o mundo já gasta alguns Bilhões de Dólares por ano em pesquisas da fusão nuclear já há um pequeno grupo na USP pensando nesse assunto já há um pequeno grupo no Instituto de Pesquisas espaciais São José dos Campos também pensando nesse assunto e mas não é coisa imediata é coisa para Talvez daqui a 20 ou 30 anos mas o mais difícil até já foi conseguido ou seja produzir na superfície da Terra em plasmas contidos por Campos magnéticos temperaturas até 100 milhões de graus quando a temperatura da superfície do Sol é muito menor aqui nas nossas condições do planeta nós teríamos que usar a temperaturas mais altas ainda que as superfície do planeta então há dificuldades técnicas se gasta mais energia para produzir no momento esse tipo de energia que utiliza isótopos de hidrogênio do que a energia que ele produz no momento isso em caráter experimental mas dentro de 20 30 anos acredita-se que essa energia já estaria disponível e larga escala e ela é muito pouco poluente os órfos de hidrogênio necessário o deutero e o triste ou são bastante abundâncias do planeta ela não tem nenhum perigo de explodir digamos assim durante o seu manejo porque gostaria de ligar o equipamento ela não produz materiais radioativos a não materiais radioativos de paredes de edifícios coisas assim com radioatividade de 20 ou 30 anos que é bastante baixa muito baixa em relação a urânio e outros e outros combustíveis nucleares enfim nós temos que pensar em várias dessas alternativas porque o essencial para o futuro da humanidade será substituir o carbono e provavelmente usar o hidrogênio com o combustível que a combustão de hidrogênio dos água bom professor então a gente volta daqui a pouco essa discussão porque os debatedores aqui do Rio parece que não concorda com as opiniões do Senhor vamos fazer agora um pequeno intervalo daqui a dois minutos nós voltamos também para mostrar como outros países estão enfrentando o problema do racionamento de energia [Música] 10:54 Nós voltamos com o nosso debate sobre a crise no setor de energia elétrica você pode participar do nosso debate com perguntas e sugestões pelo telefone os números são zero o código da operadora 21 que é o código do Rio de Janeiro 5403577 ou 5403578 ainda pela internet nosso endereço é em cima da hora@ rede globo.com.br bom o secretário Estadual de energia e Indústria naval e petróleo do Rio vai ter que deixar o nosso debate ele estava aqui desde o início mas por favor secretário as suas considerações finais Então primeiramente essa mesa que nós estamos fazendo aqui Provavelmente nós estamos colaborando profundamente com debate às claras e talvez eu não vejo nos últimos meses um debate Tão Profundo como tá acontecendo na Globo nos últimos dias eu acredito que se esse debate não tivesse um sub promovido a mais tempo nós não teríamos tido esse problema é o processo foi conduzido de maneira bastante hermética numa caixa preta as pessoas negando uma realidade uma realidade a técnica que você mostrava por números eu acho que talvez o momento de nós tentarmos de alguma maneira compensar e nos unirmos para que esse problema não venha acontecer eu concordo com o professor de São Paulo com algumas medidas podem ser pensados no médio no longo prazo agora a situação concreta que no curto prazo nós podemos ter uma grave crise energética no país então é fundamental que nós nos unamos queremos qualquer bandeira ideológica ou Bandeira partidária para evitar o racionamento volto falar só o debate é Positivo pelo ser um debate é claro acho Claras mas é muito negativo no nível de credibilidade do país posterior nós mostramos os investidores no exterior que vieram pro país Olha você não vai ter problema desse sumo básico que a energia de grandes autoridades federais colocaram esse problema não aconteceria agora logicamente tá botando a culpa não são preto São Pedro deu uma colaboração Talvez esse ano colaboração pontual mas o processo é um processo estrutural Então nós vamos buscar uma saída e por isso que nós apresentamos esse conjunto sugestões dos nos comentários e não tenho a mínima dúvida Como como o ministro chibal colocou aqui temos que começar a imediatamente o que o que nós fizemos agora vai evitar que você tenha uma ação de grande impacto na frente quanto mais demoremos maior vai ser o impacto que a sociedade vai ter então eu posso dessas estão de parabéns aí por esse debate ficamos bastante felizes ele está acontecendo pena que ele não tá acontecendo há mais tempo de maneira tão transparente com outros atores Ok muito obrigada secretário Estadual de energia e Indústria naval e petróleo do Rio de Janeiro Wagner Victor vai ter que deixar o nosso debate infelizmente muito obrigada secretária bom vamos ver agora a situação nos Estados Unidos onde a crise de energia que atinge o extrato da Califórnia da Califórnia mostra que a privatização nem sempre resolve os problemas de abastecimento quem explica é o correspondente em Nova York Jorge Pontual a média de interrupção nas operações é de 60 dias mas o tempo foi reduzido para 45 por causa do Estado crítico das hidrelétricas [Música] bom e vamos voltar agora a São Paulo então com a mesma discussão a gente na verdade rodamos um outro VT a reportagem errada daqui a pouco então a reportagem sobre o problema nos Estados Unidos eu gostaria de chamar de novo Professor Paulo Nogueira em São Paulo a gente falou aqui Professor sobre usina nuclear O senhor já demonstrou aí que não é a favor é claro normalmente ambientalistas não são e também sobre as pequenas centrais hidrelétricas que enfrentam alguns problemas com barreiras do Ibama Qual é a sua opinião sobre isso bom em relação a problema licenciamento ambiental eu quero dizer o seguinte as hidrelétricas Elas têm um aspecto bastante interessante são aspecto ambiental porque é uma energia limpa no seu uso mas quando se constrói uma hidrelétrica a grandes áreas de florestas são destruídos e para que isso não ficasse assim sem nenhuma compensação o CONAMA eu sou membro do Conselho Nacional do meio ambiente onde representa o acesso Atlântica o CONAMA há tempos atrás aprovou a proposta de que as hidrelétricas teriam que dar uma compensação ecológica pelas florestas que destroem e essa compensação lógica consiste no emprego de cerca de no mínimo meio por cento do custo do empreendimento da hidrelétrica para a compra de uma área ou de mais de uma área para instalar lá unidades de conservação ou seja parques Estações ecológicas E outras unidades outros tipos de unidades de conservação e isso já vinha sendo feito essa redução do coronavíncia sendo obedecida e recentemente se tornou lei através da lei que instituiu o Sistema Nacional de unidades de conservação quando se construiu a hidrelétrica de Ceará da mesa por exemplo o estado de Goiás recebeu uma indenização que permitiu a ele instalar uma série de unidades de conservação e também fazer com que pudesse melhorar as unidades de conservação da existência então a produção elétrica ela contribui bastante para que haja digamos assim essa compensação ambiental e também o emprego do gás o gasoduto por exemplo também pagou está pagando uma compensação ambiental essas comperações ambientais Elas têm uma importância muito grande para nós que lidamos com o meio ambiente porque nós estamos no fundo convencidos de que quando destruição das florestas que ocorre em grandes áreas o que realmente vai sobrar para gerações futuras são as florestas que estarão protegidas nas unidades de conservação porque ali Elas terão uma proteção muito especial isso a gente nota claramente em todo lugar mesmo com as deficiências das nossas atuais unidades de conservação elas já tem uma condição ambiental muito melhor do que as áreas vizinhas Bom isso de uma maneira geral agora em relação as usinas nucleares nós achamos que a área ambiental acha sinceramente que as únicas energias nucleares que são aceitáveis são as que irão no futuro que não existem ainda hoje produzir a fusão nuclear é que é o tipo de energia igual ao que é produzida na superfície do sol e eu fiz parte da comissão bruto das Nações Unidas que tratou dos assuntos relacionados com desenvolvimento e meio ambiente e na última reunião Nossa endócrino no Japão nós tivemos um problema bastante difícil porque nós tínhamos que nos pronunciar sobre as usinas nucleares que são nuclear que são os que hoje existem aqui na parte da terra e lá no Japão havia uma série de usinas e que são nuclear então benefícios do desenvolvimento eu acho que você tava erradamente a existência dessas usinas de pistão nuclear como aqueles que eram contra nós conseguimos um acordo o seguinte sentido de que hoje a produção de energia nuclear não é satisfatória ponto de vista ambiental mas que no futuro poderá ser pensantes na fusão nuclear bom Agora sim vamos acompanhar então a reportagem que mostra aqui nos Estados Unidos a crise de energia que atinge o estado da Califórnia mostra que a privatização nem sempre resolve os problemas de abastecimento quem explica é o correspondente em Nova York Jorge pontual a crise de energia da Califórnia desmente a tese de que o mercado sozinho resolve tudo há cinco anos a Califórnia decidiu liberar o mercado de energia no estado as duas empresas distribuidoras de energia ambas privadas foram obrigadas a comprar dos fornecedores a preço de mercado A ideia era que a livre competição faria os preços caírem no início deu certo os preços desceram mas isso desestimulou a construção de novas usinas no ano passado as empresas que fornecem energia quase todas baseadas no Texas manipularam o mercado restringiram o fornecimento e agiram como um Cartel empurrando os preços para cima o preço do quilowatt triplicou as duas distribuidoras da Califórnia proibidas de repassar os aumentos para os consumidores ficaram à beira da Falência juntas devem 14 bilhões de dólares sem dinheiro pararam de comprar energia e os blackouts começaram Em janeiro deste ano o novo presidente George W Bush lavou as mãos o governo federal poderia impor um limite no preço da energia vendido pelos fornecedores seria a única solução mas Bush é contra entregue a própria sorte a Califórnia decidiu esta semana aumentar as tarifas de energia elétrica em quarenta por cento a decisão é de uma comissão independente o governador Green Davis é contra mas o governo estadual está de mãos atadas não tem controle sobre o Mercado o aumento das tarifas deixou os consumidores Furiosos mas não resolve a crise uma pequena parte do que as distribuidoras precisam para escapar da insolvência o verão está chegando e os blackouts vão aumentar a indústria e agricultura da Califórnia estão ameaçadas e não há nenhuma luz no fim do túnel e na grã-bretanha o serviços de água e energia estão nas mãos da iniciativa privada o correspondente da Globo News em Londres já de Oliveira explica que cada setor seguiu um modelo diferente de privatização os dois serviços foram privatizados mas enquanto o setor de energia tem hoje várias empresas que disputam o fornecimento de mais de 48.000 megawatts Diários água é um negócio de 11 companhias que atua em territórios delimitados o consumidor que não estiver satisfeito com a sua companhia não tem outra alternativa o regime de tarifas é fiscalizado pelo governo que já impôs reduções no valor das contas calculadas à base da escala de lucros das empresas as companhias de água enfrentam o problema das perdas e apesar da Renovação das tubulações continuam ocorrendo além disso a maioria das casas não dispõe de hidrômetros o preço da água estabelecido por um valor básico os críticos desse sistema acham que hidrômetros levariam os consumidores a ser mais cuidadosos evitando desperdícios houve restrições em duas ocasiões quando verão foi intenso e com poucas chuvas e quem tinha Jardim foi proibido de regá-los no caso da eletricidade o último grande questionamento foi em 1974 quando os mineiros de carvão entraram em greve Deixando as usinas funcionando precáriamente hoje isso já não acontece mais porque as usinas não são movidas a carvão e sim a combustível líquido que vem das imensas reservas de petróleo do Mar do Norte uma parte da rede nacional de energia elétrica é fornecida por usina S nucleares e aqui no Brasil a privatização é um caminho mesmo porque parece que lá fora não tá dando muito certo é uma questão de política nacional então é uma questão que o governo dentro do seu pensamento político econômico tem que conceituar se o governo vai ser um agente Empresarial ou se pelo contrário ele vai ser um ente de supervisão de controle de regulamentação e deixar que a iniciativa privada seja a grande promotora do desenvolvimento das ações de natureza práticas e econômicas e que levem Avante as necessidades do mercado brasileiro Então nós vamos Esses são política não é uma decisão específica deste daquele setor agora o que aconteceu no setor da energia é dentro dessa política Geral de privatização que tem um fundamento fiscal muito sério da necessidade do Brasil superar suas dificuldades de natureza Econômica financeiras e cambial para poder ter condições de crescimento futuro dentro desse contexto o setor de energia elétrica teve que ser privatizado dentro de um processo que foi muito difícil muito penoso E é difícil em todo em todo mundo ele não tem uma facilidade natural das outras setores pesados privatizar uma um setor siderurgia por exemplo muito fácil você privativo as empresas Siderúrgicas se houver problemas importados se o se você tiver uma dificuldade um determinado tipo de Aço importa que tipo de aço e exposto que você produz já na energia elétrica não é uma propriamente uma commodity energia elétrica se é um produto é um produto sui generis com características especiais ele é produzido no momento que é consumido é consumido no momento em que é produzido ele tem que ser transportado ele não é identificado eu não sei se neste momento a energia que está aqui nessa televisão vem de que Usina ela não tem carimbo de procedência ela vem do sistema que o sistema é esse é um sistema Nacional integrado o Brasil é o único país do mundo que funciona dentro de um todo integrado por linhas de transmissão que vão nos termos Norte extremo sul do leste ou oeste ela é você hoje pode até imaginar que você está recebendo energia na usina de arjona em Campo Grande no no Mato Grosso Então esse conceito de privatização da energia teve um problema que é o reputo muito sério a não definição da responsabilidade final porque nós tivemos todo um mecanismo de privatização muito bem concebido até com sofisticado e que foi sendo levado Avante razoavelmente bem é lento mesmo mas que teve um problema complicado ligado a indefinição da responsabilidade final e na hora em que falta energia de quem é o responsável acaba sendo o governo e quem sofre é o consumido nós sabemos de dois lados de que o sofredor eu consumidor e de outro lado quem tem que no final de contas prover alguma coisa é aliás você viu aí o Dr José Alves Melo Franco da Anel dizendo as providências que anel tá tomando para fazer isso para fazer aquilo então ele governo porque anel é o governo anel Eletropaulo é bem governo operador de sistema não é governo anel é governo ele está dizendo que Como o governo tá tomando está mesmo apenas essas providências têm que ser mensuradas dentro do período de maturação dela ele tá agora fazendo licitações e deve continuar fazendo e a pessoa não esquecer que eu vou constituída por muito pouco tempo tem pessoal ainda em treinamento tá ainda contratando o pessoal novo ela é o que tá fazendo é muito Vamos ler parabéns a ele bom galera fazer uma mensagem de crédito drábido os seus colaboradores anel tá fazendo um bom trabalho o governo tá fazendo um bom trabalho tem muita ideia boa ideia do gás é boa a ideia de utilização de reservas energéticas por todo o país é boa o problema todo estado é o seguinte nós estamos com um problema de daqui a um mês temos um problema daqui um ano e tem um problema daqui a 10 anos então nós temos que ver o que que vamos fazer daqui um mês o que que entra em serviço garantidamente para dar uma melhoria nas nossas condições daqui um mês eu não vejo outra coisa não é o terceiro circuito de Ivaiporã Tijuco Preto e a superação desse transformador ucraniano que em uma hora foi comprado e que está queimado agora é preciso operacionalizar as empresas responsáveis que a ação de governo e que na no AFAM de privatizar elas ficaram estimuladas Quais são os problemas que nós temos hoje pela frente são aqueles causados pela inibição de Furnas como empresa estatal que não teve a liberdade de ação necessária para construir o circuito terceiro circuito a tempo de substituir Por que que esse transformador foi o craniano pelo menor preço porque tinha que ser licitação pública né então a uma empresa de governo não pode investir sua caixa porque tem que estar com investimento no orçamento da União Então você tem uma situação estranhíssima no dia de hoje você tem Furnas com caixa alta Eletrobras com caixa alta e uma necessidade desesperada de financiamento de meios e modos de superar a crise e sem uma disponibilização de recursos nós não vamos conseguir fazer essa essa Superação do futebol e acaba de chegar aqui acabou de chegar informações recentes sobre a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e piorou ainda mais a situação dos reservatórios da região Sudeste do país a informações são da agência Globo em tempo real o presidente do operador Nacional do sistema elétrico Mário Santos explicou há pouco que para que os reservatórios atingissem o nível de 49% considerado seguro pro funcionamento do sistema seria necessário chover 120% Acima da Média histórica dessa época do ano até a semana passada a necessidade era de 110% Acima da média e o problema também existe na região Nordeste que está com os reservatórios em nível preocupantes e corre risco de enfrentar problemas no abastecimento de energia quer dizer situação continua piorando bom E quanto a isso tem aqui uma pergunta para o senhor José Alves de Melo Franco é do Gilson Guimarães de Iguaçu e Igaraçu do Tietê de São Paulo Ele gostaria de saber do Senhor quais são os tipos de energia alternativas disponíveis e quais são os investimentos do governo brasileiro principalmente na região nordeste antes de responder esse tele ouvinte Eu gostaria de acrescentar a alguma coisa sobre a reestruturação do setor elétrico realmente vimos duas reportagens de dois modelos que são diferentes modelo que foi implantado na Califórnia e o modelo que foi implantado na Inglaterra o que vemos hoje na Califórnia foi alguns procedimentos que não que são completamente diferentes do que estamos que estabelecemos na regulamentação do país do Brasil que foi a proibição das empresas concessionárias de distribuição de se fazer contratos de longo prazo e aí ficarem expostas a um preço de um mercado de curto prazo que teve variações muito grandes e o controle de geração por alguns poucos geradores isso não acontecerá no Brasil a regulamentação do Brasil é completamente diversa dessa teria nós temos as concessionárias de distribuição elas são responsáveis pelo atendimento da sua carga elas receberam o direitos com os contratos de concessão e mais também deveres dentro desses deveres está a elaboração de contratos de longo prazo que irá que irão viabilizar a geração no país muito diferente do caso da Califórnia Além do mais eu quero voltar um ponto que o secretário colocou muito muito adequadamente na sua fala final nós estamos trabalhando num plano de ação para evitar racionamento temos uma série de medidas de aumentos pontuais de geração tanto no sudeste como no Nordeste e temos algumas medidas do lado de controle da oferta demanda hoje temos um anel sendo realizado uma reunião com grandes associações de consumidores industriais que poderão dar uma contribuição muito grande nesse processo combatendo o desperdício que ainda existe na industrial e colocando a disposição do setor elétrico geração que existem nessas grandes indústrias que ficam paralisadas como reserva dessas indústrias a gente está fazendo uma grande negociação com esses consumidores mostrando a situação conjuntural crítica de chuvas e pedindo essa colaboração e temos tido um resultado muito satisfatório do engajamento de todas toda essa classe tanto de grandes consumidores grandes industriais e também de governos de estado e vamos começar até dando o próprio exemplo a gente no começo aí da reportagem uma série de prédios públicos que tem um grande desperdício de energia a semana deve sair uma deliberação do governo federal estabelecendo metas de redução de consumo Além disso solicitamos aos consumidores que se engagem nessa nesse plano de combate o desperdício de energia a dona de casa aos adolescentes aos jovens que não não tiveram um hábito durante as suas vidas de apagar aquela luz que que não tem ninguém num cômodo pagar a televisão são atos simples que podem ser feitas dentro de casa que terão um reflexo de redução do consumo necessário para que a gente possa passar esse momento conjuntural já que estruturalmente entendemos que a modelagem colocada no Brasil os reflexos que nós já temos investimentos já de como eu comentei o ano passado a entrada de novos 5.000 watts saímos um estado de 23 usinas paralisadas em 94 para usinas hoje é dessas 23 15 operando colocando 7.500 negócios algo de ideia em torno de 10 milhões de dólares de investimento feito dois terços pela iniciativa privada então acreditamos nesse processo este ano estamos licitando vendendo no leilão da Bolsa de Valores uma série de usinas hidrelétricas já vendemos o ano passado um sucesso enorme nesse leilão e a os investidores estão acreditando no país não precisamos que a nossa que os nossos consumidores também acredito e nos ajude nesse momento conjuntural já que estruturalmente está garantido o atendimento de energia elétrica o crescimento do país nos ajude nessa conjuntura de chuvas muito abaixo da Média seca durante o período chuvoso economizando energia e aí esse televídeo eu digo no nordeste temos uma grande capacidade de geração e energia eólicas algumas usinas do Ceará e teremos e teremos todo um estudo de implantação de energia eólica energia limpa que irá ajudar também a resolver esse problema de geração Ok antes das considerações eu gostaria de passar para o senhor duas perguntas de assinantes preocupados com o mesmo assunto mas que fazem a pergunta de maneiras de maneira diferente a primeira de Roberto Brandão de Campinas do Rio de Janeiro quer saber a mesma coisa a mesma pergunta o seguinte se houver racionamento de energia as contas de luz vão ser reduzidas é veja nós sempre estamos neste desafio extraordinário que é definir as tarifas ao consumidor final Porque devemos Desde da criação da Anel estabelecer com o equilíbrio uma tarifa adequada que remunera os investimentos e que também sejam Ótica para o consumidor nós já vivemos no passado essas obras para realizadas mostram isso que controle de inflação por redução tarifária elétrico levou a falta de investimentos no setor e trouxe e trouxe prejuízo para a sociedade Então agora temos adequadas e fique tranquilo o nosso o nosso consumidor de Campinas que as tarifas ao consumidor final elas são reguladas estão reguladas em níveis adequados nós não estamos trabalhando com hipótese de relacionamento achamos que com as medidas que estamos tomando antecipadamente agora esse mês será possível com a participação de consumidores industriais com a participação da sociedade evitar esse evento do racionamento então não estamos pensando em rest é o consumo da da nossa consumidora lá na sua conta de luz mas fazemos um alerta para ela cada luz que ela pagar um pouco uma pouco de controle nos hábitos de uso da energia traz vem benefícios do Consumidor Porque a luz que a gente apaga dentro de casa que nos que não está sendo utilizado é uma luz que ela não vai pagar na sua conta de luz então isso também traz benefício para consumidor e as tarifas elas são controladas elas não estão vinculadas a essas conjunturas de curto prazo temos contratos de concessão elas estamos cumprindo realmente os contratos de concessão reajustando as tarifas dentro dos contratos e no ano de 2003 grande parte dessas tarefas serão revisadas quando a pro dutividade aumenta a produtividade desse setor será repassado para o consumidor em termos de redução já tivemos isso no Espírito Santo nós já reduzimos do Espírito Santo em 3,4% e todo esse processo de revisão que é repasse da produtividade das empresas no setor elétrico serão repassados então nós trabalhamos a média longo prazo com reduções tarifárias não com aumento tarifários ok nós agradecemos então a participação do senhor José Alves de Melo Franco ele quer superintendente de regulação do serviço de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica Muito obrigado pela sua presença bom e agora vamos a São Paulo com o professor Paulo Nogueira Neto professor para suas considerações finais Eu gostaria que o seu comentasse aqui a participação do Luiz Oscar Viana do Rio ele diz o seguinte ele acha que um dos grandes pecados foi o de mexer nas matrizes energéticas Qual a sua opinião sobre essa participação eu não entendi bem a pergunta ele ele diz o seguinte ele acha que um dos grandes esquecimentos em toda essa discussão foi o de não mexer nas matrizes energéticas ou seja um dos maiores pecados foi o de mexer nessas matrizes Bom eu acho que no momento realmente não se deve mexer nas matrizes existentes porque isso traria uma crise enorme né agora nós precisamos sempre pensar em termos do futuro do longo prazo médio prazo longo prazo e no Médio prazo longo prazo certamente nós teremos que mexer nas matrizes energéticas ou seja procurar obter energia de uma maneira mais limpa Inclusive eu tava me referindo a comissão bruta quando nós tivermos Japão quando nós dissemos que energia lá não era aceitável nós não dissemos que essa palavra assim tão brusca né Nós dissemos fizemos uma série de restrições dizendo que era uma coisa que não era satisfatório e tal com cuidado para não ofender digamos assim o país que estava nos hospedando Mas deixamos bem claro que a energia nuclear era só seria aceitável se ela fosse profundamente modificada e essa modificação profunda consiste na utilização da fusão nuclear que esperamos isso no termo certeza em relação ao futuro evidentemente poderá vir até antes disso mas é possível que 20 ou 30 anos devido às quantias que já estão sendo utilizadas devido ao estágio atual dessas pesquisas podemos fazer um cálculo que na ordem de 20 a 30 anos essa energia estaria disponível e essa será digamos assim a grande saída do mundo para fazer com que o hidrogênio possa ser utilizado como combustível também a utilização do hidrogênio não é fácil ter uma série de problemas difíceis mas é o único combustível que a gente enxerga que seja possível utilizar em larga escala no futuro o que agradecemos a participação do Professor Paulo Nogueira Neto que é professor titular da USP vice-presidente da fundação SOS Mata Atlântica muito obrigada Professor finais da realmente pra gente escapar do relacionamento de energia ou é inevitável a gente tem que contar aí um pouco ajuda dos céus né e as soluções emergenciais vão ser colocadas o pessoal técnico do NS da Anel eu conheço muitos dele trabalhamos 20 anos juntos aí são pessoas do mais alto gabarito mas é Sombrio Horizonte que a gente tem que se preocupar com isso agora com essa crise momentânea e entender que energia insumo básico a gente tem que investir em energia o governo tem que fazer a parte dele via anel licitar mais conceder fomentar induzir alguma coisa mais do que está sendo feito para que esse quadro não se repita no futuro Eu acredito na Nossa vocação hidrelétrica quer dizer o Brasil tem um potencial na Amazônia Fantástico que hoje em dia a gente tem tecnologia para trazer essa energia para os grandes centros consumidores é mais caro é mas é a última alternativa tanto quanto a fusão nuclear e outras formas de eólica e a gente acreditar na matriz hidrelétrica com complementação térmica isso é fundamental com gás que é para a gente poder passar por essas sazonalidades esse período escrito e conscientizar basicamente cada um de nós como consumidor e nós aqui de alguma maneira formamos alguma opinião conscientes ao consumidor que não adianta mais ficar na esperança de que o governo é milagroso vai resolver tudo mas sobre o plano de contingência que está sendo discutido é um plano horrível como todo remédio mas se não houver jeito ele vai ter que ser aplicado agora a gente tem que se conscientizar cada um de nós individualmente como consumidores que nós temos que fazer alguma coisa para isso quer dizer uma lâmpada de 100 watts que você desliga em casa já é uma colaboração cada efeito multiplicativo racionalizar o consumo usar equipamentos mais modernos que tenham eficiência energética isso tudo é um conjunto cada uma dessas medidas isoladas também não resolve nada agora o somatório dessas medidas pode fazer a gente passar com menos sofrimento por essa crise que você é vizinha aí e não deixar ela repetindo o futuro que é o mais importante disso tudo agora Dr Mauro de Tibau para suas considerações finais gostaria que o senhor também comentasse aqui a participação do Marcelo Vieira do Rio de Janeiro que ele disse que com o racionamento Será que isso não prejudicaria a economia do país as empresas saíram prejudicadas se relacionamentos é cortar circuito que é um conceito final que quando não tem outra solução o circuito vai ser cortado e tem que para ordenar esse corte tem que fazer um mecanismo de cíclico de corte de circuitos se isto é relacionamento ou então você vai ser prejudicada e vai haver muita consequência desse prejuízo perda de produção perda de arrecadação fiscal e perda de mercado de trabalho agora o que está claro não tá dúvida nenhuma é que se essas medidas de precaução forem adotadas efetivamente a partir de agora e como é a posição do fio já de que essas medidas sejam de todos não apenas da indústria mesmo porque a indústria no Brasil é 45% do consumo no estado do Rio de Janeiro não chega a 30% querer jogar em cima de 30% a totalidade do consumo vai parar toda Então tem que ser um esforço conjunto de conscientização de todo o mercado consumidor de energia e a pessoa não esquecer que iluminação a energia comercial é um grande consumidor Shopping Center etc todo mundo tem que colaborar nesse sentido e essa colaboração for não só incentivada mas cobrada a ver uma fiscalização desse mecanismo nós podemos administrar essa carência até vir o próximo período de chuvas e aí então ficou apelo final que as preocupações não cessem porque veio o próximo período de chuva porque do contrário nós vamos fazer esse programa eu confesso que eu não sei quantos anos eu não vou poder participar Doutor Mauro Tibau que é integrante do Conselho de energia da firjan participou também do nosso debate logo no começo o secretário Estadual de energia indústria naval e petróleo do Rio Wagner Victor em São Paulo tivemos a participação do Professor Nogueira é Paulo Nogueira Neto que é professor vice-presidente da fundação SOS Mata Atlântica em Brasília tivemos a participação do superintendente de regulação dos serviços de geração da ANEL Agência Nacional de Energia Elétrica senhor José Alves de Melo Franco E também tivemos a participação do professor Arthur Ataíde Pinheiro que é professor da faculdade de engenharia da UERJ muito obrigada aos senhores pelos esclarecimentos pela participação aqui com a gente bom agora 11 horas e 30 minutos horário de Brasília assista a seguir ao programa arquivo Enya a próxima Edição em cima da hora começa ao meio-dia até a próxima
Estado de conservação
RuimEstado de Conservação
Créditos
Acervo Memória da Eletricidade